quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Fazer o que

Anúncios da 3M
 
 
A 3M anuncia seus produtos, contra a poluição sonora.
Bela ideia, design perfeito.
Anúncio criado pela Grey, de S.Paulo.
Fonte: Ads of the World
 
 
 
Foto de Obama no Facebook. Isto que é campanha
 
 
Obama janta com  a esposa e uma bela foto vira instrumento da propaganda pela reeleição dele. A foto demonstra que Barack é humano (mesmo sendo o homem mais poderoso do planeta) e tem uma vida em família. Show de Relações Públicas, que por aqui não sabem fazer.
 
 
 
O novo mapa do consumo
 
 
A recente desaceleração da economia brasileira colocou em xeque a força do consumo no país. Mas não se iluda. Até 2020, os brasileiros vão gastar 1,3 trilhão de reais a mais - fazendo do mercado nacional o quinto maior do mundo.
 
Confira no endereço abaixo, matéria muito interessante.
 
 
 
A volta do Lollo
 
 
A Nestlé anuncia a volta do chocolate Lollo, ícone da década de 80. Lollo volta ao mercado com a receita original e mesma identidade visual, mas agora com a mensagem “Ele voltou!” estampada em sua embalagem. O produto passa a integrar definitivamente a caixa de Especialidades Nestlé na sua versão mini e também poderá ser encontrado, por tempo limitado, em embalagem individual e multipack com três unidades.

 
 
O que sonha um empreendedor?
 
Qual o segredo para o empreendedor se manter motivado e sonhando cada vez maior?
Entenda o que pensa um dos maiores empreendedores do país sobre sonhar, aprender com os erros e ser hoje sempre melhor do que ontem no vídeo abaixo.


 
 
Plan B cria soluções inovadoras
para o FDC Experience 2012
 
 A agência de Comunicação Plan B (www.planb.com.br) foi responsável pela criação de soluções inovadoras de comunicação on-line para o FDC Experience 2012 (http://www.fdc.org.br/ hotsites/mail/fdc_experience/2012/), que aconteceu nos dias 13 e 14 de Setembro, no Campus Aloysio Faria, em Nova Lima (MG). O programa, promovido anualmente pela Fundação Dom Cabral, 8ª Melhor Escola de Negócios do Mundo, segundo o ranking 2012 do Financial Times, teve o objetivo de reunir executivos, professores e especialistas de diversas áreas para experimentar e repensar a Gestão Contemporânea sob diversos e inusitados pontos de vista. Entre os palestrantes do evento estavam Gilberto Dimenstein, Bernardo Paz e Marcelo Gleiser, por exemplo.
 


As ações de comunicação on-line criadas pela Plan B aconteceram antes e durante o evento, e também continuarão após o encontro. Foram utilizados as redes sociais Twitter, Facebook, LinkedIn e Foursquare, e o Youtube. Dentro da estratégia pré-evento, a agência dispo-nibilizou uma aba do FDC Experience no Facebook (https://www.facebook.com/FundacaoDom Cabral/app_476568492355275), com vídeos, apresentações sobre gestão, fotos do encontro do ano passado, links para inscrição e a programação completa. Com as ações, em Agosto, o número de fãs da FDC no Facebook cresceu 40,9%.
 
“Um dos destaques deste trabalho foi a criação de uma plataforma mobile integrada ao LinkedIn, para os participantes utilizarem nos dias do evento, para ampliar o networking, as discussões em pauta, a troca e a conexão, além de ter a programação detalhada do encontro e fotos”, explica o diretor Novos Negócios e Atendimento da Plan B, Thiago Miqueri. Cerca de 40% dos participantes se conectaram à plataforma mobile e enviaram aproximadamente 200 comentários. Nos dias do evento, a agência fez a cobertura on-line nas redes sociais, compartilhando com a base da FDC as principais informações e fotos, e promoveu uma série de ações com o objetivo de integrar os executivos e disponibilizar as informações aos demais interessados. “No Twitt er, a cobertura foi real time, com várias publicações sobre as palestras e oficinas. No Facebook, publicamos fotos dos espaços, das oficinas e um resumo de cada palestra. No LinkedIn, também postamos um resumo das palestras”, detalha Miqueri.
 
Após o FDC Experience, a Plan B vai manter as abas no Facebook e LinkedIn, a plataforma mobile e criar um grupo de discussão no LinkedIn . “Utilizaremos o próprio conteúdo exclusivo do FDC Experience 2012 para manter o público-alvo interessado no tema e chamar as pessoas para as próximas edições”, explica Miqueri. “Potencializamos as ferramentas da comunicação on-line para todas as etapas do encontro. O objetivo é tornar o FDC Experience mais conhecido, democratizar o seu conteúdo, e disponibilizar o que há de mais novo em tecnologia e do uso das redes sociais para que estes grandes executivos otimizem o networking, além de experimentarem novas formas de vivências virtuais”, completa.

Ficha técnica
Agência: Plan B
Diretor de Criação: Daniel Negreiros
Diretor de TI: Márcio Oya
Diretor de Atendimento: Thiago Miqueri
Diretor-Executivo: Clécio Wanis
Gestor: Tiago Divino e Silvia Paiva
Designer: Leonardo Bracarense
Interface: Mateus Michetti e Paula Faria
Desenvolvimento: Rodrigo Dias e Douglas Santos
Redação: Kátia Resende
Redes Sociais: Yonanda Santos e Camila Florêncio
Mídia: Frederico Saraiva e Rafael Souza
Planejamento: Paulo Bernardino
Aprovação: Roberto Sagot, Rafaela Alves, Simone Lopes Sternick


Fonte: Outra Visão Comunicação | www.outravisao.com.br

 
 “O Brasil precisa ter ambição”,
declara Paul Romer
 
 
Para Paul Romer, professor da Universidade de Nova York que revolucionou os estudos sobre crescimento econômico, o governo brasileiro deveria imitar o da China na área da educação.
 
