segunda-feira, 24 de setembro de 2012

E aí?



Sprite lança lata inspirada
em arte de rua e pixels

Dando continuidade à ação que promove a arte do grafite, dos sons e do skate, a Sprite coloca no mercado seu produto em uma nova lata, que traz layout diferenciado. A embalagem apresenta as cores verde, azul, amarelo e prata em uma das faces simulando um desenho gráfico “pixelizado” para expressar a arte urbana. Serão diversos desenhos, que, juntos podem formar várias artes.
 
Além da nova embalagem, a ação - desenvolvida pela WMCann - contempla também campanha de divulgação composta por filme, mídia digital e eventos regionais. Em um deles, que será realizado em Porto Alegre, está prevista a construção de um monumento de 12 metros de altura, feito unicamente com latas de Sprite. Haverá ainda, na fanpage da marca no Facebook, um aplicativo com jogos e outros recursos que permitem acompanhar a construção do monumento.
 
O filme, que segue o mesmo conceito, mostra uma animação em stop-motion e conta a história de um grupo de jovens que decide construir uma parede de latas de Sprite. Em uma das cenas, as latas ganham vida e vão se transformando nas mais variadas formas. Durante o comercial, o locutor convida o consumidor a montar sua própria arte com latas Sprite.
Fonte: propmark
 
Comentário:
Claro e evidente que o Sprite busca aumentar suas vendas atraindo o público jovem (mesmo disputando com a Coca-Cola, o refrigerante preferido dos jovens).
Os mais velhos ainda preferem Soda Limonada Antarctica e nós do Nem ON, Nem OFF também.
Ops. Bateu uma saudade de um jingle inesquecível e também genial. Confiram.


 
 
Renderização 3D que
transforma imagens
 
Para quem não vive o mundo e o vocabulário típico do design, a palavra renderização não quer dizer muita coisa, certo? Não saber o que significa é perfeitamente normal, mas explicar o processo pode ser uma tarefa complexa, principalmente se a pessoa não está acostumada. Esse é um jargão técnico de quem trabalha na área de computação gráfica e 3D. Um dos seus significados é “acabamento”. Com um pouco mais de pesquisa, vamos perceber que esse termo “Render” não usado apenas na computação gráfica. Ele é aplicado em outras áreas, como a ilustração e design gráfico.
 
Abaixo algumas imagens incrivelmente renderizadas. Assim, podemos perceber que o acabamento das imagens é considerado em vários aspectos, como a projeção dos raios luminosos, materiais e simulação das superfícies, etc.
 
 
 
Você sabe o que é publicidade
controversa e extrema?
 
Sabemos que a publicidade foi criada com a finalidade de atrair a atenção do público, certo? No entanto, alguns profissionais da área deram um passo a mais para ter certeza de que suas mensagens permanecerão de fato na mente dos consumidores. Estamos falando de “Extreme and Controversial Advertising”, termo em inglês criado para designar exemplos de “publicidade controversa e extrema".
 
A publicidade extrema é feita intencionalmente e com um propósito. Ela joga com aspectos psicológicos da mente humana, evoca emoções como raiva e medo, e acaba por ficar gravada na memória de um jeito tão extremo, que qualquer fato do cotidiano acaba por remeter à mensagem do anúncio em questão.
 
Já a publicidade controversa, por outro lado, incita problemas no momento em que o anúncio é visto. Normalmente, o uso deste tipo de publicidade se dá em campanhas de sensibilização e conscientização, como as de anti-tabagismo, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, etc.


 
 
Storytelling, fãs e as fronteiras
entre produtor e consumidor
 de conteúdo
* Sheron Neves
 
A temática dos fãs, e de sua passional relação com certas histórias e personagens, sempre me fascinou. O que leva uma pessoa a vestir-se de super-herói e participar de uma Comic-con?Ou a decorar a língua dos Klingon de Star Trek? Ou tatuar a imagem de Lara Croft, a heroína do jogo Tomb Raider? Ou pagar milhares de dólares no eBay pela bolsa usada por Carrie Bradshaw em um episódio de Sex and the City? Que paixão é essa que faz com que uma pessoa adulta (sim, porque diferente do que se pensa este comportamento não se resume só a adolescentes) invista tempo e dinheiro em colecionar, estudar (no caso dos aca-fans) e criar conteúdo relacionado ao seu objeto de adoração?

