segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Você sabia meu ...

Acontece amanhã.
Não se esqueça.




João José Werzbitzki*

Você que trabalha com Publicidade,
em qualquer área, em agência, em veículo,
em fornecedor, na universidade ou nas
empresas, admite ser chamado de propagandista?

Então por que diabos diz que trabalha com
Propaganda e não com Publicidade (que é a
comunicação de vendas). A outra, aquela dos
propagandistas, trabalha com doutrina e com
ideologia, religiosa ou política. Também pode ser
comunicação face-a-face, como a dos camelôs.

Que tal se policiar e passar a usar a palavra certa?
Você não trabalha com Propaganda, a não ser que
tenha contas políticas ou religiosas.
Você publicita.
Você é publicitário(a).

* João José Werzbitzki atua como consultor de comunicação de marketing,
 blogueiro, conferencista (no Brasil e em outros 11 países) e escritor – 
com  o lançamento nacional de “PUBLICITAR – Muito, muito mais do que só 
 criar e veicular anúncios”.



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“Preste muita atenção aos comerciais a que você assiste hoje na TV. Pense se um dia você vai se lembrar deles com a mesma saudade que eu sinto hoje daquele em que uma criança hipnotizava seus pais dizendo “compre Baton”. Ou daquele da menina que dizia “eu tenho, você não tem” mostrando a tesourinha que ela tinha acabado de ganhar. Tá rindo do quê, amiguinho-futuro-publicitário? É sério. Aposto que você deve estar se perguntando por que hoje, justo na sua época, não existe nenhum comercial engraçado assim. Porque não pode. Porque agora, além de ser mau exemplo, dizem que é politicamente incorreto. O que essas mesmas pessoas não sabem é que é mais politicamente incorreto tratar criança como boba. A menos que essas mesmas pessoas queiram correr o risco de contribuir para a formação de uma geração de publicitários abobados pelo falso moralismo. Falei difícil? Não importa o que isso significa, eu tenho certeza de que você não vai querer fazer parte dessa geração, não é, amiguinho? Então comece mostrando que criança  pensa como criança e saia zoando todos os comerciais que tratam você como um pequeno adulto”.
Sergio Franco é diretor de criação da WWMcCann



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O psiquiatra, escritor e educador Içami Tiba diz que assim como o alimento nutre o corpo, a publicidade pode nutrir a personalidade, o conhecimento e a qualidade de vida. Ele afirma que a propaganda na tevê é uma oportunidade educacional para os pais passarem valores aos filhos. Tiba considera que uma proibição da publicidade infantil que venha de fora para dentro vai tirar da família a autonomia da educação, passando-a para o Estado. O psiquiatra destaca também que para isso é preciso que os pais não podem ser apenas amigos dos filhos e passem a ser educadores, “porque amigos em geral só satisfazem e não educam”.





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Sexta maior economia do mundo, o Brasil ainda está entre os cem países com os piores indicadores de trabalho escravo, segundo o primeiro Índice de Escravidão Global.

O Brasil ocupa o 94º. lugar no índice de 162 países (com a Mauritânia no topo da lista, apontado como o pior caso). Trata-se da primeira edição do ranking, lançado pela Walk Free Foundation, ONG internacional que se coloca a missão de identificar países e empresas responsáveis pela escravidão moderna.

Um relatório que acompanha o índice elogia iniciativas do governo brasileiro contra o trabalho forçado, apesar do país ainda ter, segundo estimativas dos pesquisadores, cerca de 200 mil pessoas nesta condição.

Segundo o índice, 29 milhões de pessoas vivem em condição análoga à escravidão no mundo; são vítimas de trabalho forçado, tráfico humano, trabalho servil derivado de casamento ou dívida, exploração sexual e exploração infantil.

Nas Américas, Cuba (149º), Costa Rica (146º) e Panamá (145º) são os melhores colocados, à frente dos Estados Unidos (134º) e Canadá (144º), dois países destinos de tráfico humano. O Haiti ocupa o segundo pior lugar no ranking geral, sobretudo por causa da disseminada exploração de trabalho infantil.

