quarta-feira, 21 de novembro de 2012

É véspera

Desafio para profissionais
Darkened Eyes por Maria Papacciuoli
Arte em lápis de cor.
Quantos diretores de arte conseguem fazer igual, hoje em dia,
sem usar o computador, é claro.


Isso que é Assessoria de Imprensa

Obama tem uma senhora assessoria de imprensa, com fotógrafos espetaculares. E não só em campanha. Vejam a foto que eles postaram, no Facebook.

No Brasil, queiram desculpar, os assessores de imprensa dos governantes, dos políticos, dos astros do cinema/TV/Teatro/Música e dos empresários precisam aprender muito. Aqui, raros são os profissionais que sabem cuidar de Relações Públicas, como deveriam. E são raros os que se deixam acompanhar por uma assessoria de primeira classe.


Um pouco de história de
uma grande agência

A saga de Petrônio Corrêa, suas ligações íntimas com o poder e como isso ajudou na trajetória da maior agência de publicidade e propaganda do Brasil dos anos 70 e 80 - a MPM (leia-se Mafuz, Petrônio e Macêdo) - é a história narrada pelo livro No Centro do Poder, de Regina Augusto (editora de Meio e Mensagem) que será lançado amanhã, quinta-feira, dia 22, pela editora Livros de Safra.
Pode-se dizer que a agência inaugurou o atendimento a contas públicas no Brasil numa época em que não havia licitação para esse tipo de serviço e a escolha era feita por indicação e influência - hoje, mesmo com licitação, essa malfadada prática não acabou de todo, mas a evolução é inegável.

No seu auge, a MPM teve na sua carteira ao mesmo tempo oito bancos, boa parte estatais. A relação entre a MPM e o governo Figueiredo, por exemplo, era tão próxima que o presi-dente tinha uma sala dentro da sede gaúcha da agência.
Por Lauro Jardim, em Veja

Reflexão
É um livro para ser relido e relido, pois trata de uma parte importante da propaganda (de governo e política) e da publicidade (comercial) do nosso país, por meio da figura poderosa e tranquila de Petrônio Corrêa, no texto inteligente de Regina Augusto.

Como o livro de Alex Periscinotto, Como eu me fiz por mim mesmo, é obrigatório e maravilhoso.

Como seria obrigatório termos um livro com a memória de Mauro Salles, por exemplo (outro titã da publicidade e da propaganda do Brasil, no século XX).

Penso que todos os grandes nomes da nossa publicidade deveriam deixar suas biografias registradas em livros, para o aprendizado dos mais jovens, como tão bem fez David Ogilvy.



Circula no face

 
 Homenagem à Proclamação (e Manutenção e Salvação) da República!


Um monstro chamado internet
em pleno Estados Unidos
Cerca de 183 milhões de usuários dos Estados Unidos assistiram 37 bilhões de vídeos online e mais 11 bilhões de vídeos publicitários no mês de outubro, segundo dados da comScore. Por player, o Google continua a liderar o segmento, tendo à frente o YouTube como o principal portal no ranking por usuários únicos. O Google Sites registrou 153,2 milhões de visitantes únicos no mês. Em segundo lugar, ficaram os sites do Yahoo, com 55,3 milhões de visitantes únicos.

A News Distribution Network (NDN), que entrega vídeos digitais e soluções publicitárias para empresas de mídia como CBS, CNN, Condé Nast, Cox, Discovery, Turner e Washington Post, ficou em terceiro lugar entre os portais de vídeos mais visitados, com 53,2 milhões de visitantes. Em quarto, está a Vevo, portal pelo qual são divulgados os videoclipes de gravadoras como Universal Music, Sony Music, EMI, Walt Disney Records e Big Machine Records, entre outras, com 53,1 milhões de visitantes. E, finalmente, em quinto lugar ficaram as propriedades da AOL, com 53 milhões de visitantes.

