terça-feira, 13 de novembro de 2012

Novembro, o mês ...

Chuva



 
Planejadores, criativos
e o futuro do mercado
 
 
O que sua experiência internacional ensinou sobre boas práticas dentro da agência? Foi com esse questionamento que quatro diretores de criação de grandes agências, todos com passagens fora do País, iniciaram um debate sobre o que pode ser mudado dentro das agências brasileiras e como as disciplinas de criacão e planejamento interagem no dia a dia.
 
O encontro integrou a programação da conferência anual do Grupo de Planejamento, realizada em São Paulo, na última segunda-feira, 12.
 
Murilo Lico, VP de planejamento da Fischer&Friends (e ex-criativo) mediou o bate-papo entre Fernanda Romano (Naked), Laura Esteves (Y&R), Arício Fortes e Paulo Coelho (os dois da Africa, recém-chegados da Pereira&O`Dell). Todos concordaram que, hoje, planejamento e criação não devem trabalhar separadamente.

No País, segundo os debatedores, ainda há alguma deficiência nesse sentido. "A grande diferença é que lá fora o processo funciona com prazos que, para mim, são iguais aos daqui. Eles são mais organizados", disse Coelho.
 
"Eles têm mais disciplina e processo, sim, mas não é assim em todos os lugares", contrapôs Fernanda Romano. Ela, aliás, encerrou o debate com uma provocação. Apesar de todos concordarem que as duas disciplinas andam juntas e verem no planejamento a "nova criação" (do ponto de vista da relevância), Fernanda criticou o modelo de trabalho dos profissionais que, hoje, lideram a área. "Venho para o Brasil e me sinto na ilha de Lost. Isso sobre o que estamos falando é o futuro. Mas hoje, quando vemos o que é produzido, percebe que é bem mais ou menos", criticou, dizendo que o Brasil está seis ou sete anos atrás do que se pratica em mercados como o norte-americano.
 
 Para falar do futuro da indústria, o GP escalou Gerd Leonhard, CEO da The Futures Agency, consultoria que analisa padrões de comportamento e aponta tendências do mercado para os próximos anos.
 
A visão de Leonhard para o Brasil nos próximos anos é virtuosa. Entre 2015 e 2018, o País chegará a 100 milhões de cidadãos possuidores de smartphones e, portanto, consumidores de internet móvel. Teremos 50% mais consumidores com tablets. E, com isso, teremos o surgimento de uma nova classe média digitalizada. Dentro desse cenário, ele questiona o modelo de mídia do País: "seremos uma população banda larga, com uma mídia ligada a valores antiquados", disse.
 
Como consequência, ele imagina que o brasileiro se habitue a uma educação digital e, a partir disso, o Brasil tem grande potencial de se transformar num exportador de conteúdo. Como, então, a publicidade aproveita essa mudança? Questionando-se, para começar. "O consumidor conectado não precisa mais do que nós chamávamos de 'propaganda'", afirmou Leonhard. Segundo ele, é preciso abandonar o conceito "Yell, Disrupt, Lie" (gritar, romper, mentir) para se adequar ao "Social, Local, Mobile" (SoLoMo), conceito mais amplo que define a nova forma como consumimos informação. "É preciso produzir conteúdo relevante", disse, antes de encerrar sua apresentação, ao tratar de propaganda para dispositivos móveis.
 
 
Fonte:M&M


 


Schincariol agora é Brasil Kirin
 
 
Exatamente um ano após assumir o controle acionário do Grupo Schincariol, a Kirin rebatiza a operação como Brasil Kirin e aposenta o sobrenome da família que fundou o conglomerado em Itu, no interior de São Paulo, em 1939. Os nomes dos produtos do portfólio da empresa de bebidas não sofrerão alterações.
 
 De acordo com Gino Di Domenico, presidente da Brasil Kirin, a mudança de nome faz parte da necessidade de um novo posicionamento para a companhia. “A Schincariol cresceu com o modelo industrial forte. A Brasil Kirin se vê agora como uma empresa voltada para marcas. Deixamos de ser essencialmente industrial para olhar o mercado e os consumidores. Isso significa inovação”, aponta.
 
A inovação virá na forma de lançamentos de produtos alcoólicos e não alcoólicos e de bebidas funcionais e com apelo de saudabilidade. Os novos produtos devem vir, prioritariamente, do portfólio internacional da honding Kirin. No entanto, Domenico não descarta a possibilidade de criar novas marcas por aqui. Os primeiros lançamentos devem chegar ao mercado apenas em 2013.
 
 A nova marca, cujo processo de construção durou seis meses e teve o suporte da consultoria de branding 2 ½ e da Lew´Lara\TBWA, procurou unir os principais elementos culturais da Schincariol e da Kirin. A logomarca possui um ideograma inspirado nos quatro elementos da natureza (terra, fogo, ar e água) e leva as cores do Brasil e da empresa nipônica. O ideograma completo representa a palavra água, em japonês, matéria-prima de todos os produtos. A campanha de apresentação da marca estreia em 25 de novembro.
 
