terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O nosso pranto é para lembrar que ...


Animação em vídeo, para ser mais exata. 

O filme brasileiro Faroeste: um autêntico western, de Wesley Rodrigues conta a história de um urubu chamado Maverick que, ao nascer, vê sua família ser vitimada pela violência ainda bebê. 

Depois de crescido, ele se torna líder de uma gangue, um “fora-da-lei”, espalhando pavor por onde passa. 

O filme fez tanto sucesso, que foi eleito pelo júri profissional o melhor curta brasileiro de 2013 no Festival Anima Mundi. Este é o primeiro premio que o goiano Wesley vence com um filme, depois de já ter concorrido com o filme Marionetes, em 2006. 

O diretor do desenho conta que a ideia para o personagem principal surgiu das suas lembranças de infância. 

Quando pequeno, caminhava debaixo de um sol muito forte e observava olhando para cima, ao longe, os urubus sobrevoando; sempre imaginando o que eles avistavam. 

A animação foi desenvolvida em 2D digital que Wesley prefere, com cor direta, sem o traço, “dando personalidade ao curta”, ele explica. 

Confira: 




Ficha técnica:
Diretor: Wesley Rodrigues
Roteiro: Wesley Rodrigues
Produtor: Márcia Deretti
Produção Executiva: Márcia Deretti, Márcio Júnior
Direção de Produção: Márcia Deretti, Márcio Júnior
Diretor de Fotografia: Wesley Rodrigues
Direção de Arte: Wesley Rodrigues
Trilha Sonora: Dênio De Paula
Direção de Som: Thiago Camargo
Animação: Wesley Rodrigues
Edição: Wesley Rodrigues, Márcio Júnior, Márcia Deretti
Edição de Som: Thiago Carmargo (Mandra Filmes), Thiago Camargo
Elenco: Sandro Freitas, Wesley Rodrigues, Éverson Cândido, Thiago Moura
Produtora: Armoria Studio, MMarte Produções
Agente Comercial: Márcia Deretti





Por que nos voltamos para organizações sem fins lucrativos, ONGs e governos para solucionar os maiores problemas da sociedade? 

Michael Porter admite que, como professor de administração, é suspeito para discutir o assunto, mas deseja que você escute seus argumentos sobre deixar empresas tentarem resolver problemas enormes como mudanças climáticas e acesso à água. 

Por quê? 

Porque quando empresas solucionam um problema, elas têm lucro - o que permite que a solução cresça. 






Martha Gabriel, autora do best seller Marketing na 
Era Digital elenca as macro e microtendências para o mercado 
no próximo ano. Modismos nem sempre se confirmam

O cenário do Marketing Digital para 2014 é de incertezas. Com mudanças cada vez mais rápidas e novas ferramentas e negócios surgindo a cada dia, o Marketing precisará de criatividade e um pouco de improviso para se adaptar aos cenários que se apresentarão.

Enquanto algumas tendências acontecem muito rapidamente, outras podem levar anos para se consolidar. Isso exige que as marcas tenham capacidade para se adaptar, ao mesmo tempo em que se preparam para ondas de inovação que não têm hora certa para acontecer.

"Existem várias coisas que vão acontecer, mas não podemos afirmar se será em 2014 ou 2015, por exemplo. Quem está antenado a todas essas ideias estará melhor preparado quando elas se concretizarem", explica Martha Gabriel, autora do best seller Marketing na Era Digital, em entrevista à TV Mundo do Marketing.

Nas redes sociais, haverá uma maior fragmentação de plataformas, a exemplo do que acontece em outras mídias. Outro ponto que deve ter maior destaque é a integração com o mobile e com recursos de realidade aumentada. "O Brasil já começou a ser mobile em 2011, mas aquilo ainda era a ponta do iceberg. Hoje o cenário está mudando, pois as bandas de acesso estão melhores, há uma cultura maior de uso de aplicativos, ou seja, no geral há um grande amadurecimento deste mercado e isso gera novas oportunidade", afirma Martha.

Seguindo o mobile, haverá um fortalecimento da data economy, ou economia dos dados, que envolve big data, ferramentas de segmentação e data mining, por exemplo. "Temos visto um grande aumento da oferta de ferramentas e serviços para a programação no Marketing. O tempo real será cada vez mais importante. Isso muda até mesmo o comportamento das pessoas, que já não conseguem mais tempo para pensar no passado ou no futuro. O presente se tornou muito denso, todos estão sobrecarregados de informação e isso abre espaço para negócios baseados na economia criativa, por exemplo", conta. 

Empresas vão amadurecer o colaborativismo
As plataformas colaborativas e baseadas em crowdsourcing devem ganhar mais espaço no próximo ano. 

Mas será necessário um amadurecimento por parte das marcas, que precisam criar modelos mais profissionais e que utilizem a força social das novas tecnologias para engajar os seus consumidores e fãs. 

