terça-feira, 22 de maio de 2012

No caminho

Conar pune Duloren, Fiat e Peugeot

As duas últimas reuniões do Conar, realizadas nos dias 10 e 16|maio, julgaram 20 casos - dos quais 11 foram alvo de pedido de alteração ou sustação. Os casos mais emblemáticos en-volvem a marca de lingerie Du Loren e as montadoras Peugeot e Fiat.
No caso da Duloren, que ultimamente vem distribuindo a imprensa e veiculando em seu site supostas peças de tom agressivo, o Conar recomendou a sustação de uma peça considerada racista, sexista e desrespeitosa à ação pacificadora da polícia carioca em morros do Rio de Janeiro. A peça mostra uma moradora da Rocinha usando lingerie em pose triunfante, en-quanto um policial aparece ao fundo, com ar de exausto. O lettering “Pacificar foi fácil. Quero ver dominar” arremata o anúncio, conferindo duplo sentido à peça.


Já a Fiat teve de suspender campanha do Grand Siena após a Neogama/BBH acionar o Co-nar por plágio. A campanha da Fiat, criada pela Agência Fiat, usava o mesmo slogan que uma campanha da Renault que havia estreado semanas antes. No caso da Peugeot, o órgão pediu que campanha envolvendo um estagiário fosse suspensa por desrespeitar a figura do profissional. No filme, ele era pisoteado - e não recebia socorro - de forma irreverente.

Cerveja e sacolas

 Já a Ambev não teve de suspender campanha da Antarctica Sub Zero, também em tom bem humorado (http://www.youtube.com/watch?v=Af-tv_sDu9c&feature=player_embedded), em que fazia piada com vegetarianos, sugerindo que eles são insossos
. Apesar de receber cerca de 30 reclamações de consumidores, o órgão considerou que fica clara a irreverência do anúncio. Campanhas envolvendo o Santos, a Nova Pontocom, Philips, Seda, Cynar e a Associação Paulista de Supermercados (Apas) foram julgadas - neste caso, a campanha pelo fim da distribuição gratuita de sacolinhas plásticas teve sua suspensão mantida por desrespeitar dois itens do código de sustentabilidade do Conar (não oferecer dados que comprovem afirmações ligadas ao tema e se valer de afirmações absolutas não verdadeiras).


Do outro lado do mundo, a norte-americana Skechers é multada por propaganda enganosa


Nos EUA, consumidores questionam benefícios alegados pela empresa para sua linha de cal çados de tonning

Uma das mais populares marcas de calçados dos Estados Unidos, a Skechers concordou em pagar US$ 40 milhões para encerrar uma série de processos abertos por consumidores, que alegam terem sido vítimas de propaganda enganosa veiculada pela empresa.
As reclamações, registradas em 43 dos 50 estados norte-americanos, questionam os bene-fícios, como perda de peso e tonificação muscular, propagados pela Skechers para determi-nados modelos de tênis. Os consumidores referem-se à anúncios da companhia que propa-gavam mensagens como “Entre em forma enquanto você anda” e “Entre em forma sem colocar o pé na academia”.

O acordo é um dos maiores, em valor, já feitos junto à Comissão Federal do Comércio (FTC) dos Estados Unidos. Em processo semelhante, a Reebok foi multada em US$ 25 milhões no ano passado.

De acordo com a FTC, a Skechers está proibida de veicular novamente as mensagens sobre os supostos benefícios de seus calçados até que prove os mesmos por meio de evidências científicas. Com o acordo, o órgão se responsabilizará por indenizar os consumidores que se sentirem lesados pelas propagandas.

Mais do que qualquer outra marca, a Skechers têm priorizado a categoria de tonning dentre as suas linhas de calçados, tendo veiculado anúncios no SuperBowl em 2010 e 2011, e contratando estrelas como o jogador de futebol americano Joe Montana e a modelo Kim Kar dashian como garotos-propaganda de suas campanhas. Não é por menos: a categoria movimenta mais de US$ 1 bilhão por ano em vendas, e a Skechers controla 60% do merca-do, de acordo com a consultoria SportsOneSource.
Apesar das restrições à propaganda, a empresa diz que continuará apostando na categoria.