O pesquisador-chefe do relatório, professor Kevin Bales, disse em nota que "leis existem, mas ainda faltam ferramentas, recursos e vontade política" para erradicar a escravidão moderna em muitas partes do mundo.

Brasil
No Brasil, o trabalho análogo à escravidão concentra-se sobretudo nas indústrias madeireira, carvoeira, de mineração, de construção civil e nas lavouras de cana, algodão e soja.

A exploração sexual, sobretudo o turismo sexual infantil no nordeste, também são campos sensíveis, segundo o relatório, que cita ainda a exploração da mão de obra de imigrantes bolivianos em oficinas de costura.

Através de informações compiladas de fontes diversas, os pesquisadores calcularam um percentual da população que vive nessas condições - foi assim que a ONG chegou à estimativa de que cerca de 200 mil brasileiros são vítimas da escravidão moderna.

Apesar do quadro ainda preocupante, as ações do governo brasileiro contra o trabalho escravo são consideradas "exemplares".

A ONG elogia ainda o Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo e o Plano Nacional contra o Tráfico Humano, além da chamada "lista suja do trabalho escravo" do Ministério do Trabalho, que expõe empresas que usam mão de obra irregular.

O relatório recomenda a aprovação da PEC do trabalho escravo, em tramitação no Senado, que prevê a expropriação de propriedades que exploram trabalho forçado.

Recomenda ainda que a "lista suja do trabalho escravo" seja incorporada à lei e que as penas para quem for condenado por exploração sejam aumentadas.

Fonte: BBC Brasil



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O crescimento de 5,9% ao ano do mercado brasileiro de papel para fins sanitários, ou “t i s s u e”, na última década, impulsionou um novo ciclo de expansão da indústria no país. Ao mesmo tempo em que até R$ 600 milhões em investimentos foram anunciados até 2015, grupos estrangeiros que ainda não disputam o já concorrido mercado brasileiro estão sendo atraídos para a região.

Na avaliação do gerente de estudos econômicos da consultoria finlandesa Pöyr y, Manoel Neves, fabricantes com presença relevante no mercado global de tissue podem aterrissar no país diante das perspectivas positivas até o fim desta década — a aposta é a de manutenção do ritmo verificado nos dez anos anteriores —, inclusive por meio de aquisições.

Hoje, multinacionais de peso nesse segmento, como a sueca Svenska Cellulosa Aktiebolaget (SCA) e a americana Procter & Gamble, têm operação de outras naturezas no país, mas ainda não participam do mercado doméstico de papel para fins sanitários. 

Segundo levantamento da Pöyry, os principais nomes do mercado doméstico, por capacidade instalada, são as brasileiras Santher e Mili, a Melhoramentos CMPC (do grupo chileno CMPC) e a americana Kimberly- Clark . 

Ao todo, são 50 competidores, com produção total de 1,6 milhão de toneladas em 2012.

Fonte: Valor Econômico



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Os esforços da Apple Inc. para ampliar sua base de clientes com uma versão mais barata do iPhone parecem não estar obtendo os resultados esperados.

A gigante da tecnologia reduziu as encomendas do iPhone 5C às empresas asiáticas que contrata para sua fabricação, segundo pessoas a par da situação. Ao mesmo tempo, varejistas e operadoras de telefonia celular vêm divulgando uma demanda morna para o smartphone, o que levou alguns a reduzir os preços.

O fato de que o 5C pode ter ficado aquém das expectativas da Apple pode não ser de todo ruim, especialmente se isso significar que os consumidores estão comprando mais dos 5S, a versão mais avançada e cara do iPhone que foi lançanda junto com o 5C no mês passado e que, nos Estados Unidos, custa US$ 100 a mais. A Apple aumentou as encomendas do iPhone 5S para o atual trimestre, disseram dois executivos da fabricante taiwanesa Hon Hai Precision Industry Co.

Mas pode ser um sinal de que a Apple calculou mal sua estratégia para introduzir pela primeira vez dois novos modelos de telefones simultaneamente. A Apple não retornou pedidos de comentários.

Gervais Pellissier, diretor-presidente da telefônica francesa Orange SA, diz que o 5C não está vendendo tão bem como esperado porque é muito caro, e o iPhone 4S, mais antigo, continua sendo uma opção atraente e mais barata. Pellissier diz que o 5C está vendendo "muito menos" do que o modelo 5S.

