quinta-feira, 17 de maio de 2012

OPS


O fim das fraldas Johnson & Johnson:
 - as vantagens de um bom portfólio -
uma visão da matriz BCG

Fraldasjohnson&johnson

A empresa foi uma das grandes responsáveis por criar e divulgar as fraldas
descartáveis, transformando-se em sinônimo do produto. Agora não as vende mais

Poucos consumidores, tais como titias, avós e mamães, tenham notado a saída da multinacional Johnson & Johnson do mercado de fraldas descartáveis, ocorrida há algumas semanas. A empresa foi uma das grandes responsáveis por criar e divulgar a categoria, transformando-se em sinônimo do produto. Este pioneirismo fez com que liderasse com folga o seg-mento nos anos 70 e 80.

A abertura de mercado nos anos 90 possibilitou a entrada de novos produtos de baixo custo, os quais literalmente descartaram a liderança da empresa, cuja participação antes da saída do mercado girava em torno de míseros 10%. Vale salientar que em território americano a produção já havia sido extinta há mais de vinte anos. Conforme divulgado, agora o foco estará em produtos com maior inovação e tecnologia.

Para ilustrar este movimento trazemos a matriz BCG, desenvolvida pela consultoria Boston Consulting Group, cujo objetivo é estudar o portfólio de produtos das empresas, correlacionando-os com seu ciclo de vida e retornos financeiros. Construída com base em quatro grandes quadrantes - ponto de interrogação, estrela, vaca leiteira e abacaxi - tendo em seus eixos as variáveis: participação de mercado e taxa de crescimento.

Antes de explicá-los, é interessante apresentar as fases do ciclo de vida: introdução, crescimento, maturidade e declínio. Farinha Láctea e Leite Moça são alguns exemplos de maturidade e longevidade. Produtos tecnológicos em contrapartida têm ciclos de vida curtos, muitas vezes descartados por lançamentos da própria empresa. Basta comprovar o frisson em torno dos lançamentos da Apple. Voltemos às fraldas, no bom sentido.

Ponto de interrogação: produtos recém-introduzidos têm esta característica: baixa participação em mercados com alto crescimento. É bom lembrar que na época em que fraldas eram em sua maioria de pano, lavadas, fervidas e penduradas nos varais. Apesar da durabilidade, havia resistência por parte de médicos e donas de casa, em grande parte, mães em tempo integral. Convencê-los demandou altos investimentos, gerando fluxos de caixa negativos.

Estrela: fraldas descartáveis já eram conhecidas nos anos oitenta, utilizadas em conjunto com seu congênere de pano, à noite ou em ocasiões especiais, tais como festas e visitas ao médico. Com um mercado ainda em crescimento e alta participação, era um produto com grande futuro, cujos retornos cresciam dia após dia. Investimentos em publicidade eram necessários para divulgar e mantê-los. O ponto de equilíbrio se atinge nesta fase.

Vaca leiteira: a fralda de pano já era passado nos anos noventa. A jornada dupla das mulheres, assim como o menor preço, decorrente da maior escala de produção, fizeram com que se tornassem itens de primeira necessidade. Produtos maduros exigem menores investimentos em propaganda, tornando-se verdadeiros geradores de receitas. Os recursos oriundos de vacas leiteiras são reinvestidos em pontos de interrogação e estrelas.

Abacaxis: com a entrada dos novos concorrentes, a empresa começa a perder mercado rapidamente, uma vez que inovações em produtos maduros são menos frequentes. Abacaxis se caracterizam por mercados em baixo crescimento e participação, situação na qual se encontravam as fraldas da multinacional americana. Com o aumento da concorrência, caíram também as margens de lucratividade.

Enfim, gerenciar empresas com portfólios extensos é um grande desafio. Ter uma matriz BCG balanceada, com diversos produtos em fase de introdução e crescimento é de extrema importância para o futuro da empresa, apesar dos altos investimentos.

Infelizmente, vacas leiteiras não nascem prontas para serem ordenhadas, nem são garantias de retornos de longo prazo. Quem diria que as fraldas da Johnson & Johnson, sinônimo de bebês bem criados e de carinhas bonitas, estariam um dia fora das gôndolas?



Alimentos e artigos de limpeza devem movimentar R$ 236,58 bilhões em 2012

O Pyxis Consumo, ferramenta que gera estimativas de potencial de consumo para o varejo em 50 diferentes grupos de produtos, revela que cada brasileiro irá gastar em média R$ 1.450,84 com alimentos e artigos de limpeza este ano. A soma nacional deve atingir R$ 236,58 bilhões, com destaque para as carnes, aves e derivados, que devem movimentar R$ 72,40 bilhões. Em 2011, a expectativa era de gastos no valor R$ 205,27 bilhões, com uma média per capita de R$ 1.259,85.