Via Advertising Age



Você se enxerga assim com 60 anos?
Movimento propõe mudança no símbolo que representa os idosos

A agência Garage IM em parceria com os sites Its Noon, Catarse, Enox e Update or Die criou o movimento Nova Cara da 3ª Idade, com o objetivo de que o símbolo que representa os idosos em placas e sinalizações seja alterado. Segundo representantes da iniciativa, é hora de repensar a imagem do novo perfil de idosos em âmbito global.
Segundo a ONU, até 2050 o número de pessoas com mais de 60 anos, será pela primeira vez na história maior do que o número de crianças, e para o movimento, a imagem de um se-nhor com bengala e aparência frágil não representa corretamente essa parcela da população cada vez mais saudável e em pleno crescimento.
Sendo assim, criativos de diversas áreas são convidados a enviarem para o site do movi-mento imagens que melhor se adequem aos idosos da atualidade até o dia 17 de junho. As 10 melhores sugestões (três escolhidas por voto popular, e 7 escolhidas por uma curadoria) serão premiadas com R$500,00 e farão parte da divulgação do projeto, que já vem aconte-cendo em bares e restaurantes de grandes capitais brasileiras -São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Brasília - e nas redes soci-ais, através de perfis no Facebook, Twitter, Youtube e Pinterest.



Todo par tem uma história,
toda história tem seu lugar.


Ogros, tragam suas princesas. Belas, tragam suas feras. Donzelas, tragam seus vira-latas. Marinheiros, tragam suas magrelas.
É esse o convite da campanha criada pela Lápis Raro para os motéis Forest Hills e Green Park.



Agora 100% brasileira, Master muda marca


Sócio majoritário e presidente da Master, Antonio Freitas finalizou a recompra das ações que davam ao Grupo WPP 49% de participação na agência e o comando financeiro da opera-ção. 

Além disso, Freitas em entrevista, estabeleceu um plano que inclui na sociedade os três prin-cipais executivos atuais da Master: o vice-presidente de planejamento Marcelo Romani-ewicz, o vice-presidente de criação Flavio Waiteman e o vice-presidente de atendimento Kiko Vicente. Os dois primeiros emprestam seus sobrenomes à nova marca da agência: Master Roma Waiteman.
As participações acionárias dos três executivos serão aumentadas nos próximos três anos, em proporções que dependem do resultado da operação. 

 Fundada em 1989, a Master está entre as 40 maiores do País, tem sede em Curitiba e escri-tórios em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Seus principais clientes estão na esfera pú-blica: Banco do Brasil, Petrobras e Prefeitura de Curitiba.
A meta da nova Master Roma Waiteman é intensificar as atividades em São Paulo e partir para a prospecção na esfera privada. Atualmente as contas públicas respondem por 55% do faturamento, que, segundo Freitas, foi de R$ 215 milhões em 2011 e deverá ser de R$ 240 milhões em 2012. O objetivo financeiro é de crescimento de 20% ao ano nos próximos três anos.A Master Roma Waiteman tem cerca de 190 funcionários.
A negociação de Freitas com o WPP foi motivada pelo fato de a multinacional não contribuir com o faturamento da agência por meio de contas alinhadas - o mesmo motivo que causou o rompimento recente entre Peralta e StrawberryFrog e os poucos casos registrados nos últi-mos anos no Brasil, como as separações da Eugenio com a rede DDB; da Bullet e da Contem porânea com o Interpublic; e da Age com o Grupo Havas.
A sociedade entre Master é WPP foi firmada em 2001, inicialmente com a multinacional comprando 20% da agência - percentual que aumentou com o passar dos anos, chegando a 49%. Apesar de minoritário, o Grupo WPP detinha o direito de controle financeiro sobre a Master.

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