Da mesma forma, funcionários de várias lojas da rede varejista de eletrônicos Best Buy Co. em todo o leste dos EUA informaram que estão com grandes estoques do 5C, porém muito menos unidades do 5S. Um funcionário avaliou que o 5S está superando seu irmão mais barato em vendas numa base de três para um.

A Apple colocou seus novos celulares à venda em 18 de setembro, em meio a desafios cada vez maiores nos dois extremos do mercado, o sofisticado e o básico, apresentados por competidores fortes como a sul-coreana Samsung Electronics Co. 

Na faixa sofisticada, a Samsung apresentou no mês passado o Galaxy Note 3, um smartphone de tela grande à venda nos EUA por US$ 700 ou mais. 

 Na faixa mais popular, a Samsung oferece smartphones na China por menos de US$ 100.

Os investidores vinham pressionando a Apple para reagir à concorrência oferecendo um smartphone mais barato para atrair novos compradores, especialmente na China e em outros mercados emergentes de rápido crescimento. Alguns analistas julgaram que a Apple poderia oferecer um aparelho com preço de varejo em torno de US$ 350.

Mas a Apple escolheu um caminho diferente. O 5C é basicamente o iPhone 5, lançado no ano passado, com a diferença que vem em cinco cores diferentes. Ele é vendido nos EUA por US$ 549, mas pode ser adquirido por US$ 99 com um contrato de dois anos com uma operadora.

Quando os dois modelos foram postos à venda, a atenção dos consumidores se focou principalmente no iPhone 5S, que oferecia uma câmera melhor, uma nova tecnologia de sensor de movimentos e um sensor de impressão digital. A demanda pelo modelo dourado foi especialmente alta no início, levando a Apple a aumentar as encomendas.

Hoje as lojas on-line da Apple nos EUA e na China prometem entregar o iPhone 5C no prazo de 24 horas. Mas as encomendas do iPhone 5S demoram de duas a três semanas.

Este mês, a Apple informou às suas duas fabricantes terceirizadas de Taiwan, Pegatron Corp. e Hon Hai, que iria reduzir as encomendas do iPhone 5C para o atual trimestre, disseram as pessoas a par da situação.

A Pegatron, que monta dois terços dos iPhones 5C, segundo analistas, recebeu a informação de que as encomendas seriam cortadas em menos de 20%, disse uma pessoa a par do assunto. Para a Hon Hai, o corte seria de uns 30%, segundo duas pessoas a par do assunto. Um executivo da Hon Hai, que também é conhecida como Foxconn, disse que parou de contratar mais operários devido à redução da encomenda. No mês passado, um executivo havia dito que a Hon Hai iria reforçar a equipe, antecipando fortes enco-mendas para o iPhone 5C.

Um fornecedor de componentes foi avisado que as encomendas para peças do iPhone 5C seriam cortadas em 50%, disse uma pessoa a par do assunto.

A redução nas encomendas pode indicar uma demanda fraca, ou então que a Apple queria garantir um estoque adequado do 5C, para que os potenciais compradores, que provavelmente estariam migrando de aparelhos rivais, não precisassem sair de uma loja da Apple de mãos vazias. Como isso poderia se agravar com a opção de várias cores, os varejistas tinham grandes estoques de cada uma.

Ainda assim, os sinais de demanda fraca estão em todo o mundo. A China Telecom decidiu baixar o preço do iPhone 5C de 16 gigabytes em 700 yuans (US$ 115) para 3.788 yuans. O Wal-Mart Stores Inc. também passou a oferecer o 5C por US US$ 79 com um contrato de dois anos, um desconto de US$ 20.

"Naturalmente, não está claro o que é o 'sucesso', mas é claro que uma redução de preços por parte de varejistas não é um sucesso, especialmente para a Apple, e especialmente tão depressa", disse Rajeev Chand, diretor-gerente do banco de investimentos Rutberg & Co.

Fonte:  The Wall Street Journal, de Hong Kong, Taipei e San Francisco por  Lorraine Luk, Eva Dou e Ian Sherr via Valor Econômico




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