sexta-feira, 18 de maio de 2012

Acontece

GM desiste de anunciar no Facebook


A decisão da montadora General Motors de interromper a compra de publicidade no Facebook coloca em xeque a capacidade do negócio de Mark Zuckerberg em gerar receita, justamente às vésperas do seu IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês), marcado para essa sexta-feira, 18, com um valor de mercado estimado em US$ 104 bilhões, segundo a reportagem do "Wall Street Journal".
Do total de US$ 1,11 bilhão da verba de marketing da marca americana, terceira maior anunciante dos Estados Unidos, atrás apenas da Procter & Gamble e da AT&T, US$ 271 milhões são destinados para a mídia on-line, de acordo com dados da Kantar Media. O Facebook fica com US$ 40 milhões, dos quais apenas US$ 10 milhões investidos na compra de anúncios.
O restante é direcionado para a geração de conteúdo, que deve continuar concentrando os esforços da GM para manter a sua visibilidade do Facebook. A desistência da GM em continuar investindo na publicidade do Facebook está ligada ao fraco impacto das peças sobre os clientes e a dificuldade de medir a eficácia das ações.



Consumidores confiam nos
comentários online

Pesquisa revela que 45% dos consumidores já escolheram um lugar para comer com a ajuda de um guia online.
Para encontrar um restaurante na era digital basta alguns cliques. Diversos canais virtuais disponibilizam avaliações dos estabelecimentos, além disso, aplicativos mobile informam o que você irá encontrar nos restaurantes.

Pesquisa revela que 45% dos consumidores já escolheram um lugar para comer com a ajuda de um guia online. As opiniões na web são decisivas na hora de escolher um restaurante, cerca de 57% dos clientes confiam nas opiniões online.

A National Restaurant Association elaborou o infográfico abaixo mostrando como a tecnologia está mudando a indústria alimentícia. Além disso, o material revela os tipos de tecnologia que os consumidores esperam encontrar nos restaurantes.

Via
Mashable



Ad Dynamo acirra disputa
por anúncios digitais
A internet costuma ser considerada um território fértil para a proliferação de novos negócios. Conseguir se fixar nesse mercado, porém, impõe uma tarefa complexa para qualquer novata: competir com companhias gigantes, e que já estão estabelecidas. Esse é o desafio da sul-africana Ad Dynamo, que concorre com o Google AdSense - serviço de compartilhamento de publicidade do Google - e inicia sua operação no Brasil neste mês.

O caminho escolhido pela companhia para chegar ao país foi uma parceria com a Realmedia, especializada em intermediar a venda de anúncios para sites segmentados. "A complexidade do Brasil em termos de mercado nos levou a procurar um parceiro local", diz  Sean Riley, executivo-chefe da Ad Dynamo em entrevista ao Valor Econômico. Toda a operação comercial da companhia no Brasil será feita pela Realmedia. Por conta dessa parceria, a companhia brasileira passa a ter uma participação não revelada nos negócios realizados pela Ad Dynamo no país.

Criada em 2009, a Ad Dynamo iniciou seu processo de internacionalização há cerca de um ano. Desde então, abriu escritórios em cinco países: Espanha, Holanda, Reino Unido, Irlanda e Nigéria. A Realmedia tem escritórios em vários países, mas a parceria com a Ad Dynamo só vale para o Brasil. Em 2012, a Ad Dynamo planeja iniciar suas operações em outros seis mercados.

O crescimento da publicidade on-line no Brasil foi o fator que levou o país a entrar no radar da Ad Dynamo. Os gastos com anúncios digitais somaram R$ 2,8 bilhões em 2010, de acordo com o Boston Consulting Group. A cifra representa 15,6% do investimento em publicidade no período e a expectativa é que esse percentual avance para 17,4% em 2016.

Para a Ad Dynamo, essa é uma oportunidade atraente. O negócio da companhia é baseado em um sistema que ajuda a atrair anunciantes para diversos tipos de sites na internet - inclusive aqueles que não têm níveis muito altos de audiência. Os anunciantes escolhem palavras-chave e o orçamento que querem destinar para esse tipo de publicidade. Com base nessas informações, a Ad Dynamo varre sua base de clientes em busca de uma publicação ideal para o anúncio.

