terça-feira, 15 de maio de 2012

Acontece

Internet, a mídia preferida do País


Pesquisa do IAB mostra que brasileiro prefere consumir web à televisão em seu tempo livre.
E revela que público considera campanhas digitais mais criativas do que as exibidas na TV.

Um estudo feito pela ComScore a pedido do IAB trouxe números que referendam a relação de amor que o brasileiro tem com a internet. Com o objetivo de entender como a população se relaciona com a web, a empresa de pesquisas entrevistou, em fevereiro, mais de duas mil pessoas que compuseram uma amostra representativa do público online brasileiro. 
O estudo aponta que 42% das pessoas passam pelo menos duas horas por dia conectada seja por meio do computador ou do celular. No caso da TV, esse percentual, para a mesma quantidade de horas, é de 25%.

Outra pergunta deu a dimensão do que a web vem representando para os brasileiros. A ques tão “se você tivesse 15 minutos livres para usar no dia, qual seria a atividade preferida” trou-xe como primeira resposta a navegação na internet. Essa foi a escolha de 33% dos entrevis-tados. Em seguida, ficou a utilização de redes sociais, com 13%. Ver TV atingiu 11% das preferências. Somadas as respostas que implicavam em algum uso online, 62% das pessoas gostariam de dedicar esses 15 minutos livres ao consumo de meios digitais.

Fábio Coelho, presidente do IAB Brasil, destacou que a internet é a atividade preferida em todas as faixas etárias, inclusive entre os indivíduos com mais de 55 anos. Detalhe impor-tante: é esse grupo que cravou o maior índice para assistir à televisão no tempo livre, com 15% das respostas (navegar na web, para essa faixa etária, ficou com 34%).

Entre os dados revelados pelo estudo, Coelho salientou também que a internet é a mídia mais utilizada em todos os lugares, como escola e trabalho, e situações de um dia típico. E na casa, esse consumo, analisada por período de um dia, supera o do jornal pela manhã e o da TV à noite. A pesquisa indica que, de manhã, 14% das pessoas consomem jornal. O per-centual para a web, nesse momento do dia, é de 69%. À noite, 78% dos entrevistados disseram que navegam pela internet. E 46% ficam ligados na TV.

Campanhas criativas e inovadoras

Pelo lado da publicidade, Coelho apontou que os brasileiros são receptivos a esse tipo de anúncios. Além disso, os entrevistados consideraram a publicidade online criativa e rica em conteúdo. Na comparação com outros meios, a internet se saiu melhor em todos os quesitos, exceto um: a qualidade de ser memorável. Nesse caso, o primeiro posto ficou com a TV, com 44% das respostas. A internet ficou com 36%. Porém, quando o assunto é criatividade, a web se sobressaiu, o que pode surpreender algumas pessoas.

Na pesquisa do IAB, os entrevistados consideram os anúncios digitais mais criativos e ino-vadores (49%) do que os veiculados na TV (38%). Para Coelho, uma das razões para isso está no uso mais integrado de tecnologias. E no bom uso das ferramentas disponíveis hoje.



Branding além da morte:
qual o segredo das marcas
que nunca morrem?


Marcas como Banco Nacional, Kolynos e TV Manchete têm em comum o fato de representa-rem empresas ou produtos que deixaram de existir já há alguns anos. Mas, mais que isso, elas integram o seleto grupo das que têm conseguido sobreviver mesmo depois de decretada a morte dos negócios ao qual estavam vinculadas. Por que algumas marcas conseguem se manter vivas na memória do público mesmo após deixarem de existir oficialmente?

"Embora afetada pelo fim do negócio, a marca só deixará de existir, de fato, quando nin-guém mais lembrar dela", explica Flávio Ferrari, especialista em Inteligência Competitiva, Marketing e Comunicação.

Ferrari destaca que é importante separar organização e marca, algo que - enquanto ambas estão ativas - é praticamente impossível de se fazer. Com o fim de um negócio, entretanto, a separação se torna mais evidente e, na maioria dos casos, a morte deste não acarreta neces-sariamente a extinção da percepção de valores que o público tem sobre ele.

Tal separação é importante, inclusive, na hora de colocar uma marca à venda. Como explica o professor Marcelo Boschi, da ESPM/RJ, "existem muitos casos relatados na bibliografia sobre marcas de empresas em processo falimentar que, mesmo após o fechamento de suas atividades, conseguem negociar suas marcas".

