quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Quarta sem restrições

Cenas de um
encontro
intergaláctico
 



 Se a vida te manda clientes chatos,
faça disso um bom design!
 
Sabe aquele feedback que o cliente dá durante uma reunião e que deixa qualquer criativo querendo morrer (ou matar)?
 
Coisas como “dá pra aumentar o logo”, “acho que tá sobrando espaço em branco”, “dá pra usar a imagem da internet mesmo?” e tantas outras que quem vive o universo da criação está careca de ouvir?
 
 
Diretores de arte, designers, animadores, ilustradores e redatores irlandeses se uniram para desenvolver um projeto bem-humorado e transformaram toda a sua decepção frente ao layout em uma ação do bem.
 
Os profissionais investiram seu tempo e conhecimento em design para criar o projeto batizado de “Sharp Suits“. Com isso, transformaram frases de clientes que deixam qualquer um de cabelo em pé, em uma coleção divertida de cartazes.
 
O mais legal é que já fizeram uma exposição com venda dos posteres em A3 e todo o dinheiro arrecadado foi em prol do Temple Street Children’s Hospital.
 
Veja abaixo alguns dos cartazes mais bacanas:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
Os selecionados serão preparados para assumir cargos de supervisão na área de operação e atendimento (Jovem Profissional) e gerência nas áreas de franchising, operações, aten-dimento, vendas, marketing, recursos humanos, tecnologia da informação e finanças (Jovem Executivo).
 
A Localiza Rent a Car, rede de aluguel de carros, realiza até 9 de dezembro as inscrições para o programa Jovens Líderes Localiza. Os interessados podem se candidatar pelo site www.localiza.com/jovenslideres.
 
Para participar na categoria Jovem Profissional, é necessário ter concluído a graduação há, no mínimo, dois anos. Já os interessados em participar na categoria Jovem Executivo precisam ter concluído a graduação há três anos e inglês intermediário. Os selecionados serão preparados para assumir cargos de supervisão na área de operação e atendimento (Jovem Profissional) e gerência nas áreas de franchising, operações, atendimento, vendas, marketing, recursos humanos, tecnologia da informação e finanças (Jovem Executivo).
 
Os profissionais também terão outros benefícios como plano de saúde e odontológico, previdência privada, auxílio refeição e participação nos lucros e resultados.
 
A remuneração é de R$ 3.800 para Jovens Profissionais e R$ 5.800 para Jovens Executivos, que também recebem carro a serviço da Empresa para utilização diária.
 
Os candidatos deverão ter formação em Administração de Empresas, Ciências Contábeis, Ciências Atuariais, Ciências Econômicas, Direito, Engenharias, Estatística, Turismo, Mar-keting, Matemática, Propaganda e Marketing, Publicidade e Propaganda, Psicologia, Peda-gogia, Relações Internacionais, Ciências da Computação, Sistemas de Informação e Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
  
 
 
Por que o Monitor Group, do guru
Michael Porter, pediu falência?
 
 
 
Porter, fundador da empresa, é conhecido no mundo do management como um dos maiores especialistas em estratégia competitiva; falência do próprio grupo põe em xeque o modelo das Cinco Forças?
 
O Monitor Company Group LP, consultoria fundada em 1983 por Michael Porter, entrou com um pedido de falência no último dia 8 de novembro junto à Corte de Falências dos Estados Unidos em Wilmington, Delaware. A dívida da companhia, que forneceu consultoria ao regime de Muammar Kadhafi na Líbia, chega a US$ 500 milhões.
 
O total de ativos listados no pedido é de US$ 100 milhões. A unidade norte-americana do Monitor Group deve ser adquirida pela firma britânica Deloitte Consulting LLP, enquanto as operações em outros países vão para a Deloitte Touche Tohmatsu Ltd, pertencente ao mesmo grupo.
 
Em fevereiro de 2011 foi revelado que o regime de Khadafi desembolsou, por ano, US$ 3 milhões e outras despesas para tocar um "programa de longo prazo para melhorar o entendimento e apreciação internacional da Líbia". Mais tarde a Monitor Group publicou um pedido de desculpas.
 
