quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Quem me dera ao menos uma vez acreditar em ...

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Nascido em 1951, na Inglaterra, Angus McKie trabalhou como ilustrador na indústria de quadrinhos. 

Ele fez várias capas de romances sobre ficção científica nos anos 1970, tema ao qual sempre se dedicou. Por conseqüência de seus trabalhos tão detalhados e belos, acabou influenciando outros diversos artistas do ramo, como Peter Elson e Chris Foss. 

Seus desenhos futurísticos marcaram época e também já estamparam edições da revista cientifica mais clássica da história: a Omni Magazine. 

As espaçonaves, as tecnologias impressionantes e as cores produzidas por McKie são a marca registrada da sua arte. 


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Em 1993, sem abandonar a temática da ficção cientifica, começou a escrever e desenhar as primeiras duas partes do que seria uma nova revista em quadrinhos a ser publicada pela Dark Horse chamada The Blue Lily: título é baseado em um conto de Dave Weir. As duas últimas partes começaram a ser escritas e ilustradas apenas em 2011, durante seu tempo livre.  
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Ele também foi responsável pela revista em quadrinhos So Beautiful and So Dangerous para a Metal Magazine. 

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Essa é mais uma prova de que grandes ideias precisam sair do papel, ou nesse caso, entrar nele. Tudo começou quando o músico Matteo Negrin teve a ideia de ilustrar uma composição sua. A combinação majestosa entre artes visuais e música foi realizada por um grupo de designers italianos em parceria com o compositor Matteo. A artista Alice Ninni ficou responsável pelas ilustrações e o resultado foi a criação deste incrível trabalho de cunho político nomeado Lacrime di Giuletta. 



A técnica utilizada chama-se music painting, a qual os desenhos são combinados à letra e às notas da melodia. “Nosso projeto foi transmitir a mensagem de preservação ambiental de forma suave e atraente.” – disse Alice Ninni. O trabalho levou mais de 15 horas para ser gravado e foram gastos mais de 12 metros de folhas de papel tamanho A3. Após a edição, tudo isso se transformou em três minutos e meio de vídeo com desenhos e notas em devida harmonia. Confira o vídeo. 




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A diversidade de designs e modelos de All Stars existentes ultrapassa a nossa capacidade de imaginação. Dos tamanhos, estampas e texturas diferentes, todo ano temos zilhões de novidades. Mas o lançamento que mais tem chamado atenção ultimamente é resultado de uma parceria entre a marca de tênis e a boutique Maison Martin Margiela. O perfil da Maison sempre ganhou destaque pela ousadia e pelas reinvenções de volumes, formas e uso original de peças do vestuário convencional. Destas marcas criativas saiu o Converse Maison Martin Margiela 1970s Chuck Taylor e Jack Purcell, uma evolução da lona de cores novas e uma pintura priorizando o branco por cima. Assim, à medida que é usado e gasto, as cores ocultadas pela pintura vão aparecendo e conferindo mais personalidade ao tênis. 

“A Maison sempre foi obcecada com o branco, sendo este utilizado como uma camada para dar uma sensação de disfarce. Uma espécie de poesia, com o passar do tempo, o tênis se afirma”, diz Maison Martin Margiela. 


Os modelos apresentam quatro cores baseadas nas cores tradicionais da Converse: vermelho, preto, azul-marinho e, com exclusividade para Margiela, o amarelo vintage. O forro do tênis é em couro premium off-white. No Brasil, as lojas Cartel 011, Homegrow e Dona Coisa vão comercializar o novo All Star. 








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Há muito tempo a Apple ensaia uma entrada no mercado de produção de televisores. Pelo menos uma infinidade de rumores já deu conta desse movimento. Agora, porém, parece que o assunto ganhou ainda mais força. De acordo com um analista da Advanced Research Japan Co, com sede em Tóquio, a empresa deve começar a comercializar televisões de ultra-alta definição com telas de 65 e 55 polegadas durante o quarto trimestre do ano que vem.

Cabe lembrar que, antes de falecer, em 2011, o cofundador da Apple, Steve Jobs, afirmou ao seu biógrafo que ele “finalmente tinha entendido” como construir uma TV com uma interface de usuário simples que sincronizasse conteúdos com os outros dispositivos. Em maio desse ano, o próprio presidente Tim Cook admitiu o que a produção de TVs seria interessante para a Apple, sobretudo para aproveitar o sucesso e interagir com produtos como iMacs, iPhones e iPads.

Com informações do Portal Exame e da Bloomberg


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Participei de um painel no MaxiMídia, dias atrás, e a Claudia Vassallo, mediadora do debate, perguntou para os participantes a respeito do marketing das empresas em 2014, ano de Copa do Mundo e de eleições. Pergunta fácil, resposta difícil.

O fato é que os investimentos em marketing nas empresas têm se mantido mais ou menos constante. O aumento é marginal e, obviamente, existem variações em função do segmento e da maturidade do negócio onde a empresa atua. Existem algumas tendências evidentes, como uma migração acelerada de projetos para a área digital e a pulverização do dinheiro de propaganda em outras áreas. Isto tem uma explicação. O marketing das empresas vem mudando. Além disso, o papel do CMO (Chief Marketing Officer, ou Chefe do Departamento de Marketing, numa tradução livre) vem mudando radicalmente e carregando o marketing como um todo nesse movimento. Como em qualquer debate, a conversa evoluiu para um determinado lado e eu pouco explorei alguns pontos importantes que estavam na minha cabeça.