"Outra tendência que percebo claramente é a sustentabilidade. Ela é um reflexo direto dos outros pontos que elencamos e está cada vez mais forte. Precisamos cuidar do planeta e da espécie humana, o que cria novos formatos como consumo compartilhado, ou mesmo a ideia de asset light, que indica que as pessoas terão cada vez menos bens físicos, pois praticamente tudo estará no formato digital", explica.

Cada uma das macro tendências se desdobra em dezenas de outras menores.

E quanto mais estas áreas estão interligadas, mais o cenário se torna complexo, exigindo novos conhecimentos e habilidade. 

"Quanto mais complexo é um cenário, mais sofisticadas são as necessidades em termos de pessoas para lidar com ele, e mais dependemos uns dos outros. Por isso as grandes características da era digital são a colaboração e multidisciplinaridade. E não colaboramos porque somos bonzinhos, mas por uma questão de sobrevivência", comenta Martha, em entrevista à TV Mundo do Marketing. 

Fonte: Mundo do Marketing





o
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) baseados na Pnad 2012 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) mostram que o número de jovens de 15 a 29 anos que não estudava nem trabalhava chegou a 9,6 milhões no país no ano passado, isto é, uma em cada cinco pessoas da respectiva faixa etária.

O número - que representa 19,6% da população de 15 a 29 anos - é maior do que a população do Estado de Pernambuco, que, de acordo com o Censo 2010, era de 8,7 milhões de pessoas. Na comparação com 2002, quando 20,2% dos jovens nessa faixa etária não estudavam e não trabalhavam, houve leve redução: 0,6 ponto percentual.

A Pnad é uma pesquisa feita anualmente pelo IBGE, exceto nos anos em que há Censo. No ano passado, a pesquisa foi realizada em 147 mil domicílios, e 363 mil pessoas foram entrevistadas. Há margem de erro, mas ela varia de acordo com o tamanho da amostra para cada dado pesquisado.


De acordo com a pesquisa "Síntese de Indicadores Sociais", a maioria dos que formam a geração "nem-nem" (nem estuda nem trabalha) é de mulheres: 70,3%. A incidência é maior no subgrupo formado pelas pessoas de 25 a 29 anos, onde as mulheres representavam 76,9%.

Já entre os jovens de 15 a 17 anos, a distribuição é mais equilibrada: 59,6% das pessoas que responderam que não estudavam nem trabalhavam eram mulheres. No subgrupo de 18 a 24 anos, por sua vez, as mulheres representavam 68%. Entre essas jovens,  58,4% já tinham pelo menos um filho, e 41% declararam que não eram mães. 

Considerando apenas as mulheres que já haviam dado à luz pelo menos uma vez, o número de pessoas que não estudava nem trabalhava também era maior no subgrupo de 25 a 29 anos (74,1%).


"A gente não tinha feito essa conta antes. (...) Começamos a ver pelos grupos de idade, e vimos que há uma relação muito forte entre não estar estudando e trabalhando com a questão da maternidade. Não queremos dizer que isso é a causa", afirmou a coordenadora da pesquisa, Ana Lúcia Saboia. "Não podemos falar da relação de causalidade, e sim de uma relação estreita. Entre as pessoas mais pobres, o acesso à escola é menor. Não estou dizendo que isso é a causa, mas há uma relação bastante direta."

A Síntese de Indicadores Sociais revela, no entanto, que houve uma diminuição no índice de mulheres que não estudavam nem trabalhavam em um período de dez anos. Em 2002, as mulheres representavam 72,3% da geração "nem-nem" --consequentemente, houve crescimento de dois pontos percentuais no número de homens em tal situação, no mesmo período.

As estatísticas mostram ainda que a maioria dos jovens "nem-nem" tinha ensino médio completo (38,6%), sendo a maior parte no subgrupo de 18 a 24 anos (43,2%). Apenas 5,6% desses jovens possuíam ensino superior (completo ou incompleto), e 32,4% representavam aqueles que não concluíram o ensino fundamental.

"Eu não gostaria de dizer que essas pessoas que não estão estudando ou trabalhando são ociosas ou um bando de inúteis. É uma situação momentânea que pode acontecer. De qualquer maneira, a gente tem que prestar atenção", disse Ana Lúcia. "Em princípio, de 15 a 17 e de 18 a 24 anos, não dá para não estar estudante nem trabalhando. É um motivo de preocupação."

Segundo o IBGE, enquanto 19,% dos jovens de 15 a 29 anos não trabalham nem estudam, 45,2% somente trabalham, 13,6% trabalham e estudam e 21,6% estudam apenas.

Intercâmbio
A reportagem do UOL entrevistou dois jovens que estão atualmente sem estudar e sem trabalhar: o carioca Danilo Sampaio, 23, e o gaúcho João Pedro Monteiro, 21. Ambos passam por dificuldades para conseguir a recolocação no mercado depois de terem feito viagens de intercâmbio.