Michael Porter, o fundador da empresa, é conhecido no management como um dos maiores especialistas do mundo em estratégia competitiva. Seu modelo das "cinco forças" conquistou o ensino da Administração no mundo inteiro com a premissa de que as empresas podem mapear os elementos internos e externos que a ameaçam, antes que a situação seja irreversível.
Para ele, isso não deu certo.
 
Uma análise do colunista Steve Denning, da Forbes, desconstrói toda a teoria de Porter e em certos momentos chega a ser ofensiva de tão ácida. Para ele, o pensamento de Porter, desenvolvido ao longo de três décadas, carece de base intelectual, fatos e lógica.
 
"Ignorando o pensamento fundamental de Peter Drucker, de que o único propósito de um negócio é gerar um cliente, Porter focou na estratégia de como proteger os negócios de seus rivais. O objetivo da estratégia, negócios e educação para negócios era encontrar um paraíso seguro para as empresas das forças destrutivas da competição", analisa Denning.
 
Já o empreendedor Peter Gorski vai além... muito além: "até mesmo um chimpanzé vendado atirando dardos no quadro das Cinco Forças de Porter pode acertar uma estratégia de negócios tão eficaz quanto a prescrita pelo Dr. Porter e outros estrategistas bem pagos", provoca.
 
Para Dennings, o modelo de Porter levaria as empresas a obter lucros sem merecê-los, apenas por evitar a competição e procurar ganhos acima da média, protegidas por barreiras estruturais - notadamente, governos. "O Monitor falhou em gerar valor para os seus clientes. Eventualmente, os clientes foram alertados para isso e pararam de pagar o Monitor pelos seus serviços. Logo, o Monitor faliu", declara.
 
E você, leitor, o que acha? O pesquisador mais citado em trabalhos acadêmicos merece crédito ou as críticas são válidas? O Modelo das Cinco forças ainda é essencial na Administração contemporânea? Deixe sua opinião nos comentários, mas não esqueça de ler os artigos citados acima.
 
Via Bloomberg 
 
 
 
 Votação do Marco Civil da Internet
emperra na Câmara dos Deputados
 
Decidir quem pode saber por onde você navegou pela internet; se seu plano contratado permitirá o uso de Skype ou ainda quem deve ser punido por postagens abusivas.
 
Esses temas são alvo de debate entre os 513 engravatados eleitos na Câmara, que tentam há mais de duas semanas colocar no papel as respostas para essas e outras questões. Da discussão nascerá a "Constituição do mundo moderno", a da internet.
 
Só não há previsão de quando isso acontecerá. Na última semana, a votação do Marco Civil da Internet foi adiada pela terceira vez no plenário da Câmara.
 
À exceção do PT, que relata o projeto, todos os partidos obstruíram a pauta, impedindo a discussão. "Ainda que haja discordância, não dá para deixar de votar o projeto inteiro por causa de um artigo", afirma o relator do texto, Alessandro Molon (PT-RJ).
 
O deputado se refere ao ponto mais polêmico no projeto: a neutralidade da rede. Pelo texto de Molon, o provedor de conexão - que liga o usuário à internet - fica proibido de diferenciar o conteúdo que trafega na web.
 
Defensores da neutralidade afirmam que isso é necessário para evitar a criação de "pacotes" de internet fechados, no qual o usuário acessa sites e e-mails, mas não baixa arquivos ou usa o Skype, por exemplo.
 
Outra hipótese seria o provedor de conexão favorecer o acesso a sites que paguem uma taxa. "Se eu tento acessar um site e ele demora para carregar, eu vou buscar outro. Isso acaba com a liberdade de escolha na rede", argumenta o deputado Molon.
 
Para Eduardo Levy, diretor executivo do Sinditelebrasil (que representa as empresas do setor), a diferenciação é necessária ao mercado. "Se não, estamos prejudicando a maioria dos cidadãos que podem querer serviços mais simples ou mais sofisticados", afirma Levy.
 
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos maiores opositores ao texto, concorda: "Vai acabar todo mundo pagando mais caro por um serviço que só vai interessar a poucos".
 
