quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Você não esperava por isso

O credo do assassino encontra
Parkour na Vida Real

Se você curte o Parkour e acompanha esse movimento, confira no vídeo abaixo e nos endereços. Muito bacana.
 



Surge a 1ª rádio para Facebook no Brasil


A produtora Instore lança a Ella FM. A rádio é a primeira iniciativa brasileira criada origi-nalmente para o Facebook. Voltada para o público feminino, a Ella FM mostra programação composta de música e quadros com entrevistas e variedades.
 
O objetivo é incentivar a interatividade dos ouvintes e da própria rádio. A responsável pelo comando da emissora é a jornalista Adriana Sheldon, que já passou por Jovem Pan AM, Antena 1 e Alpha FM.



Advertising Age reformula jornal e site
 
 
Advertising Age, principal veículo do trade dos Estados Unidos, está de cara nova. A versão impressa do jornal passa pela maior transformação em 82 anos de empresa, de olho nos avanços do mercado publicitário.
 
O website AdAge.com também sofre mudanças, especial-mente na topologia, para seguir o novo padrão da publicação física. “Nunca fizemos grandes mudanças no tamanho e formato do Advertising Age, até esta edição. E isso foi feito por causa do maior competidor que jamais tivemos, criado por nós mesmos - o AdAge.com”, afirmou em editorial Rance Crain, Publisher do AdAge.
 
A cargo da empresa de design corporativo Athletics, o novo projeto gráfico pretende aliar a tradição da publicação e as reportagens de profundidade com as novas tendências e ferramentas trazidas pela tecnologia. Dentre as novidades, está a possibilidade de com-partilhar reportagens diretamente do impresso em redes sociais, por meio do aplicativo Ad Age Interact, criado em parceria com a desenvolvedora Nellymoser.
 
O AdAge aprofundará a interação da versão impressa com os meios digitais, por meio da seção Opinion - que trará para o impresso as discussões que ocorrem no AdAge.com e nos canais do veículo nas redes sociais. Outra mudança é a introdução da seção Briefings, que resumirá “tudo o que a pessoa precisa saber para começar a semana”.
 
As mudanças afetam ainda o maior uso de infográficos e visualizações de dados, além da eliminação do sempre criticado recurso do “jump”, pelo qual a matéria começa na capa e contém um aviso do tipo “vá para a página X para o resto da matéria”. “Esse formato gerou a maior quantidade de reclamações ao longo dos anos. Agora, todas as matérias estarão con-centradas em uma página única, ou em consecutivas”, relata Abbey Klaassen, editora-chefe do Advertising Age, em texto publicado no jornal e na web.
 
Abbey destaca ainda as seções Wins and Losses, Behind the Work e Startup Watch - esta última mostra como as startups estão redefinindo a maneira como os consumidores se comportam e mostrando oportunidades para os anunciantes alcançarem eles.



Veja quais são as marcas mais
admiradas pela classe C

Na última semana, o Instituto Data Popular divulgou os resultados de sua pesquisa "Marcas do Coração da Nova Classe Média Brasileira". O levantamento foi realizado - a pedido da revista Consumidor Moderno em - 153 cidades de todos os estados brasileiros.
 
Um dos dados mais marcantes da pesquisa é que quase a metade dos 22 mil consumidores entrevistados - 46% - afirmou que nenhuma marca conquistou seu coração. Já os que disseram ter preferência de marca, apontaram como marcas do coração, em 17 categorias, Nestlé, Fiat, Skol, Coca Cola, Dove, Hering, Veja (produto de limpeza), Nike, Natura, Samsung, HP, Banco do Brasil, Visa, TAM, TIM, C&A e Casas Bahia.
 
As três primeiras marcas no ranking geral são Nestlé (4,1%), Samsung (3,9%), Adidas e Nike (3,7%). Conforme a preferência por gênero, os destaques ficam com Adidas (5,8%), Nike (5,1%) e Samsung (4,9%), segundo o público masculino ouvido; Nestlé (6,3%), O Boticário (4,2%) e Hering (3,1%), de acordo com as mulheres ouvidas. Os consumidores jovens elegeram Nike (5,2%), Samsung (3,6%) e Apple (3,2%). Os maduros apontaram Nestlé (4,9%), Sony (4,2%) e Samsung (3,8%).
 
A divisão por categorias avaliadas foi a seguinte: automóvel, alimentos, bebidas alcoólicas, bebidas não alcoólicas, higiene pessoal, material de limpeza, roupas, calçados cosméticos, eletroeletrônicos, informática, Banco, cartão de crédito, companhia aérea, operadora de tele-fonia móvel, varejo de moda e varejo de eletrônicos.
 
O levantamento inédito no País foi realizado no segundo trimestre deste ano e mostra ainda que 79% dos consumidores da Classe C afirmam confiar mais na indicação de uma marca feita por amigos ou parentes do que na propaganda da TV. Consideram importante a recomendação para marcas de eletrônicos (72,6%), automóveis (69,9%), alimentos (69%), eletrodomésticos (67,3%), promoções em geral (66%), celulares (61,6%), restaurantes (59,4%), produtos de beleza (56,1%), lojas (54,2%), e roupas (53%).
 