Balanço
A empresa espera fechar o ano com um crescimento de 12% no faturamento de R$ 6,1 bilhões registrado em 2011. O ebtida projetado para o final do exercício fiscal é de R$ 550 milhões, alta de cerca de 83% sobre os R$ 300 milhões informados no balanço referente ao ano de 2011. “Esse número reforça a política de investimento da empresa e dá força para o crescimento nos próximos anos. O único caminho que enxergamos para empresas de bens de consumo é a inovação”, pontua Domenico.

De acordo com o presidente, a Kirin Brasil acumula entre janeiro e outubro uma alta de 9,9% em volume no segmento de cerveja, enquanto o mercado como um todo cresceu 3,6%. Já segundo dados do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe), a companhia deteve participação de 16,6% no mercado de cervejas e de 6,83% no de refrigerantes no mês de outubro - números recordes para a companhia. Ao final de 2011, as participações eram de 14,4% e 5,4%, respectivamente.
Fonte:M&M



Johnnie Walker:
depois do gigante,
Madonna

Depois do gigante adormecido que “nascia” do morro do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, é a vez de Madonna celebrar a euforia pela qual passa o Brasil dentro da estratégia do uísque Johnnie Walker de enaltecer o bom momento vivido pelos brasileiros. Patrocinada globalmente pela Diageo, a cantora é usada regionalmente por algumas marcas da companhia. Por aqui, ela surgirá em campanha que estreia nesta semana e teve criação da BBH de Londres e adaptação da Neogama/BBH.
 
Embora o máximo de exclusividade que Madonna entregue à campanha seja uma locução bem-ensaiada sobre o “gigantismo” do Brasil (em dado momento, ela afirma: “assim como o Brasil, eu ainda não parei. O Brasil está mudando, é um gigante que acordou e ainda tem muito o que conquistar”), a intenção é convidar os espectadores a participar do projeto de conteúdo desenvolvido pela marca, de carona nas apresentações que Madonna fará no País, em dezembro.




Rombo na Record
 
A mudança da Record News, com a dispensa da maioria dos seus funcionários, foi apenas o primeiro passo de uma série de medidas de enxugamento, que a direção da Record será forçada a colocar em prática ao longo dos próximos tempos, para equalizar as finanças da emissora.
 
O rombo, segundo algumas fontes, passa de R$ 200 milhões - valor que a Record não confirma. A conta da Olimpíada passada, a subutilização do Recnov e os sucessivos erros de planejamento, além de altos salários pagos aos seus diretores e artistas estão entre as despesas que mais contribuíram para se chegar a um valor tão absurdo.
 
O dinheiro da igreja, pela cessão de horários na madrugada, há algum tempo se tornou insuficiente para equilibrar ou ao menos reduzir o volume das despesas. A Record, sempre muito econômica na abertura dos seus intervalos comerciais, agora se vê obrigada a adotar uma política diferente. E é exatamente isso que a sua direção ainda não tem decidido. Não existe, pelo menos até agora, uma definição do que será feito ou do que será possível fazer daqui pra frente, mas se tem a certeza de que apenas reduzir a folha de pagamento, com a dispensa de alguns funcionários, se tornou insuficiente para cobrir um buraco tão grande.
Fonte: Flavio Ricco|Colunista do UOL
 
 
 
Humor para uma terça-feira
 


47 programas mais vistos na
TV brasileira são da Globo

Segundo informações da coluna do Ricardo Feltrin, os 47 programas mais vistos da televisão brasileira neste ano são da Globo. O ranking de programas mais assistidos revela a dominação da emissora. O “Jornal Nacional” aparece em segundo lugar na lista, sendo superado apenas pela novela “Avenida Brasil”. O futebol de quartas-feiras aparece em 9º lugar, o “Domingão do Faustão” em 19º e “Malhação” em 21º lugar.
 
O primeiro programa de outra emissora a figurar no ranking é a minissérie “Rei Davi”, da Record, que aparece em 48ª colocação.

 
 Fonte: Adnews
 
 
 
O Boticário lança The Beauty Box,
uma loja multimarcas de cosméticos      

 
O Grupo Boticário está mesmo preocupado com a concorrência estrangeira. A companhia lançou na última quarta-feira, 07, sua quinta unidade de negócio, a The Beauty Box, uma rede de varejo que pretende competir com marcas como a Sephora, do grupo LVMH (e o estilo de loja não deixa de lembrar uma L’Occitane).
 
As lojas The Beauty Box terão ambientação aconchegante e vão comercializar produtos não apenas do Grupo Boticário, como também de marcas internacionais consagradas. Serão 60 marcas de produtos em 10 categorias: perfumaria, maquiagem, unhas, cuidados para o rosto, corpo e banho, cabelos, mamães e bebês, solares, além de acessórios e produtos masculinos.
 