Além do Google AdSense, no Brasil a companhia sul-africana vai ter outro concorrente de peso: o Lomadee, serviço de compartilhamento de anúncios do Buscapé. De acordo com Sean Riley, a companhia tem cerca de 26 mil sites e blogs afiliados ao redor do mundo, mas a chegada ao país abre uma nova fronteira. "O Brasil passa a ser nosso mercado mais importante", diz Riley.

Um dos desafios da Ad Dynamo será disseminar o modelo de publicidade digital. "Muitas pessoas não o entendem, porque vêm do modelo tradicional de compra de espaços publicitários", afirma.
Confira mais no http://www.addynamo.com/pt_BR/



Pensar, Interagir, Comunicar
- Um novo caminho -
Como a internet mudou a propaganda

A comunicação é uma necessidade dos seres humanos, sempre procuramos maneiras mais eficientes de nos comunicarmos e isso tem levado a evolução dos meios de comunicação.
Na década de 90 surgiu um novo meio de comunicação: a Internet. Este possui uma característica peculiar, nele as pessoas deixam de ser passivas e interagem, compartilhando suas experiências.

Porém ainda se usa ferramentas de meios antigos para se interagir com este público.

Como solução, o endereço do vídeo abaixo nos sugere, através da exploração de novas ferramentas disponíveis, criar uma epifania nas pessoas, ou seja, motivá-las a partilhar sua sensação de realização e/ou compreensão de algo, a dividir sua experiência.

Confira no http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=8lWcnK5Cbyc



Grupo WPP e agência Master
desfazem sociedade
- o descobrir-se novamente -

 

Num movimento contrário ao verificado no mercado hoje, o grupo de comunicação WPP e a agência Master decidiram desfazer a sociedade fechada entre elas em 2001. No dia 25 de abril, as empresas finalizaram as tratativas para a venda dos 49% da Master pertencente ao grupo WPP para o fundador da agência, Antonio Freitas, que controlava os outros 51%. Em 2011, Freitas tinha vendido essa participação de 49% para a WPP, por valor não divulgado. As partes também não informam o valor envolvido na operação finalizada em abril.

É uma caso emblemático pelo que ele representa no setor. Uma série de fusões e aquisições tem sido fechadas nos últimos cinco anos no mercado publicitário, com WPP e Publicis adquirindo várias agências brasileiras, e há uma expectativa no setor de que esse processo de consolidação acabe gerando ajustes em algumas parcerias a médio e longo prazo.

"Não é nada fácil tratar disso. Estamos conversando com eles sobre a recompra dos 49% desde julho do ano passado", conta Freitas, em um desabafo raro de se ouvir no mercado publicitário. "Não funcionamos muito bem juntos. E não foi algo que percebemos de uma hora para a outra. Isso acontece aos poucos. Percebemos que as culturas são diferentes e trabalhamos de maneira diferente", conta ele, sem abrir maiores detalhes.

"Eu sei que estou comprando na alta e vendi na baixa. E temos que lidar com isso. Mas acredito na agência", disse. Havia uma cláusula no contrato da empresa com o WPP que abria a possibilidade de o fundador da Master recomprar o negócio passados dez anos da parceria. Foi a carta na manga de uma saída, caso a situação entre as partes mudasse.

Freitas não dá detalhes sobre as questões que envolveram o fim da sociedade. Diz que, apesar do interesse do empresário de recomprar o negócio, "as duas partes resolveram o assunto sem brigas". Ele fala ainda que "aprendeu muito, especialmente sobre gestão de custos e processos com o WPP".

Pessoas próximas ao empresário, porém, contam que questões relacionadas a falta de investimentos na empresa por parte do sócio - que acabaram resultando no encolhimento da agência - assim como a pressão por resultados da multinacional incomodaram. "Toda reunião de orçamento e de resultados, pedia-se muito e dava-se pouco. Era algo frustrante", diz a fonte. Freitas não confirma a questão, assim como o WPP não comenta o caso.

Nos planos da Master, com 189 empregados e R$ 430 milhões investidos em mídia em 2011, está o foco no crescimento por meio da aquisição de contas de publicidades do setor privado. A empresa cresceu nos anos 90 com as contas de governo, como Ministério da Saúde. "O projeto é crescer 20% ao ano nos próximos três anos em termos de faturamento."

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