quarta-feira, 2 de maio de 2012

Acontece

Geração Y abre mão de
valores pessoais para
conseguir emprego

 

A crise econômica e os índices de desemprego mais altos entre jovens nos países mais desenvolvidos estão fazendo com que os profissionais da geração Y, nascidos entre 1980 e 2000, abram mão de certas exigências na hora de escolher os empregadores. Segundo uma pesquisa global da PwC com mais de 4 mil recém-formados em cursos universitários, alguns dos primeiros princípios a cair são a vontade de trabalhar em empresas comprometidas com responsabilidade social ou que não comprometam valores pessoais.

De acordo com o estudo, 72% dos jovens profissionais fizeram algum tipo de escolha conflitante para garantir um emprego. Enquanto os membros da geração Y continuam atraídos por marcas que eles admiram, as qualidades mais atrativas estão mudando. Em 2008, 88% deles disseram que procuravam empregadores com valores de responsabilidade social que combinassem com seus ideiais e 86% disseram que deixariam um emprego se esses valores parassem de responder às suas expectativas. Na pesquisa atual, pouco mais da metade leva em conta as políticas de responsabilidade social de uma empresa e 56% considerariam deixar o emprego se houvesse conflito com valores pessoais.

Para os jovens hoje, os aspectos mais atraentes em um empregador são a possibilidade de rápida progressão de carreira, escolhido por 52% dos entrevistados, e salários competitivos, em segundo lugar, com 44%. Desenvolvimento profissional e capacidade de equilibrar a vida pessoal e o trabalho são os benefícios mais bem recebidos, seguidos por horários flexíveis de trabalho e bônus em dinheiro.

Mas a dificuldade de conseguir um emprego não mudou uma das principais características da geração Y: a pouca disposição para ficar no mesmo empregador por muito tempo. Pelo contrário, ao longo dos últimos três anos, a lealdade com o chefe diminuiu. Em 2008, 75% dos entrevistados esperavam ter entre dois e cinco empregadores ao longo da vida, proporção que caiu para 54%. Mais de um quarto espera passar por mais de seis empresas, contra 10% em 2008. E 38% dos jovens profissionais admitem que, mesmo empregados, estão procurando ativamente por um novo trabalho e 43% dizem estar abertos a ofertas.

Retrato de jovens talentos
 em busca de boa formação


A busca pela formação profissional dos sonhos e como ela influencia a vida de quatro estudantes brasileiros em algumas das instituições mais renomadas do mundo é o foco do documentário "Romance de Formação", que será lançado no dia 11 nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Dirigido por Julia De Simone, o filme é uma coprodução da Matizar e Mirada Filmes, e foi realizado com o apoio da Fundação Estudar, instituição sem fins lucrativos que apoia a formação de jovens brasileiros de alto potencial por meio de programas de bolsa de estudo, orientação de carreira e workshops.

"Queremos mostrar o processo de realização e descoberta dessas pessoas", explica a diretora-executiva da fundação Estudar, Thais Junqueira Franco Xavier em entrevista à jornalista Letícia Arcoverde . Segundo ela, a instituição ajudou na idealização do projeto, há dois anos, após conversas com a produtora, e deu apoio na captação dos recursos e na busca pelos personagens.

O documentário acompanha o cotidiano de quatro estudantes brasileiros com histórias e motivações diferentes, mas desafios e caminhos parecidos. Entre eles, o carioca Caetano Altafin, que faz mestrado em direito corporativo em Harvard, nos Estados Unidos, e o mineiro graduando em química pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio) Wilian Cortopassi, ambos bolsistas da fundação Estudar. Cortopassi decidiu estudar a cura do câncer após perder o pai para a doença durante a adolescência, e Altafin atua como voluntário e pretende trabalhar em uma firma de advocacia em Nova York quando se formar.

Os objetivos são distintos, mas os dois compartilham os desafios de passar por momentos importantes longe da família. O mesmo se percebe da crítica literária carioca Victoria Saramago, que cursa doutorado em Stanford, nos Estados Unidos, e o pianista prodígio Fábio Martino, que estuda para se tornar solista na Alemanha.