Confira outros indicadores no http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/CalandraRedirect?temp=6&proj= PortalIBOPE&pub=T&nome=home_materia&db=caldb&docid=4BC75A6C1271E0AF832579F70063504E



IBOPE Media e Repucom lançam
empresa de pesquisa de marketing
esportivo na América Latina


O IBOPE Media (www.ibope.com), joint venture entre o Grupo IBOPE e a Kantar Media, e a Repucom (www.repucom.net), membro do grupo RSMG Insights, anunciam hoje o lançamento de um abrangente serviço de pesquisa de marketing esportivo na América Latina.

Diante da liderança global da Repucom em pesquisas de esporte e da incontestável liderança do IBOPE Media em pesquisa de mídia na América Latina, a parceria inicia suas operações com o nome de IBOPE/Repucom Sports, com sede em Buenos Aires, na Argentina. Ao longo do ano iniciará a atuação nos demais países da região, com exceção do Brasil.

“O esporte está estampado na sociedade latino-americana e, como líder em pesquisas na América Latina, o IBOPE Media procurava oferecer um serviço de nível mundial para a re-gião, especialmente para o setor esportivo. Vimos uma oportunidade de parceira com a
Repucom, líder mundial neste segmento”, conta Carlos Augusto Montenegro, presidente do Grupo IBOPE.

“Nós acompanhamos o crescimento do setor de esportes na América Latina e consideramos diversas maneiras de entrar neste mercado. No entanto, um parceiro apropriado foi a chave para a implementação bem sucedida dos serviços. O IBOPE Media é parceiro ideal para este assunto”, diz o CEO da Repucom, Paul Smith. “Coletivamente estamos trazendo expertise esportiva mundial e produtos relacionados ao conhecimento local. Este é mais um passo para a estratégia de consolidação da Repucom como um líder mundial na indústria de pesquisa esportiva.”

A demanda crescente por serviços relacionados ao esporte na América Latina combinada com o aumento da sofisticação da indústria criou uma necessidade por informações confiáveis, consistentes e precisas. O IBOPE/Repucom Sports vai permitir que governos, marcas, emissoras, agências e detentores de direitos possuam informações mais transparentes sobre os benefícios e os valores gerados pelo investimento em esporte.

“Mantendo uma longa relação entre a Kantar e o IBOPE Media, nós temos prazer em trabalhar para desenvolver serviços adicionais em pesquisa de mídia com foco no crescente setor de patrocínios esportivos. Estamos empolgados com este novo negócio e com a perspectiva de oferecer aos clientes da Kantar informações adicionais sobre o que acontece no mercado latino-americano”, afirma Richard Brinkmann, da Kantar Sports
.



Você sabe o que é a Swift?


Confira no http://www.administradores.com.br/informe-se/entrevistas/negocios-economia/voce-sabe-o-que-e-a-swift/80/



Howard Gardner: o psicólogo
que mudou a forma de
pensar a inteligência

Professor da Universidade de Harvard e da Boston School of Medicine, Gardner balançou as bases da Educação ao defender um método novo e ousado para medir o grau de inteligência nas pessoas. Seus mais de vinte livros e centenas de artigos vêm, ao longo de décadas, influ-enciando acadêmicos e educadores de todo o mundo. E ele não quer parar...

Os critérios para determinar se alguém é inteligente mudaram radicalmente nos últimos 20 anos. E um dos responsáveis por essa transformação, sem sombra de dúvida, foi o psicólogo americano Howard Gardner. Ele desafiou a sabedoria convencional sobre a compreensão da inteligência humana ao concluir que a mente é composta de múltiplas capacidades indepen-dentes entre si, ao invés de apenas uma. Para Gardner, a inteligência não pode ser medida só pelo raciocínio lógico-matemático, geralmente o mais valorizado na escola.

Porém, seus estudos vão além. Gardner também desenvolveu uma tese daquilo que chama de "Cinco mentes para o futuro", ao demarcar os tipos de competências que são necessárias para alcançar o sucesso pessoal e profissional no século 21. Ele promove, ainda, o grupo de pesquisa Good Work Project, com atuação pelo mundo, que defende o comportamento ético e a melhora na autoestima profissional.

Confira a entrevista na íntegra no http://www.administradores.com.br/informe-se/entrevistas/carreira-recursos-humanos/ howard-gardner-o-psicologo-que-mudou-a-forma-de-pensar-a-inteligencia/79/

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