Breno Salek, diretor de marketing e vendas da The Beauty Box explica que seu desafio foi construir uma marca que se relacionasse com as pessoas por meio de dicas de beleza, curiosidades sobre produtos e marcas e especialmente através da experiência no ponto de venda. A partir disso veio a ideia de “box”, ou seja, ter gavetas nas lojas. Gavetas que costumam guardar os segredos de beleza das mulheres. Presentes em todo o ambiente da loja, elas têm como objetivo remeter as consumidoras a esse universo da intimidade do quarto, abrindo as portas (ou as gavetas!) para esta nova experiência no mundo da beleza”, disse.
 
As duas primeiras lojas The Beauty Box serão abertas dia 13 de novembro, uma no shopping Mooca, na capital paulista e a outra no shopping Center Vale, no município paulista de São José dos Campos. Até o fim do ano serão seis lojas: três na cidade de São Paulo e três no interior (além de São José, as próximas serão Campinas e Ribeirão Preto).
 
No primeiro semestre de 2013 as vendas da The Beauty Box também serão feitas por e-commerce (www.thebeautybox.com.br), o que permitirá que os 7.000 itens do portfolio estejam acessíveis a consumidores de todo o País. Ainda este mês a marca já embarca na interação via rede social com os consumidores, através do Facebook.
 
O Grupo não divulgou o investimento na nova unidade de negócio. Já a agência de publicidade responsável pela marca será a Santa Clara (responsável também pelo lançamento de Eudora e Quem Disse, Berenice?). Ainda este mês entrará no ar campanha para anunciar a The Beauty Box, com comerciais em TV aberta e paga, mídia indoor em shoppings, outdoor e anúncios de revistas nas praças onde as lojas forem sendo inauguradas.
 
As outras quatro unidades de negócio do Grupo Boticário são O Boticário, Eudora, Quem Disse, Berenice? e Skingen Inteligência Genética.
Fonte: Meio e Mensagem
 
loja the beauty box boticario cosmeticos -4
loja the beauty box boticario cosmeticos -7
loja the beauty box boticario cosmeticos -1



Segundo IBGE, mais de 70%
dos municípios não têm política
de saneamento;
48,7% não fiscalizam
qualidade da água
 
Dados inéditos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que 71,8% dos municípios não possuíam, em 2011, uma política municipal de saneamento básico. A estatística corresponde a 3.995 cidades que não respeitam a Lei Nacional de Saneamento Básico, aprovada em 2007.
 
A maioria (60,5%) não tinha acompanhamento algum quanto às licenças de esgotamento sanitário, além da drenagem e manejo de águas pluviais urbanas e do abastecimento de água. Em quase metade das cidades do país (47,8%), não há órgão de fiscalização da qualidade da água.
 
 
Segundo a "Pesquisa de Informações Básicas Municipais", a Munic, divulgado nesta terça-feira (13), 1.569 cidades possuíam políticas dessa natureza, isto é, 28,2% dos 5.564 municípios brasileiros. A Lei 11.445, que dispõe sobre diretrizes nacionais para o saneamento básico, determina que todas as cidades devem elaborar seus respectivos planos municipais.
 
O decreto diz ainda que as prefeituras devem estabelecer mecanismos de fiscalização quanto ao abastecimento de água, esgotamento sanitário, entre outros. No entanto, 4.060 municípios (73%) ainda não aprovaram normas neste sentido, para qualquer um dos serviços de saneamento básico.
 
Entre as cidades que têm estrutura específica, isto é, gestores públicos responsáveis por ações referentes ao tema, 768 (48,9%) definiram metas e estratégias por meio de planos municipais devidamente aprovados pelo poder legislativo local. Já 759 municípios (48,4%) utilizavam prestação de serviços e/ou realizavam processo licitatório.
 
Coleta de lixo
Pouco mais de 32% dos municípios no país (1.796) possuem programa, projeto ou ação de coleta seletiva de lixo em atividade, segundo a pesquisa do IBGE. Por outro lado, 2.376 cidades (42,7%) continuam sem qualquer tipo de iniciativa relacionada à coleta seletiva.
Já 3,3% dos municípios possuem projeto piloto de coleta seletiva, mas apenas em áreas restritas. Enquanto isso, 2,5% das cidades chegaram a iniciar programas dessa natureza, porém interromperam por motivos não especificados.
 
Considerando o serviço de limpeza urbana, a região Sul se destaca no estudo sobre o perfil dos municípios brasileiros, com 663 cidades nas quais há coleta seletiva --o que representa 55,8% em relação ao resto do país. O Sudeste, com 41,5% (693 cidades), ocupa o segundo lugar do ranking regional.
 
Por outro lado, as regiões Norte e Nordeste possuem as maiores proporções de municípios sem programas, 62,8% (282) e 62,3% (1.118), respectivamente. De acordo com o IBGE, a coleta seletiva é mais frequente nas grandes cidades: 68,2% (193) dos municípios com mais de 100 mil declaram possuir programa em atividade.
 
Essa é a primeira vez que o IBGE investiga a infraestrutura municipal de saneamento básico, antes analisada apenas pela PNSB (Pesquisa Nacional de Saneamento Básico), cuja última edição foi publicada em 2008.

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