Antes de finalmente receber o prêmio Nobel de Economia, os candidatos agraciados com a honraria costumam aparecer na lista dos possíveis vencedores por vários anos. Há mais de uma década, esse tem sido o caso de Paul Romer, que trabalhou 15 anos na Universidade Stanford antes de se transferir para a Universidade de Nova York em 2011.
 
Sua maior contribuição foi na área do crescimento econômico. Com modelos matemáticos, Romer conseguiu comprovar o importante papel dos avanços da tecnologia na expansão sustentada do PIB. Antes dele, vários economistas reconheciam que as inovações tecnológicas tinham uma participação no crescimento, mas não conseguiam incorporar esse dado à teoria econômica.
 
Foi Romer, um dos palestrantes do Fórum EXAME, em 14 de setembro, em São Paulo, quem acrescentou a variável “ideias” à receita composta de capital e trabalho. Da Suécia, onde foi participar de um simpósio da Fundação Nobel sobre crescimento, Romer concedeu a seguinte entrevista a EXAME.
 
EXAME - Quais são os fatores mais importantes para o crescimento econômico?
Paul Romer - Essa é uma área em que é difícil tirar muitas conclusões que valem para todos os tipos de países. Ainda assim, a análise dos dados nos dá algumas lições valiosas. Quando olhamos para trás e comparamos o desempenho econômico de 50 países e um grande número de variáveis, o que salta aos olhos é o poder da educação.
Países com jovens que tiram boas notas nos testes internacionais, como os da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, têm bom desempenho econômico. É quase uma garantia. Essa correlação entre bons resultados nos testes internacionais e crescimento é, na verdade, uma ótima notícia para as pessoas que estão em cargos importantes dos governos.
 
EXAME - Por quê?
Paul Romer - Porque dão um objetivo bastante claro e executável. A meta é organizar as es-colas para que os alunos saibam o que será exigido deles. Montar um plano desses e colocá-lo em prática é um bom teste para o país como um todo. De certa forma, isso funciona como um termômetro da capacidade de um governo mobilizar a população, montar um cronograma, se organizar e atingir objetivos.
Quando funciona, setores de toda a sociedade são beneficiados. Não estou falando de coisas mais óbvias, como a melhora da mão de obra. Um sistema educacional caótico, sem ordem e respeito a regras não leva ninguém a lugar nenhum.
Quando esse sistema é reformado para a conquista de um objetivo, acaba tendo efeitos nas famílias e em lugares além dos muros das escolas. A sociedade como um todo fica mais organizada e previsível.
 
EXAME - Qual é o desempenho do Brasil nesse ponto?
Paul Romer - O Brasil, como a maior parte dos países latino-americanos, tem falhado em temas relacionados à educação. Mas o país se destaca num segundo aspecto que é crucial para o crescimento econômico.
Falo do percentual da população economicamente ativa que está empregada - principalmente no setor formal. Isso é importante porque o local de trabalho é uma grande fonte de conhecimento para os trabalhadores. É lá que muitos aprendem novas habilidades e se desenvolvem. Nesse sentido, o trabalho funciona como a continuação da escola.
 
EXAME - No Brasil, a educação já foi diagnosticada como crucial para o crescimento. A pergunta é: como melhorá-la?
Paul Romer - Um dos problemas mais comuns dos governos é olhar para o indicador errado. Suas taxas de matrículas podem ser altas, os anos de escolaridade dos jovens podem ser elevados, o percentual de pessoas nas universidades também. Mas não é isso o que mais importa.
O foco deve estar no que é medido nos testes internacionais. É esse ponto, segundo as pesquisas, que garante o crescimento econômico. Fora isso, as decisões governamentais para a área da educação precisam ser todas embasadas em dados objetivos. É preciso parar de medir o esforço e passar a medir apenas os resultados das políticas públicas.
Não importa tanto a energia e o dinheiro que estão sendo aplicados, mas se os objetivos estão sendo ou não atingidos. Pelo menos é isso o que apontam as análises que buscam desvendar os fatores detonadores do crescimento.
 
EXAME - Quais os países que poderiam servir de modelo ao Brasil?
Paul Romer - Os avanços de Singapura na área da educação nas últimas décadas foram fantásticos. Também impressionaram os resultados dos jovens da cidade chinesa de Xangai nos últimos testes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. É verdade que se trata de apenas uma cidade.
Sempre alguém irá argumentar que os resultados de Xangai não retratam a situação da educação na China como um todo. Mas é fato que os chineses conseguiram colocar Xangai no topo do ranking das melhores notas. E a educação no restante do país também tem melhorado.
Por tudo isso, a China deveria servir de modelo para o Brasil. É uma prova de que um país pobre pode se organizar para oferecer uma boa educação. Por que o Brasil não consegue dar uma educação como a de Xangai para os jovens de nenhuma grande capital? Por que os estudantes de todo o país não obtêm bons resultados nos testes internacionais?
Os jovens brasileiros são tão espertos quanto os chineses. Se o governo focasse nesse objetivo, tenho certeza de que o resultado seria muito melhor. Está na hora de o Brasil aumentar sua ambição. Muitos países não avançam por acreditar que é impossível mudar. São vítimas da complacência. Nesse sentido, a China tem sido importante, tem acordado vários líderes no mundo em desenvolvimento.
 
Comentários:
É bacana ouvir pessoas como o Paul Romer, mas o que fazer se ainda não pensamos como uma nação? Até onde vai nosso compromisso com o país para torná-lo uma verdadeira nação? Será que o bendito legado de nossos colonizadores nos impede culturalmente de isso acontecer? Comente.

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