Quero aproveitar este espaço para registrar tais conceitos. Mais do que o marketing das empresas, mais do que as verbas em propaganda, o grande ser em transformação é o CMO.

Hoje o CMO é um executivo bem diferente de um passado recente. Tradicionalmente seu papel sempre ficou muito concentrado na atividade de propaganda. Isso fazia sentido, pois propaganda sempre foi algo intimamente relacionado à imagem das organizações e à geração de novos negócios. O fato é que a propaganda, em si, já não é mais suficiente. Hoje a reputação e o desejo de compra não estão apenas vinculados aos clientes. Existem outros públicos, é preciso se preocupar com os funcionários que são super influenciadores externos e, em muitos casos, especialmente nas empresas de serviços, provedores da real experiência do cliente com a marca, produtos e serviços.

A sociedade, em geral, também é outro público importante, pois a imagem da empresa é influenciada diretamente pela percepção das multidões, especialmente pelo poder de influência das mídias sociais e de outras plataformas digitais.

Portanto, de repente, o CMO passou a ter que se preocupar com clientes, funcionários e sociedade. Isso sem falar nas empresas que trabalham com grande contingente de parceiros e serviços terceirizados, que muitas vezes aparecem como a “cara” das empresas no mercado. Esse é mais um grupo que está sob o radar dos CMOs.

Os clientes do passado não são mais os mesmos. Estamos diante de um novo cliente. O ambiente da empresa também mudou, ficando muito mais pervasivo. Os clientes entram na empresa por todos os lados. A experiência da marca é construída não somente pela propaganda, mas pela qualidade na prestação dos serviços, na fatura que chega na casa do cliente, no atendimento do call center, na resposta do “customer service”, na consulta que o cliente faz a respeito da empresa na web, nas respostas e ações da organização nas mídias sociais, no compromisso social e cidadão da empresa, etc. Quem são os clientes de um serviço de TV a cabo? Os pais que pagam a conta ou os filhos que decidem a programação da casa? Como conversar com eles? Os clientes mudaram, os canais de relacionamento mudaram, a percepção de marca passou a ser construída de forma diferente e todos na sociedade, clientes ou não, são influenciadores da marca e dos negócios da empresa.

Tal ambiente, caótico por natureza, exige, minimamente, quatro coisas:
- que todos os pontos de contato da empresa com os clientes e sociedade sejam instrumentalizados e monitorados;
- que exista um processo de análise dos dados capturados, que uns falem com os outros e “insights” reais sejam gerados. Aqui podemos estar falando de uma insatisfação pontual de um cliente até uma tendência de mercado;
- que se adote um processo de gestão e comando para que tomadas de ação sejam realizadas a partir dos dados coletados e analisados;
- que se desenvolva uma colaboração mútua e genuína entre as diversas organizações internas das empresas (marketing, vendas, atendimento ao cliente, TI, finanças, produtos e serviços, etc).

Estamos falando, portanto, de um novo CMO.

Um CMO que passa a se preocupar tremendamente com a instrumentalização da organização, para capturar e organizar todos os pontos de contato dos clientes com a empresa. Um CMO obcecado em encontrar meios de juntar tudo isso, analisar os dados e construir “insights”, pensar sistemicamente, pensar tecnologicamente, negociador, capaz de se articular com o restante da empresa para apresentar respostas adequadas aos clientes e responder as tendências de mercado, capturando oportunidades de mercado que ainda não são claras ou visíveis para a maioria da sociedade.

Estamos falando de um CMO diferente, com uma nova agenda, com outras preocupações e prioridades em relação a um passado recente. Tal mudança tem impacto direto nas verbas de marketing, especialmente de propaganda, que começam a migrar para outras atividades e missões dentro da empresa, que muitas vezes parecem não ter vínculo direto com marketing. Estou falando, por exemplo, de migração de verba para comunicação interna com os funcionários, para o desenvolvimento e implementação de ferramentas para atendimento aos clientes, etc. Isso, de alguma forma, dilui o dinheiro originalmente destinado para pura propaganda.

Este é um movimento migratório evidente, ainda na fase inicial, mas inevitável. Os CMOs estão tendo que fazer mais com menos, ninguém tem dúvida disso. Mais do que o dinheiro em si, a questão é se os CMOs reconhecem esse novo cenário, se eles se sentem capazes para assumir essa missão, de abocanhar novas responsabilidades e desafios que parecem incompatíveis com as suas competências, de buscar maior capacidade na articulação interna dentro da empresa e de liderar a transformação do marketing que tanto as empresas e os clientes precisam.

E aí? Vai encarar?

MAURO SEGURA
Veiculado em Meio e Mensagem


Comentários: Possuímos um professor que prega e briga por esse pensamento há um bom tempo, mas muitas vezes ficamos só olhando e não acreditando. Taí uma prova concreta de quem acredita e confirma o que o nosso professor tem falado em suas aulas. Vamos dar mais atenção a tudo o que eles, professores, estão falando para nós e nos alertando.








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