Além disso, 65% dos adultos emergentes afirma fazer propaganda boca-a-boca contra 19% na elite. Do público entrevistado, 84% são fiéis a marcas e 16% são infiéis.
 
"A cada dia mais empresas se conscientizam de que é preciso conquistar os consumidores da nova classe média brasileira. No entanto, mais do que serem lembradas, o desafio das marcas é estar presente no coração desse público. Diferente de outras pesquisas que vinham sendo divulgadas, vimos que boa parte dos consumidores da Classe C não tem preferência de marcas. Ou seja, há uma profunda desconexão das estratégias de comunicação e construção de marca no que se refere à conquista de um bloco de consumidores que representa um consumo da ordem de R$ 1,2 trilhão. Um gigantesco potencial explorado de maneira errática.", afirma Roberto Meir, especialista internacional em relações de consumo e publisher da revista Consumidor Moderno.
 
Os detalhes da pesquisa, inclusive com a distribuição de vencedores por categoria pesquisada, região, idade entre outros desdobramentos, serão conhecidos na edição da revista Consumidor Moderno a partir do próximo dia 25.
 
Nova classe média
 
Segundo o Data Popular, em 2004 a Classe C representava 181 milhões de pessoas, 42,4% da população brasileira. Em 2011, subiu para 193 milhões ou 53,9% dos habitantes. Em 2014, a previsão é de que a nova classe média seja composta por 197 milhões de brasileiros, uma fatia de 58,3%.
 
As famílias da nova classe média brasileira gastaram, só no ano passado, R$ 1,03 trilhão. Com a ampliação de 228,3% nos gastos com produtos e serviços, esse público se tornou protagonista no consumo no País (44,3%).
 
Em relação ao passado, a Classe C tem dado hoje mais importância a marcas de alimentos (54%), computadores (47%), automóveis (45%), eletrônicos (41%), celulares (39%), eletro-domésticos (38%), produtos de beleza (36%), roupas (32%), sapatos (37%).
 
"O carrinho de compras da nova classe média está cheio de novos produtos. Se olharmos a evolução das diferentes categorias de itens nos últimos 10 anos observamos que dobrou a diversidade de produtos adquiridos pelas classes D/E, mas o comportamento da classe C também não ficou longe disso. Isso significa que este consumidor está mais diversificado, com um comportamento que o coloca rapidamente em condições de paridade de exigência com as classes A e B, porém, em contingente maior. Os reflexos desse fenômeno no relacionamento entre empresas e clientes são dramáticos. Multicanalidade, diálogo, serviço, informação, justo valor, desapego às marcas ou busca de identidade com marcas que efetivamente representem benefícios de auto-expressão são algumas das variáveis que impactam decisivamente no negócio das empresas mais diversas, líderes ou não de seus seg-mentos", conclui Roberto Meir.

 
 
 As profissões que mais bebem
café, agora em infográfico
 
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Que o café é um dos maiores amores dos brasileiros e ajuda a maioria de nós a se manter acordados o dia inteiro, não há dúvida nenhuma. Mas alguma vez você já parou para pensar quais são as profissões que tendem a fazer com que as pessoas ingiram mais desse líquido precioso?
Pois eis aqui um infográfico bem curioso (e por incrível que pareça, os publicitários não estão no topo da lista).
 
 



A culpa é sua!!!!
Sabe de quem é a culpa se você perdeu dinheiro
investindo no Facebook? Totalmente sua
Pyr Marcondes*


Finalmente, li um post que pra mim fez enorme sentido e que veio ao encontro do que venho, a boca pequena, segredando a amigos e parceiros de negócios. Há quem esteja confundindo a performance bem complicada e para baixo do preço das ações do Facebook, com o destino do Facebook em si. É mais que óbvio que essas coisas se relacionam e se entrelaçam, mas menos do que costumamos imaginar nós, aqui do lado de fora do mercado de ações.
 
Genericamente falando, se as ações de uma companhia não vão bem em bolsa, isso não quer dizer, necessariamente, que a companhia, ela mesma, esteja indo mal.
 
Da mesma forma - e aqui temos exemplos de baciada - não é diretamente proporcional o sucesso em bolsa de determinadas ações, ao desempenho no mundo real das companhias que as detêm (as colocaram em oferta pública, melhor dizendo).
 
O nível de proximidade entre esses dois mundos é, na verdade, extremamente volátil e quem investe em bolsa sabe (ou deveriam saber) disso.
 
