quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Em qual oceano você quer navegar?

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Os nomes dos dias da semana em português têm a sua origem na liturgia  católica. Na maior parte das outras línguas, a sua origem são nomes de deuses pagãos e deuses mitológicos aos quais os dias eram dedicados.

O termo "Feira" vem de feria, que, em latim, significa "dia de descanso". O termo passou a ser empregado no ano 563, após um concílio da Igreja Católica na cidade portuguesa de Braga - daí a explicação para a presença do termo somente na língua portuguesa. 

Na ocasião, o bispo Martinho de Braga decidiu que os nomes dos dias da semana usados até então, em homenagem a deuses pagãos, deveriam mudar. 

Mas espera aí: se feria é dia de descanso, por que se usa "feira" apenas nos dias úteis? 

Isso acontece porque, no início, a ordem do bispo valia apenas para os dias da Semana Santa (aquela que antecede o domingo de Páscoa), em que todo bom cristão deveria descansar.

Depois acabou sendo adotada para o ano inteiro, mas só pelos portugueses - no espanhol, no francês e no italiano, os deuses continuam batendo ponto dia após dia. 

As únicas exceções assumidas pelos nossos irmãos bigodudos - e depois incorporadas nas colônias portuguesas - foram sábado e domingo (Prima Feria, na Semana Santa), que derivam, respectivamente, do hebreu shabbat, o dia de descanso dos judeus, e do latim Dies Dominicus, o "Dia do Senhor". 

Desde 321 os calendários ocidentais começam a semana pelo domingo. A regra foi imposta naquele ano pelo imperador romano, Constantino, que, além disso, estabeleceu definitiva-mente que as semanas teriam sete dias. 

A ordem não foi aleatória: embora na época os romanos adotassem semanas de oito dias, a Bíblia já dizia que Deus havia criado a Terra em seis dias e descansado no sétimo e, ao que tudo indica, os babilônios também já dividiam o ano em conjuntos de sete dias.

Na gíria, quarta-feira é usada para designar pessoa que demora para entender as coisas, sonsa.

E aí, você é uma pessoa quarta-feira?

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-os-dias-da-semana-tem-feira-no-nome




Você já deve te percebido que gostamos de mostrar trabalhos de street art estampados por esse mundão, principalmente os que consideramos sensacionais.

Porém, este, além de lindo, é curioso pelo processo adotado. 

O artista colombiano conhecido como Stinkfish tira parte da inspiração para os trabalhos fazendo fotografias de pessoas pelas ruas. Ele vê as pessoas nas ruas, as fotografa e depois faz pinturas de stencil coloridas com os rostos delas. Às vezes ele captura os rostos até mesmo sem que o fotografado perceba para depois transformá-los em arte nos muros. Fotografias encontradas em revistas também servem de material para o artista reproduzir rostos incorporando o seu estilo, sempre com elementos psicodélicos. 

Andando sempre coma câmera em punho, Stinkfish diz ter pertencido a grupo de arte de Bogotá que nunca colocava limites à criação. E por este motivo ele conseguiu a liberdade necessária para desenvolver seu próprio estilo. E que estilo! 

Confere o trabalho do cara: 




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Que a Pantone está sempre inovando para apresentar suas cores não é novidade. Mas no projeto dos designers Matteo Gallinelli e Giuliano Antonio Lo Re, o que vemos é uma combinação de elementos em que uma das cores da cartela mais famosa do mundo é a protagonista. 

“Pantone Edição Chuva” foi criado a partir de uma mistura de uma cor Pantone, chuva, poeira e um bom bocado de criatividade. O resultado, como não poderia deixar de ser, foi encantador. 

Confira: 




Viviane Camargo*
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Há alguns anos, li “A Estratégia do Oceano Azul” de W.Chan Kim e Renée Mauborgne, representantes da INSEAD, uma das maiores escolas de negócios do mundo. Baseado no estudo de diversas empresas, como Cirque Du Soleil e Starbucks, os autores afirmam as atuais marcas de sucesso são as que conseguem expandir suas áreas de atuação, tornando a concorrência irrelevante a partir de uma proposta realmente diferenciada e alinhada às expectativas de seus consumidores.

Um dos maiores objetivos do branding é traçar estratégias para as empresas saírem do oceano vermelho da concorrência atual e passarem a navegar no oceano azul, levadas principalmente por oferecer algo único e realmente útil a seus consumidores. É o que costumo brincar com meus clientes quando digo para “pararem de se acotovelar na mesma gôndola do supermercado…”. Ou seja, peço para analisarem para onde podem crescer indo além de lançar produtos similares ao da concorrência ou, ainda pior, ficar na eterna briga por preços.

Para usar um exemplo próprio e recente: em 2012 a Aurora foi chamada pelo Banco de Brasília para criar um novo produto voltado ao público jovem brasiliense. Estava ali uma grande oportunidade pois, até então, o Banco jamais tinha trabalhado esse público de forma específica. Cabia à nós, Aurora e Banco, criar um novo mercado para a instituição: o mercado jovem.

Durante o segundo semestre, fizemos um amplo estudo do jovem local, entendendo sua vida de forma geral (família, trabalho, estudo, rotina) e, principalmente, a sua relação com a cidade. Afinal, partimos do princípio que ser um banco local seria uma oportunidade perante os gigantes players nacionais. A etapa seguinte foi entender com maior profundidade a relação desses jovens com suas finanças e os bancos existentes.

A partir daí um novo produto começou a ser criado: a maior parte projetada pelos jovens consumidores, que trouxeram uma enorme riqueza de informações sobre o “produto financeiro ideal para eles e sua turma” e outra parte a partir da viabilidade interna do Banco em repensar seus processos e criar efetivamente um produto inovador.

Em 2013, o projeto será lançado. Uma nova marca surgirá atendendo aos apelos dos jovens ainda pouco endinheirados e já cansados das abordagens dos bancos atuais em oferecer o que eles não precisam.

E a sua marca? Vai continuar oferecendo previdência privada para quem quer crédito para empreender em um negócio digital ?

Viviane Camargo é sócia-diretora da Aurora Branding, é formada em Publicidade e Propaganda pela PUC-PR e pós-graduada em Planejamento de Marketing pela ESPM-SP. Com 20 anos de experiência, atuou como diretora de contas e diretora de atendimento de importantes agências de comunicação como DM9DDB, McCann-Erickson e JWT. Trabalhou para grandes marcas como HSBC, TAM, Honda Motos, Itaú Seguros, L’oréal Paris, Grupo Positivo, entre outras. http://www.aurorabranding.com.br







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