terça-feira, 8 de outubro de 2013

Sinta-se livre e voe

Com bom-humor e sarcasmo, uma ação da cerveja Steinlager, da Nova Zelândia, lançada nesta semana faz um alerta para as pessoas que exageram no consumo de bebidas. A ideia da marca é conscientizar os fãs da bebida a consumirem o produto com moderação.

No comercial a Steinlager mostra as consequências para as pessoas que abusam do consumo de álcool. A criação do filme intitulado “Be the artist, not the canvas” é da agência DDB.




Os jovens brasileiros nunca estiveram tão conectados aos dispositivos móveis. Mais do que isso, a maioria deles já não consegue separar o ambiente online do universo off-line, sendo que este comportamento reflete naturalmente nos hábitos de consumo. Essa realidade é o tema central pesquisa “Jovem Mobile.BR”, criada pela E.life a pedido da empresa de pagamentos móveis Pagtel.

O estudo foi realizado entre os meses de maio e junho deste ano, com cerca de 530 jovens brasileiros de 18 a 30 anos. A ideia da pesquisa é entender como este público se relaciona com as ferramentas dos dispositivos móveis e como os jovens se comportam perante o mercado que se estabeleceu em torno destes aparelhos, como m-commerce, consumo de mídia e mobile payment.

Em números absolutos, o estudo revelou que 95,6% dos participantes já possuem smartphones e 51,7% têm seus próprios tablets. Além disso, 48,7% dos jovens já concretizaram uma transação financeira por meio de tablet e 27,4% por celular.

Segundo Thais Bento, analista de mercado da E.life, o consenso geral obtido pela pesquisa mostra que os jovens estão em busca de integração. “Eles já são usuários multi-telas, e não diferenciam mais o online do off-line. Esse comportamento é uma oportunidade para que as marcasse aproxime deste público”, explica.

Barreiras para crescer
Apesar do lado positivo, quanto a utilização de mobile para consumo apontado na pesquisa, o estudo revela que os jovens ainda enxergam algumas barreiras para utilizarem ainda mais os dispositivos móveis como meio de consumo. Dentre os principais entraves apontados para a realização de uma compra pelo celular estão fatores como insegurança, falta de usabilidade e falta de integração entre as plataformas.

Segundo 38% das pessoas entrevistadas, as plataformas não possuem usabilidade adequada para celular. Além disso, 25% dos jovens disseram que a falta de segurança ainda incomoda na hora da compra. Para Thais, os jovens estão prontos para consumir, mas as plataformas ainda precisam melhorar. “O comportamento mostra que a adesão ao mobile continua crescendo e isso com certeza vai fazer parte de um cenário futuro. Portanto as empresas precisam ficar atentas a isso”, comenta.

Fonte: Proxxima



Os marcantes arcos dourados, que formam o símbolo da maior rede de fast food do mundo, estão presentes em 188 países. Por isso, as estratégias de marketing do McDonald’s sempre precisaram ser pensadas globalmente incluindo calendários, culturas e características diferentes. O desafio da empresa de passar uma mensagem coesa em todo o mundo migrou institivamente para o ambiente digital. E adicionando o ingrediente das redes sociais, a narrativa da comunicação da marca precisa se ágil o suficiente para produzir conteúdo relevante para todos os consumidores.

As dificuldades e as estratégias da empresa foram reveladas em uma entrevista de Sosti Ropaitis, diretor global de mídia digital do McDonald’s, ao AdAge. O executivo falou sobre desafios e oportunidades com marketing digital em tempo real e sobre métricas de comunicação utilizando storytelling e outras táticas do universos digital

Confira a entrevista abaixo:

Ad Age - Como storytelling pode ser eficaz em uma campanha de marketing digital?
Ropaitis - Hoje, nós damos muita importância para o verdadeiro compromisso, e se você tiver que atribuir uma fórmula ou uma maneira de definir o engajamento dos consumidores, com certeza a métrica de conquista passaria por conteúdo, contexto e oportunidades. Há múltiplas variáveis presentes na mídia social e principalmente nas estratégias de storytelling. Mas essa estratégia é uma maneira para obter rapidamente uma conexão verdadeira com o público.
Obviamente, o contexto e agilidade são as duas variáveis principais. O conteúdo é algo que todo mundo está se esforçando para produzir, mas a agilidade é a parte mais difícil para uma marca controlar, porque todos nós sabemos que não é fácil ter essa conexão, ter uma conversa oportuna e relevante.
Então, a estratégia é colocar muito valor em conteúdo em tempo real. Com isso, queremos ser fiéis ao nosso público, e para ser fiel precisamos contar histórias únicas, que se conectam com os consumidores e sejam transparentes o suficiente. O segredo nas redes social não se trata de uma grande campanha multi- variável, mas sim é sobre os esforços menores e detalhes que irão conquistar os usuários.