Acompanhando as relações dos alunos com colegas, namorados e professores, o documentário faz um amplo retrato do modelo de educação atual, que valoriza o estudo no exterior em instituições de primeira linha, e o impacto que essas experiências têm na vida dos jovens. O filme também deve ser lançado em outras capitais do país.


IBGE: educação avança,
mas metade da população
não tem instrução



Demanda por profissionais
de comunicação está em alta


A percepção das empresas sobre a estratégia do papel do profissional de comunicação fez com que o volume de contratações nessa área aumentasse significativamente no último ano: 31% a mais em relação ao ano anterior, segundo estudo da consultoria de recrutamento Michael Page.

Segundo Thaís Pepperman, gerente da área de sales & marketing da Michael Page, explica que esse crescimento foi notado, principalmente, em companhias que estão reposicionando a marca, como seguradoras, que querem falar diretamente com o cliente final, e as que estão em vias de abrir o capital.

Os salários atrativos também são termômetros de como o mercado valoriza esse profissional. Um diretor de comunicação de uma grande empresa pode receber de R$ 20 mil a R$ 35 mil mensais, aponta a Michael Page.

Contudo, na grande maioria das empresas a comunicação ainda integra a equipe de RH ou marketing, avalia Daniela Ribeiro, gerente sênior da divisão de engenharia e vendas & marketing da consultoria de recrutamento Robert Half.

Mas esse cenário está mudando.

“Vivemos um contexto que passa por uma revolução tecnológica. Hoje, quanto mais informações as empresas tiverem, mais insights e chances de sucesso terão”, resume Mauro Segura, diretor de marketing e comunicação da IBM Brasil e especialista no assunto.

Nesse sentido, explica Segura, surge um novo perfil profissional. 
É o chamado “gestor das informações” da empresa.


Lucro da Ambev sobe
12% e atinge
R$ 2,35 bilhões

A Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) registrou no primeiro trimestre deste ano um lucro líquido de R$ 2,346 bilhões, crescimento de 12,3% em relação aos R$ 2,088 bilhões registrados no mesmo período de 2011. Os dados são do balanço, que foi publicado no dia 30 de abril.
A receita líquida que a companhia registrou no primeiro trimestre foi de R$ 7,235 bilhões, avanço de 10,3% em comparação com os primeiros três meses do ano passado, quando ficou em R$ 6,562 bilhões.
No Brasil, o resultado da receita líquida do segmento de cerveja foi impulsionado pelo aumento do volume de 4,0% no trimestre devido ao crescimento da indústria e ao ganho de 70 pontos-base de participação de mercado (média de 69,0% no trimestre). O volume de refrigerantes cresceu 7,4% devido à expansão da indústria e ao ganho de 40 pontos-base de participação de mercado (média de 18,1% no trimestre).
Segundo a companhia, em ambos os negócios, no entanto, a receita líquida por hectolitro teve impacto negativo do aumento de impostos, resultando no crescimento abaixo da média esperada para o ano, como antecipado pela empresa.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 3,390 bilhões no período de janeiro a março, contra R$ 3,098 bilhões registrados no mesmo intervalo do ano anterior, com alta de 9,4%.
Em combinação dos resultados da Ambev na América Latina Norte, América Latina Sul e Canadá, o volume vendido foi de 42,2 milhões de hectolitros (HL) no primeiro trimestre deste ano, contra 40,8 milhões da HL no mesmo período de 2011, o que significa um aumento de 3,4%. Na mesma base de comparação, o custo dos produtos vendidos (CPV) por hectolitro subiu 6,2%, para R$ 54,8.
O lucro bruto consolidado da Ambev foi de R$ 4,923 bilhões, com crescimento de 10,5%. A margem bruta subiu de 67,9% no primeiro trimestre do ano passado para 68,0% agora. A margem Ebitda caiu de 47,2% para 46,9% na mesma comparação.
Para o ano, a empresa pretende investir até R$ 2,5 bilhões, dependendo do nível dos impostos federais. O volume será direcionado, principalmente, à ampliação da capacidade produtiva no Brasil.

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