Já o deputado Ricardo Izar (PSD-SP) defende que se alcance a neutralidade "gradualmente". Ele afirma que, segundo as teles, uma rede 100% neutra custa R$ 250 bilhões. "Esse valor vai ser repassado ao consumidor. Tem que dar um prazo maior para o investimento, para não encarecer o serviço", afirma.
 
GUARDA DE DADOS
A guarda dos dados de acesso a conteúdo também esquenta o debate no Congresso. Esses dados mostram a movimentação do usuário na internet --por quais sites passou, que aplicativos usou.
 
O texto de Molon estabelece que os provedores de conexão estão proibidos de guardar esses dados. Já para os provedores de conteúdo (sites, portais, aplicativos), a guarda é facultativa.
 
"O provedor de conexão já tem meus dados de conexão, que mostram quem eu sou e qual é o meu IP [o 'CEP virtual' do usuário]. Se ele também souber o que eu faço na internet, acaba minha privacidade", afirma Molon.
 
As teles veem "quebra da isonomia" entre os provedores. "O benefício se volta para os provedores de conteúdo, que muitas vezes utilizam os dados para ter informações sobre a sua navegação. Ou todos podem guardar ou ninguém pode", diz Levy.
 
E ainda há quem queira, como Izar, Sandro Alex (PPS-PR) e Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que a guarda dos dados seja obrigatória aos provedores de conteúdo, para auxiliar em inquéritos criminais.
 
"Isso pressupõe que todos são culpados. Seria o mesmo que aceitar que todos os telefones devam ser grampeados, porque, quando alguém cometer um crime, será mais fácil investigar", diz Molon.
 
Diante de tanta divergência, diminuem as esperanças de um acordo ainda neste ano. Para Eduardo Cunha, a votação do Marco Civil está sendo "apressada".
 
Ele diz que o melhor seria esperar a Conferência Mundial de Telecomunicações, em Dubai, em dezembro. "Por que antecipar a votação, sem esperar para ver o que o resto do mundo vai fazer?"
 
 



Liderança empreendedora: a
competência mais escassa
no momento

Jerônimo Mendes*


Esse artigo faz uma análise crítica sobre a importância e a ausência da liderança na criação de mitos no mundo dos negócios.

 
De acordo com Stephen Covey, autor do best seller Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, "Liderança é um conceito misterioso e ilusório. O que lemos como sendo história é, na realidade, a criação de mitos. De uma pessoa comum, a sociedade cria um Napoleão ou um Gandhi, um Martin Luther King ou uma Joana D'Arc, alguém que adquire o status de ser capaz de moldar o destino".
 
O que faz uma pessoa comum se tornar um líder de verdade? O que faz um líder se tornar empreendedor? O que faz um empreendedor se tornar líder? Todos os empreendedores são líderes? Todos os líderes são, por natureza, empreendedores?
 
Se perguntarmos a definição de líder para vários homens de negócios, teremos diferentes respostas: líderes são motivadores, entusiastas e carismáticos; líderes estabelecem metas e objetivos; líderes criam uma missão e uma visão; líderes influenciam pessoas e gerações; líderes estabelecem novas culturas; líderes são perseguidores implacáveis de metas, e assim por diante.
 
Por outro lado, se a pergunta for "o que os líderes devem fazer?", é provável que a única resposta seja: o papel do líder nos negócios é extrair os melhores resultados da sua equipe. Embora seja um conceito ainda mal compreendido e adotado de maneira equivocada, a liderança tornou-se uma característica indispensável no mundo dos negócios.
 
Em artigos, vídeos e palestras, muitos tentam associar Bill Gates, Lee Iaccoca, Winston Churchill, Jack Welch, Antonio Ermírio de Moraes, Henry Ford, Akio Morita e outras personalidades ao espírito de liderança, o que não me parece totalmente equivocado, mas, o fato de alguém adotar suas qualidades, na tentativa de se tornar um líder como eles, não garante a sua transformação em líder absoluto.
 