 
Em sentido horário: tatuagem Lara Croft, Carrie Bradshaw,
 flashmob Glee em Roma e fãs na Comic-Con
 
O elemento comum entre os exemplos citados acima é que são todos provenientes de histórias, sejam elas de filmes, séries, quadrinhos ou games. Estas histórias são, para os fãs mais ávidos, quase uma forma de autodefinição, uma experiência quase religiosa, como defendem Epstein, Reeves e Rogers em seus estudos sobre fandom. Por que então não explorar este mesmo elemento na comunicação de uma marca, para gerar literalmente um exército de fãs?
 
Com exceção de pouquíssimas marcas que conseguem gerar de forma quase espontânea este tipo de envolvimento (Apple e Harley Davidson vêm à mente), o desafio de gerar fanatismo em torno de uma marca é, para um departamento de marketing, o equivalente a chegar ao topo do Monte Everest. Mas surgiram mudanças fundamentais nos últimos anos que podem facilitar - e muito - esta escalada.
 
“Vamos parar de fazer marketing e vamos contar histórias. Mesmo que isso pareça loucura, precisamos colocar a emoção em primeiro lugar, e a marca em segundo (ou até mesmo em terceiro).” David Martin, na Forbes
 
Uma delas é a convergência, tanto midiática como cultural, que permite a criação de portais de interação com consumidores, e que podem ser acessados a qualquer momento e de qualquer lugar do planeta. Outra é a possibilidade de explorar a narrativa transmídia na comunicação com o público, gerando participação, imersão e um envolvimento bem maior. E no meio disto tudo, o bom e velho storytelling, que existe desde os tempos das cavernas, ganha força novamente. Embora não seja uma ferramenta nova, ela hoje se torna mais viável tanto para grandes como para pequenas marcas. E com ela não só a possibilidade de contar histórias, mas de criá-las em conjunto com o público, que é levado a mergulhar no universo da marca da mesma forma que mergulha nos seus filmes, séries, quadrinhos e games favoritos. A tal subida ao Everest, afinal, talvez não seja mais tão íngreme.
 
“Aceite o fato: você não e dono da sua marca, mas sim seus consumidores. E eles são capazes de gerar mais conteúdo do que você jamais conseguiria.” Joe Tripodi, da Coca-Cola, na Harvard Business Review
 
O poder de uma comunidade de fãs não pode ser subestimado. Algumas empresas têm aprendido esta lição a duros custos. Houve um tempo em que a Mattel não hesitava em processar os aficionados que produziam versões temáticas não oficiais da boneca Barbie. Hoje ela tolera - ao mesmo tempo em que supervisiona - a prática. Da mesma forma, cansada de correr atrás de “infratores” que criavam cartazes, camisetas e outros produtos da franquia Lost, a ABC decidiu comercializá-los dentro da sua própria loja online, estrategicamente marcados com o selo fan made (o que desvia a atenção do comercialismo e age como um certificado de autenticidade de que a peça foi feita com carinho por alguém que divide com o consumidor a mesma paixão).
 
 
 * Sheron Neves é colunista do blog da Escola de Criação da ESPM


 
Supercola cola tudo
 
A Pattex é uma espécie de Super Bonder e que também promete colar tudo com força. Para deixar isso bem claro, a agência alemã ServicePlan substituiu o guindaste de uma obra que estava sendo feito em uma rua de Munique por um tubo gigante da supercola, atraindo a atenção natural das pessoas.
 
O tubo transportou blocos de cimento, máquinas pesadas e outras coisas que são utilizadas em uma obra. Uma ação dessas não precisa de palavras para transmitir a mensagem com eficiência, concorda?

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