A cadeia de lojas de departamentos Mesbla é um exemplo disso. Mesmo em meio a várias dificuldades, sua reputação construída ao longo de 85 anos garantiu a venda de seu controle acionário por R$ 600 milhões.

"A questão central é tratar a marca como um ativo, ou seja, algo que tem valor e consequen-temente é possível de ser comprada e vendida em qualquer fase de sua vida", complementa Marcelo Boschi. 



Badoo: um dos virais mais
bem sucedidos da história

badoo
Com mais de 140 milhões de usuários cadastrados, rede está há dois anos em lucro pleno. Tudo isso graças a quem ficou curioso quando viu que "alguém deixou uma mensagem no Badoo para você". 

Muito provavelmente, já chegou a sua caixa de entrada um e-mail dizendo que "fulano de tal lhe deixou uma mensagem no Badoo". E é ainda mais provável que outros e-mails semelhan tes tenham chegado várias vezes, sempre com notificações de mensagens de um "fulano de tal" diferente. Se você costuma ignorá-los ou se irrita com a frequência, faz parte do grande grupo de "antipatizantes" da rede que não a veem como outra coisa a não ser um foco de spams. Mas, caso a curiosidade tenha falado mais alto alguma vez e você tenha acabado se cadastrando por lá, hoje faz parte dos mais de 140 milhões de usuários de mais uma rede que encontrou no Brasil o caminho do sucesso.

Voltado, basicamente, para a promoção de encontros e relacionamentos, o Badoo nasceu na Espanha, por volta de 2006, com o objetivo de ser uma rede social generalista tradicional, como o Facebook e o Orkut. Diante do crescimento da iniciativa de Mark Zuckerberg, entre-tanto, seus diretores resolveram imprimir uma mudança na proposta inicial e segmentá-la para um nicho em que não fosse necessário concorrer diretamente com a gigante que se consolidava nos EUA, já se espalhando por diversos países.

Apostando fortemente na indicação da rede pelos próprios usuários, o Badoo causou e causa polêmica, com muitos internautas reclamando do envio de mensagens não solicitadas. A empresa, entretanto, se defende dizendo que os convites são feitos pelos próprios usuários, enviados para contatos que apenas eles têm.

Concorde você, ou não, o fato é que a estratégia vem dando certo. A empresa nunca investiu em campanhas de publicidade oficiais e, mesmo assim, conquistou tantos usuários que já consegue lucrar há dois anos, tendo como fonte de receita apenas as assinaturas e paga-mentos pontuais dos usuários.



Entrevista: Jonatas Abbot,
 presidente da Abradi


Confira a entrevista onde o presidente da Abradi fala sobre os desafios de sua nova gestão na liderança da associação que representa as agências digitais do Brasil no endereço.



Forbes e Fortune se alinham em
abordagem do design thinking
Coincidência? Não, sincronissidade


A Forbes é uma revista quinzenal e também uma empresa de mídia que oferece "informação para os líderes mundiais dos negócios". A Forbes se intitula "a ferramenta capitalista" e está no mercado desde 1917. Sua concorrente próxima é a Fortune, uma revista de negócios global fundada em 1930 e editada pela Time Inc. A Fortune é conhecida por publicar a lista das maiores empresas do mundo, das mais admiradas e das melhores para trabalhar. Ambas as revistas são referências confiáveis para os administradores do universo dos negócios.

No primeiro dia de maio de 2012, o site da Forbes publicou um artigo da escritora Jeanne Liedtka. No dia seguinte, o site da Fortune apresentou um artigo do autor Saul Kaplan. Ambos os artigos abordavam um assunto que, cada vez mais, está presente no mundo moderno dos negócios, uma metodologia chamada design thinking. Não é coincidência, uma ocorrência casual de fatores. O design thinking vem sendo reconhecido pela mídia dos negócios. Até pelas mais conservadoras.

Confira o artigo de Rique Nitzsche* na íntegra no http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/forbes-e-fortune-se-alinham-em-abordagem-do-design-thinking/63410/

*Rique Nitzsche, design thinker com 18 anos de experiência
em design thinking, diretor de criação da AnimusO2,
especialista em inteligência em Shopper Marketing,
mais de 100 prêmios no mercado nacional, editado em
mais de 30 publicações no exterior, professor responsável
pelas cadeiras de Design Estratégico e Design Thinking da
pós-graduação da ESPM-RJ, criador do d.think que oferece
cursos intensivos de Design Thinking.

Um comentário:

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