Há dois anos, ainda cursando Relações Públicas na Facha (Faculdades Integradas Hélio Alonso), Sampaio voltou de um intercâmbio nos Estados Unidos, chegou a estagiar em sua área de atuação, mas não conseguiu se firmar na empresa. Formado desde meados desse ano, o carioca diz estar em busca de uma vaga.

"Procuro estudar em casa mesmo, manter-me atualizado e aproveito a parte da noite para mandar currículos. Vejo todas as vagas que saíram e participo de entrevistas, mas o mercado está muito restrito", declarou.

O jovem disse aproveitar o período da manhã e da tarde para cuidar da saúde: "Durante o dia, eu tenho feito bastante exercício. Vou à academia, corro, enfim, tento cuidar da minha saúde".

Recentemente, Sampaio viajou para a Europa, onde, segundo ele, teve oportunidade de treinar o inglês, algo que considera fundamental para estar bem colocado no mercado de trabalho. Na opinião dele, as experiências internacionais compensaram o período no qual ele não estava "nem estudando nem trabalhando".

"No meu ponto de vista, o intercâmbio foi bem positivo. A gente acaba convivendo com o mundo e o mercado lá fora. Na Europa e nos Estados Unidos, eles são muito pontuais nesse sentido. Também melhorei a questão do idioma, voltei com o inglês muito melhor. Eu larguei um estágio aqui para fazer o intercâmbio e não me arrependi", disse.

Questionado se havia sofrido, em algum momento, pressão da família e/ou dos amigos em razão de sua condição atual, o jovem formado em Relações Públicas afirmou que o único "sentimento de cobrança" surge dele próprio: "É uma pressão minha mesmo. Às vezes eu me sinto inútil e incompetente. Mas a minha família está vendo que eu estou correndo atrás".

Já João Pedro Monteiro, que voltou há dois meses de um intercâmbio cultural na Alemanha, contou ao UOL que, embora tenha conhecido vários países europeus e acumulado experiência internacional, enfrenta dificuldades para conseguir uma colocação na sua área de atuação. Seu último emprego foi como decorador.

"Às vezes parece que aquela experiência que você adquiriu lá fora não vale de nada. Ou você não é valorizado como deveria ser ou as pessoas pensam que você é muito qualificado para um cargo de dois salários mínimos", disse ele, que ficou fora durante três meses e meio.

Mesmo assim, o jovem afirmou não ter se arrependido de se aventurar pelo Velho Continente. "São coisas que eu vou levar para o resto da vida. Conheci diversas culturas. Isso até me ajuda a entender melhor o Brasil", declarou.

Monteiro disse ter feito seis entrevistas desde o mês passado, quando começou a mandar currículos. O gaúcho afirma contar com o apoio da família, mas "saber que rola" comentários maldosos a respeito de sua condição. "Mas ninguém falou nada até agora", disse.

"Minha mãe trabalha bastante e eu tento ajudá-la no que eu posso. Mas às vezes eu me sinto mal, como se eu não tivesse conseguido avançar. Eles estão vendo o meu esforço. Mas eu me preocupo que eles pensem que eu voltei de viagem e não fiz nada da vida", completou.

"Nem-nem" por região
O Nordeste é a região na qual estava concentrada a maior parte da geração "nem-nem": 23,9%. O Norte, por sua vez, tinha 21,9%. As regiões Sudeste (18,1%), Centro-oeste (17,4%) e Sul (15%), respectivamente, estavam abaixo dos 20%.

Na divisão por Estado, o Amapá aparecia no topo do ranking, com 27,8% de jovens que não trabalham nem estudam. Já Alagoas registrava 27,4% e Pernambuco, 26,9%. Por outro lado, Santa Catarina destacava-se positivamente na pesquisa do IBGE, com apenas 12,7%.

Já em relação ao subgrupo de 18 a 24 anos, o panorama mais preocupante dizia respeito aos Estados de Alagoas (35,2%) e Amapá (35%). Neste último, o índice de pessoas que não trabalhavam nem estudavam era maior do que o de indivíduos que só trabalhavam, só estudavam ou trabalhavam e estudavam paralelamente.

3,4 milhões em 2011
Um estudo do do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), com base nos dados da Pnad 2008, mostrou que, à época, 3,4 milhões de jovens brasileiros entre 18 e 24 não estudavam e tampouco trabalhavam. 

Ou seja, considerando o levantamento feito pelo IBGE no ano passado, mais de seis milhões de jovens se juntaram ao grupo dos "nem-nem".

Em 2008, o contingente representava 14,6% do total de 23,2 milhões de jovens da época referência da pesquisa. O estudo foi publicado no começo de 2011 no boletim "Na Medida", disponível no site do Inep.

Fonte: UOL|FSP

Comentário:
A pesquisa é bacana, mas um veículo de comunicação deveria também, como formador de opinião, apresentar a título de informação, o que acontece em outros países, cuja realidade é bem próxima à do nosso pais. Confira abaixo pesquisa realizada em 2011 sobre as mesmas características dos jovens.





                       

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