Ad Age - Quando você fala em esforços menores, a nível local, não foge um pouco das estratégias globais em conjunto?
Ropaitis - É sobre estratégias locais, mas também não é. Somos uma marca descentralizada global, e justamente por isso queremos impactar nosso público local, só assim atingiremos as pessoas que fazem a decisão para os seus mercados. Mas para as nossas ativações maiores, como patrocínios esportivos, podemos ver o que está acontecendo durante o evento e executar ações em mídia digital, em tempo real, que impactem o mundo inteiro. Com isso conseguimos impactar todas as localidades e transmitir essa sensação de vibração anexada à diversão e à nostalgia da marca.

Ad Age - Quais são os cuidados e como monitorar o que está acontecendo na mídia digital?
Ropaitis - Nós queremos sempre ser muito conscientes sobre o que está acontecendo com a nossa marca em todo o mundo. É de extrema importância saber como os consumidores interagem, e o que eles falam sobre a marca. Então, nós usamos nossas ferramentas de monitoramento para identificar oportunidades de conteúdo e obter uma melhor compreensão de como as nossas comunidades online se envolvem com a nossa marca.
O grande desafio é humanizar a marca. Muitas vezes, por conta da cultura da empresa, você pode correr o risco de soar muito corporativa e muito rígida, o que não é bom no ambiente social. Somos uma marca que já existe há muito tempo e nós somos parte da cultura pop. As pessoas associam o McDonalds com diversão, e isso está valendo a pena, porque nos conecta ainda mais com os consumidores.
Porém, outro risco para marcas como a nossa, é não ser oportuno o suficiente. Quando se trabalha para uma grande marca, há um monte de processos e procedimentos que devem ser seguidos para ser capaz de se comunicar com o mercado. Se você não planejar com precisão, acaba correndo o risco de ir ao mercado em um momento completamente irrelevante e, em seguida, o seu conteúdo acaba se perdendo.

Veja dois exemplos de ações de storytelling do McDonald’s no ambiente digital

Fonte: Advertising Age



Todas as ações de marketing de sucesso no ambiente online partem de uma boa estrutura de planejamento. Com essa ideia em mente, a IInterativa divulgou nesta semana um infográfico com o intuito de mostrar as métricas para otimizar a presença de uma marca dentro de blogs, redes sociais, apps e portais.

Confira o infográfico abaixo. 




É senso comum no mercado que a Coca-Cola sempre foi a rainha do Marketing. Não apenas na ponta do iceberg da comunicação, mas em sua orientação de negócio calcada no Marketing, gerando uma rica construção de marca, passando pela sua onipresença nos pontos de venda mundo a fora até a relação afetiva com seus consumidores construída ao longo de 127 anos. Tudo isso e muito mais fez da empresa de bebidas a marca mais valiosa do mundo por 13 anos consecutivos.

Até que chegamos a setembro de 2013 e a Coca-Cola, que no Brasil viveu duas semanas de tensão por conta do suposto rato encontrado em uma garrafa do refrigerante, se vê ultrapassada pela Apple e pelo Google de uma só vez entre as marcas de maior valor do mundo. Este fato histórico deixa claro o momento que estamos vivendo hoje, desenhado pelo menos desde 2005, quando o Google estreou na lista da Interbrand: as marcas de maior valor são aquelas capazes de transformar o mundo. Saímos da Era do Papai Noel para entrar na de Bits e Bytes.

O fato de as duas primeiras colocadas entre as mais valiosas serem do setor de tecnologia, incluindo mais três no Top 10, ou seja, a metade, chama atenção por outro recado dado pela lista: a transformação do mundo se dará pelas companhias mais inovadoras. Apple e Google têm feito o trabalho de casa nos últimos anos muito bem feito. Suas invenções transformaram mercados, principalmente o de comunicação, algo que está diretamente ligado às pessoas.

Tanto Apple como Google criaram categorias e seus produtos estão inseridos no dia a dia de bilhões de pessoas no mundo todo, direta ou indiretamente. Smartphones como os atuais são filhos do iPhone. Os tablets todos seguiram o iPad. Quem não utiliza nenhum dos serviços do Google? O buscador, por exemplo, está de tal forma inserido no cotidiano das pessoas que ninguém se imagina vivendo sem ele.

E a Coca-Cola? Há substitutos, embora o número de fieis à marca seja numeroso. A própria companhia sabe que uma bebida com gás é muito pouco para se manter de pé. É preciso transformar. Por isso sua plataforma de comunicação atual prega o compartilhamento, a participação das pessoas como autoras de gestos transformadores e, em última análise, felizes.

A Coca-Cola continua sendo uma das maiores marcas do mundo, enfatiza o relatório da Interbrand. Sua consistência e visão de longo prazo podem sustentar não apenas o terceiro lugar, mas, quem sabe, um dia voltar ao primeiro, uma vez que empresas como Apple e Google que têm como matéria-prima a inovação sabem que não é todo dia que se transforma o mundo. A posição que Apple e Google atingiram só será mantida à custa de mais inovações disruptivas que, infelizmente, não acontecem toda hora.




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