O post que li foi escrito por Jonathan Weil, colunista da Bloomberg (leia você também, se o tema lhe interessar em www.bloomberg.com/news/2012-09-06/facebook-investors-know-exactly-whom-to-blame.html). Johathan vai na mesma linha do que acabo de expor aí acima, mas vai ainda mais adiante. Em seu momento mais interessante, o texto de Jonahtan cita um outro post - brilhante e definitivo sobre esse tema, na minha opinião - de Mark Cuban, dono do time de basquete do Dallas Mavericks, ele mesmo um experiente investidor em bolsa: “Eu comprei e vendi ações do Facebook como TRADE (*1) e não como um inves-timento. E perdi dinheiro. Quando as ações não se comportaram da forma como eu pensava ou esperava que elas iriam (se comportar), eu compreendi que estava errado e sai fora. Não foi culpa do CFO do Facebook que eu perdi dinheiro. Foi minha culpa. Eu sei que ninguém me vende ações porque espera que o seu preço suba. Então, alguém me viu chegando e me vendeu as ações. (E eu comprei.) É assim que o mercado de ações funciona. Quando você senta na frente de um terminal de trading (*2) você procura por um pateta. Quando você não encontra um, o pateta é você. Neste caso, fui eu”.
 
Tão simples assim. O mercado de ações é movido por uma série de regras, nuances e lógicas que nem sempre espelham a realidade de mercado das ações em jogo.
 
Há quem esteja culpando a ingenuidade do Mark Zukerberg pelo comportamento das ações e pela perda de dinheiro em seus investimentos. Jura? Ele? Um bilionário de 28 anos de idade, que criou uma companhia em seu quarto de universidade? Ingênuo? Que tal você e eu? Afinal, quantos bilhões de dólares você andou ganhando nos últimos anos? Hem, espertão? 
 
Novamente, culpado errado.
 
Culpado é que investiu mal e perdeu dinheiro. Bolsa, como bem diz o colunista da Bloomberg, não é lugar para bebês chorões.
 
O negócio Facebook vai bem, obrigado. Já esteve melhor? Dependendo do indicador e do momento da fotografia que você tirar, talvez sim. Mas como toda companhia que cresce vertiginosamente como o FB, ela enfrenta agora seu momento de busca por um crescimento sustentável (disse crescimento, porque não sei quanto você está informado, mas o negócio Facebook continua crescendo sem parar, desde que nasceu).
 
O mercado vai dizer qual será o ritmo de agora em diante e quantos bilhões mais nosso amigo Zukerberg vai colocar no bolso e em qual velocidade.
 
Há quem enxergue uma estabilidade da operação nos mercados mais maduros e os indicadores de crescimento que ainda seguem apitando estejam hoje mais concentrados nos mercados em desenvolvimento (caso forte do Brasil). Quando essa curva vai parar de subir e em que mercados, ninguém, de fato, sabe.
 
Só para reforçar o ponto e caminhar aqui para o final: perceba que o negócio Facebook continua a crescer, enquanto o preço de suas ações tem apontado para baixo.
 
Aí, alguém vai dizer: os investidores estão vendo algo ali adiante algo que nós, simples mortais, não estamos.
 
Coisa nenhuma. Se estivessem vendo algo ruim no futuro do Facebook, logo ali adiante, a maior probabilidade é que nem tivessem investido, num primeiro momento (embora muitos investidores até ganhem dinheiro em companhias que quebram; novamente, a lógica nem sempre tão lógica do mercado de ações).
 
A realidade do mercado real e a realidade das bolsas são extremamente complexas e raramente previsíveis. Às vezes, uma espelha a outra, mas nem sempre.
 
Podemos não ser experts em bolsa e em investimentos. Mas, por favor, não vamos ser patetas.
 
(*1) TRADE: Ele queria ganhar dinheiro rápido, trocar rápido as ações por grana, e não seguir como um investidor estratégico no negócio.
(*2) Terminal de Trading: Você já viu um. O serviço mais conhecido no ramo, embora haja vários outros, é o da Bloomberg. São terminais que servem para acompanhar de perto e em tempo real o mercado de ações, indispensável para investidores de bolsa.
 
*Pyr Marcondes, jornalista, publicitário e escritor, iniciou sua carreira na década de 70 como repórter de publicações como IstoÉ, Jornal da Tarde e Playboy. Sua carreira como jornalista o levaria a editor-assistente do Jornal Meio & Mensagem e, daí, para a sociedade na agência de propaganda Grottera & Cia. (hoje Grottera.com).Após 10 anos como sócio e diretor da agência, volta ao jornalismo para fundar a Revista da Criação e ser Diretor Editorial da Editora Meio & Mensagem. Seu próximo passo profissional serial como Diretor Geral da StarMedia no Brasil, em seguida Diretor de Marketing da TV1.com para, após 30 anos de carreira, fundar a Digital Strategy, empresa de consultoria digital, da qual é CEO. Pyr Marcondes é hoje colaborador do Jornal Valor e da revista BtoB, tendo escrito os livros "Nicarágua, Nicarágua", "200 Anos de Propaganda no Brasil" e "Uma História da Propaganda Brasileira".

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