quinta-feira, 8 de novembro de 2012

E aí? Está reclamando o que?

Elementar meu caro Watson
 
 
Recentemente, um dono de uma revenda de automóveis, não queria que
se programasse a novela das 22 “porque Gabriela é só pornografia”
e porque a mulher dele não gostava da novela.
Com toda calma, foi dito a ele que nem ele, nem a mulher dele eram o alvo da
campanha e que a novela tinha uns 60% de audiência, com 80% de share…e daí
foi explicado a ele que de cada mil TVs ligadas 800 estariam vendo a publicidade
dos carros que ele queria vender. Aprovou, resmungando, mas aprovou e,
 vendeu como nunca. É preciso ter coragem para discordar e para
convencer um anunciante que quer fazer a mídia só pra ele ver. O pior é que
tem agência que faz isso, colocando, por exemplo, outdoors no caminho que
o anunciante percorre para ir trabalhar e para voltar para casa. Por causa
destes cretinos, nós, publicitários, não somos respeitados como deveríamos.
 
 
 
Não adianta nada dar um mapa, para quem não sabe onde está,
muito menos para onde quer ir.


 
Prazo estourando… e a ideia aparece, mesmo que se tenha
trabalhado semanas para fazê-la surgir.
Publicitários trabalham, melhor sob pressão.
Parece absurdo, mas é fato.


 
Tem gente que contrata uma agência de comunicação e
quer que os mesmos caminhos criativos sejam trilhados.
Para isso, era melhor ficar com o que tinha.
Sempre, aliás, dá para fazer diferente…e melhor.



Land Rover, uma lenda
 
A Land Rover lança sua campanha global de branding também no Brasil. A estratégia de divulgação, com criação assinada pela Y&R London e adaptação da Wunderman em solo brasileiro, apresenta o conceito “Above and Beyond”.
 
A líder no segmento SUV de luxo relembra todos seus momentos históricos no filme que lidera o trabalho, para depois mostrar os protótipos da marca e a tendência para o futuro. No Brasil, o filme com versões em 30 e 60 segundos será veiculado em canais de TV por assinatura, cinemas e internet.

 
 
 
Depois dos 50 anos,
publicitários a todo vapor
 
Na quinta-feira da semana passada, 1º de novembro, o vocalista do Red Hot Chilli Peppers, Anthony Kiedis, celebrou 50 anos. Antes dele, já haviam entrado para o clube, em 2012, os atores Tom Cruise e Marcello Novaes e a cantora Paula Toller. Ao lado de outras celebridades, como Maddona, George Clooney, Fátima Bernardes, Maitê Proença e Bono Vox, são a face famosa de uma geração que vem redefinindo padrões de comportamento para quem já viveu meio século de vida - ou “o primeiro meio século”, como gostam de ressaltar.
 
Mas a tendência de postergar a aproximação com a Terceira Idade não é algo restrito ao universo dos artistas e aparece como uma consequência natural do aumento da expectativa de vida e a perspectiva de uma vida mais longeva. “Há uma readequação favorável da linha do tempo, e isso tem despertado nas pessoas em torno dos 50 anos de saber se reconhecer de uma forma bacana e também ser reconhecido por isso”, afirma Fernando Piccinini Jr, vice-presidente de Criação da Rino Com.
 
A agência, que completou cinco décadas em 2012, realizou um estudo para entender os anseios e as perspectivas dos novos cinquentões - alcunha a qual, sem surpresa, descobriu-se não ser muito cara aos participantes, que a Rino Com preferiu chamar de “fifties”. A pesquisa foi feita pelo Club de Pesquisa, instituto dirigido por Regina Sales e Emira Nicolas Kezh.
 
Foram 230 entrevistas com homens (44%) e mulheres (56%) de 47 a 53 anos, das classes A, B e C. Uma pesquisa mais detalhada foi aplicada em trinta destes. Fecham a conta as 927 intervenções recebidas via Internet e as entrevistas online com 50 profissionais da área de comunicação.
 
Quase metade dos entrevistados (43%) pela Rino Com declarou estar vivendo a melhor época de sua vida. Como contraponto, apenas 5% disseram que os cinquenta anos representam o começo da velhice.
 
Os números batem com os registrados por pesquisa feita no Reino Unido. Com a participação de mil adultos britânicos com idade superior a 50 anos, a idade média apontada para o começo da meia-idade ficou em 55 anos, enquanto os 69 anos foram apontados como o limite para a terceira idade.
 
Estudos similares realizados na década passada indicavam que a meia-idade de um ser humano em nossa sociedade começava a partir dos 36 anos. Mais: um em cada cinco britânicos foi além ao afirmar que sentir-se na meia-idade é um conceito muito mais ligado ao estado de espírito do que com os anos de vida de uma pessoa.
 
Viver mais tem sido uma consequência de uma combinação de fatores, nos quais destaca-se o avanço da medicina no tratamento de doenças severas. A expectativa de vida do brasileiro nascido em 2010 chegou aos 73,4 anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O próprio cenário socioeconômico também exerce grande influência, especial-mente no campo profissional. No Brasil, a falta de mão de obra qualificada e a maior demora dos jovens em entrar no mercado de trabalho ajudam a valorizar a experiência dos mais velhos. Já nos Estados Unidos, de acordo com pesquisa encomendada pelo banco Wells Fargo, o impacto da recessão e a consequente queda no poder de compra faz com que 30% dos americanos planejem trabalhar até quando tiverem 80 anos - ou mais.
 
“Cria-se, assim, um espaço adicional na linha do tempo da vida para um novo conceito, o da 4ª idade, que seriam aquelas pessoas com mais de 80 anos, mas ainda produtivas, criativas e com muita lenha para queimar”, diz Piccinini, citando como exemplo a atriz Fernanda Montenegro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o apresentador e empresário Sílvio Santos. “Os 50 anos são, de certa forma, os novos 30”, afirma o VP de Criação, da Rino Com.
 
Diferente dos cinquentões, tradicionalmente identificados como profissionais rumo à aposentadoria e uma vida social restrita aos círculos mais próximos, os Fifties são seg-mentados demais para terem uma definição única.
 
Comentários:
Não só nas agências de publicidade, como em qualquer empresa, o mix entre jovens e pro-fissionais mais velhos, experientes e maduros, é a receita para o sucesso. Só com idosos e  nem só com jovens inexperientes, por mais talentosos e dedicados que sejam, uma empresa  sobrevive . A criticidade desse grupo é formada pela mistura de jovens com pleno gás e adultos com menos gás, mas muito mais conhecimento e experiência. Se souberem trabalhar juntos, o resultado é o melhor possível.
Já vi muita flor jovem perecer na dureza do mercado, como vi profissionais mais antigos entregarem os pontos antes da hora (quando ainda poderiam ser produtivos, se desejassem).
 
Quantos anos tem os caras abaixo?
 
 
 e vários outros (desculpem por não incluirmos mais)



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