Aliás, para James Collins e Jerry I. Porras, autores do best seller Feitas para Durar, muitos líderes cultuados nos dias de hoje não eram nada carismáticos no comando de suas empresas. É o caso de Soichiro Honda, Masaru Ibuka (Sony), Paul Galvin (Motorola) William McNight (3M) e do próprio Jack Welch (GE).
 
Welch cresceu na GE, era um produto da GE, entretanto, a GE era uma empresa próspera muito antes de Welch assumir o comando e continua sendo depois dele, sob o comando do seu sucessor, Jeffrey Immelt. Welch não foi o único CEO excelente da GE. Segundo Collins e Porras, o papel de Welch não foi insignificante, mas, foi apenas um pedacinho de toda a história da empresa.
 
A principal característica em comum de todos esses líderes era o foco, segundo os autores. As evidências sugerem que as pessoas mais importantes nas etapas de formação das empresas de sucesso estavam mais voltadas para a organização, independentemente do estilo pessoal de liderança de cada um. Todos os líderes mencionados eram obstinados e excelentes arquitetos, ou seja, formadores de equipes e criadores de ferramentas adequadas para cada situação.
 
Ausência da liderança não é sinônimo de fracasso. Vejamos o exemplo da Apple que, durante mais de dez anos, sob o comando de Steve Jobs, cresceu de maneira admirável. Jobs era ótimo na criação, obcecado por qualidade e design, mas isso não o impediu de ser demitido da própria empresa aos trinta e um anos de idade. Para alguns, um péssimo líder, para outros, um empreendedor nato.
 
Apesar de tudo, a liderança é uma competência-chave no sucesso das organizações, principalmente quando você concorre num mercado onde a diferença de preço é a única vantagem percebida pelo cliente. Nesse caso, a liderança faz toda diferença, motivo pelo qual é necessário entender minimamente os seus princípios.
 
Quer você seja empreendedor, quer não, vale a pena resgatar algumas definições dos principais gurus da administração moderna, cujo resumo está disponível no meu livro Manual do Empreendedor (Atlas), mas, compartilhada aqui para facilitar o seu trabalho. Na prática, você vai precisar mais do que a simples leitura dos conceitos.
 
Liderança...
 
1) É a decisão de sair das trevas. Somente alguém capaz de ter sabedoria em meio ao caos será lembrado como grande líder (Deepak Chopra).
 
2) É a arte de se relacionar construtivamente com outras pessoas e conseguir que se mobilizem para atingir determinados objetivos comuns (Emiliano Gómez).
 
3) É a capacidade de reconhecer as habilidades especiais e as limitações dos outros, associada à capacidade de introduzir cada um dentro do serviço que desempenhará melhor (Hanz Finzel).
 
4) É a capacidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir objetivos comuns, inspirando confiança por meio da força do caráter (James Hunter).
 
5) É um processo de influenciar pessoas (Ken Blanchard).
 
6) É a capacidade de facilitar o aprendizado dos indivíduos e das equipes (Peter Senge).
 
7) É um processo conjunto de descoberta (Tom Peters).
 
Liderança é uma qualidade a ser adquirida. As pessoas anseiam por reconhecimento e um propósito de vida. Se o empreendedor conseguir ajudá-las a entender essa necessidade, por meio de produtos admiráveis e com o trabalho de pessoas ainda mais admiráveis, certamente estará influenciando seu modo de pensar e agir. Por consequência, os resultados serão os melhores possíveis para o seu próprio negócio e para a sociedade.
 
Pense nisso, torne-se um líder empreendedor e seja feliz!
 
*Jerônimo Mendes é administrador, Coach, Professor Universitário e
Palestrante, apaixonado por Empreendedorismo. Mestre em Organizações e
 Desenvolvimento Local pela UNIFAE.
 
Livros Publicados:
- Empreendedorismo para Jovens (Atlas)
- Manual do Empreendedor (Atlas)
- Oh, Mundo Cãoporativo! (Qualitymark)
- Benditas Muletas (Vozes)
- Encontro das Estrelas (Canção Nova)
- Benditas Muletas (Nueva Palavra, México)

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