Na relação de vídeos publicitários mais vistos, o ranking é liderado pela BrightRoll Video Network, que trabalha com os 250 top sites dos EUA e as 50 maiores agências de publicidade norte-americanas. Segundo a comScore, foram vistos 1,8 bilhão de vídeos publicitários pela BrightRoll, 1,7 bilhão pelas propriedades do Google, 1,5 bilhão pelo Hulu, 1,2 bilhão pelo Liverail.com e 1,1 bilhão pelo Adap.tv.

Entre os maiores canais do YouTube por visitação, está, em primeiro lugar, a Vevo, seguida por Machinima, Maker Studios, Warner Music e Fullscreen. Ainda segundo a comScore, os vídeos online de conteúdo, em média, geraram 6,1 minutos de consumo, enquanto os publicitários foram vistos, em média, durante 40 segundos.
Fonte: Meio e Mensagem

Reflexão:

Os Estados Unidos possuem hoje pouco mais de 314 milhões de habitantes.
A notícia informa que 183 milhões usuários da internet assistiram àquele imenso volume de filmes e de comerciais publicitários, em outubro.
Isto significa que no maior mercado do mundo, 58,2% das pessoas foram impactadas via web. E que 41,8% não.
Para pensar, sobre a eficiência da mídia na web.


Maior proximidade com os anunciantes

A Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda) quer ampliar o diálogo com anunciantes no próximo ano, estabelecendo uma “mesa de conversa permanente”, como descreveu Ricardo Nabhan, presidente da entidade, ao final do “Encontro de Lideranças da Propaganda” realizado na semana passada, na Bahia, durante o II Enapro (Encontro das Agências de Propaganda da Bahia) - sempre com a forte participação da ABA (Associação Brasileira de Anunciantes).

Três encontros com este perfil já estão programados: em Recife (reunindo os players do Nordeste), que irá acontecer em março; e Belo Horizonte (Sudeste) e Porto Alegre (Sul), ainda sem datas definidas. Em setembro, será realizado ainda o Fórum dos Mercados Brasileiros, a terceira edição realizada em parceria com a ABA.

Nabhan diz que a defesa dos mercados regionais - que sempre foi forte tema da Fenapro - deixou de ser interpretada como uma tentativa simplista de dividir melhor as verbas publicitárias nas várias regiões do país e já é vista como uma maneira de fazer com que anunciantes enxerguem melhor as oportunidades de cada região, otimizando suas verbas. “Os anunciantes efetivamente podem aplicar melhor suas verbas regionalmente e a ABA já assumiu essa bandeira. Isso ajudará também o Brasil a avançar. Os anunciantes enxergaram os benefícios. O tema foi abordado, por exemplo, por dois dos palestrantes do Enapro cujos temas eram o futuro do negócio”, afirma.

Depois de um grande balanço do que as regionais do Sinapro (Sindicado das Agências de Propaganda) realizaram em seus estados para desenvolver e fortalecer o mercado publicitário local, cada um deles arriscou prever metas de crescimento para 2013. “O próximo ano será importante para várias regiões. Haverá, por exemplo, grandes eventos em locais onde nunca foram realizados. E as agências podem antecipar e auxiliar muito os anunciantes locais a lidarem com isso”, observou Nabhan.

As mesas de compras também foram pauta das discussões. “É preciso comprometimento: entregar e integrar. Na tentativa de se reinventar, há muitos erros de interpretação por parte das agências. Acredito que é preciso estar atento às mudanças, isso sim. As mesas de compras geram inquietação, pois afastam a discussão da qualidade para a valoração. Precisamos construir relacionamentos próximos e saudáveis com os anunciantes para sermos capazes de colocar, de ambos os lados, nossas inquietações.”, comentou o executivo.

O Enapro, promovido pelo Sinapro-BA, é considerado o mais importante encontro do setor na região e teve como foco o futuro do negócio, com palestras de nomes como Agnelo Pacheco, sócio e presidente da Agnelo Pacheco; João Batista Ciaco, presidente da ABA e diretor de publicidade e marketing de relacionamento da Fiat para o Brasil e América Latina; Hugo Rodrigues, cco e coo da Publicis Brasil; e Luis Fernando Garcia, diretor da ESPM.
Fonte: propmark


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