sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Fique atento e não aceite ...

Mensalão. Coisa de publicitário?


 
 
Um artigo publicado na edição desta quarta-feira (12) no jornal Folha de S.Paulo impactou negativamente o mercado publicitário, diretamente citado, e chamou a atenção da APP (Associação dos Profissionais de Propaganda), que se manifestou contrária ao conteúdo. Assinado por Marcelo Coelho, o texto é intitulado “Coisa de publicitário” e discorre sobre o voto do relator Joaquim Barbosa sobre o caso do Mensalão, especialmente no que diz respeito à participação de Marcos Valério.
 
No artigo, o autor reproduz os argumentos mencionados por Barbosa para a condenação de Valério, como pegar empréstimos de valores que eram, indiretamente, vindos de empresas do próprio profissional. Ao final, Coelho descreve: “As notas fiscais falsas de Marcos Valério foram emitidas graças a uma autorização (igualmente falsa) de uma prefeitura. A do município mineiro de Rio Acima. Bom nome para lavagem de dinheiro. Parece até coisa de publicitário”.
 
A passagem, juntamente com o título do texto, fez com que a APP enviasse uma carta-resposta à Folha, pedindo sua publicação na edição de ontem (13). Nela, o presidente da entidade, Ênio Vergeiro, ressalta seu repúdio aos termos do artigo, considerando que eles “agridem toda a classe profissional dos publicitários” e “desonra a história e tradição democrática da Folha de S.Paulo”.
 
Confira abaixo, na íntegra, a carta enviada pela APP à Folha de S.Paulo:
 
“Prezado Sr. Editor,
Em nome da Associação dos Profissionais de Propaganda – APP Brasil, repudio os termos do artigo ‘Coisa de Publicitário’, publicado na página A12 na edição desta quarta-feira (12/09), que agridem toda a classe profissional dos publicitários. A frase ‘Parece até coisa de publicitário’ desonra a história e tradição democrática da Folha de S.Paulo. O tratamento chulo e debochado do colunista impõe à vasta categoria de profissionais, rótulo inaceitável. Postura temerária que revela despreparo, leviandade e inconsequência. Lamentamos que o colunista tenha perdido grande oportunidade de ficar calado e soli-citamos o bom senso de uma retratação.”
Fonte: propmark

 
 
É ...
 
 
 
 
 Publicidade Integrada?



Uma espécie de manifesto sobre o que é publicidade integrada é a proposta de um vídeo, produzido pela BBR Saatchi & Saatchi Tel Aviv, de Israel, que utiliza uma caixa de papelão para explicar o atualidade da comunicação moderna. Bem interessante. Assistam:
 
 
Por aqui, chamamos esta publicidade integrada de comunicação integrada de marketing (aliás, nos Estados Unidos também).

 
 
 
A evolução exponencial na
realidade corporativa
 
Walter Longo (aquele que orientava o Roberto Justus no Aprendiz) que é Presidente da New Energy explica como lidar com a defasagem que existe na visão gerencial, causada pelo nosso raciocínio linear em um mundo que passa por uma evolução exponencial.
Confira no vídeo o que o mestre Longo ensina. Imperdível.
 
 
 
 
Um banho mágico nos
banheiros de Cingapura
 
As mulheres fazem do banho um dos momentos mais importantes do dia, a hora mais ade-quada para relaxar da correria diária além de, claro, aquele ritual de beleza esperto. Foi pen-sando nisso na hora de divulgar o novo shampoo da Lux, a JWT de Cingapura criou uma agradável surpresa em banheiros femininos de clubes, academias e spas da cidade.
As paredes do box de banho foram pintadas com tinta especial que ficava visível rapidamente em contato com a água. Assim, flores surgiam enquanto as mulheres tomavam banho e o seguinte texto aparecia: sinta a magia.
Confira o vídeo.
 
 
Fonte: ViaMarsh
 
 
 
14 coisas que você deve fazer
antes de sair do trabalho,
principalmente porque hoje
é sexta-feira
 
 
Pior que sair do seu trabalho estressado é saber que segunda estará batendo o mesmo ponto. Normalmente, não se pode mudar o futuro a curto prazo, mas há coisas que você pode fazer que deixará o final de seu dia muito menos exaustivo, principalmente se for uma sexta-feira como a de hoje.
 
“Terminar o dia bem disposto é fundamental, pois isso determinará como você irá começar o dia seguinte”, analisa a especialista em ambiente de trabalho para a Forbes, Lynn Taylor. Para ela, tudo irá interferir na produtividade do profissional.
 
Se terminar o dia bem também irá garantir um olhar para trás com um sentimento de realização e satisfação, fazendo você acordar mais fácil dia seguinte para recomeçar a rotina, acrescenta a autora do livro “Blind Spots: The 10 Business Myths You Can’t Afford to Believe on Your New Path to Success”, Alexandra Levit.
 
Para obter esses benefícios e tornar sua vida mais saudável e realizada, a Forbes levantou junto a especialistas, 14 dicas do que você deve fazer no final do seu expediente de trabalho, confira:
 
1. Avalie a sua lista de coisas para fazer
Faça uma relação do que você fez durante o dia e do que ainda tem em pendência. “Se você não está satisfeito com sua produtividade, planejar o que você precisa fazer e quando precisa entregar fará você ter uma noção de tempo para colocar tudo em ordem”, disse a coaching de carreira, Anita Attridge. Se você pode fazer algo rapidamente antes de sair, utilize esse tempo. Isso vai poupar preocupações antecipadas na manhã seguinte.
 
2. Reveja sua agenda para o dia seguinte
Você precisa estar ciente de quaisquer reuniões ou atividades importantes do próximo dia. Ainda pode usar esta oportunidade de programar o tempo em seu calendário para realizar os demais itens da lista. “Pense no que você está mais ansioso para realizar amanhã. Isso vai ajudar a deixar para trás o que aconteceu hoje, irá enriquecer o seu humor e colocar um ponto final no seu dia de trabalho”, sugere especialista em empregabilidade, David Shindler.
 
3. Check-list com seu chefe e colegas
Após listar todas suas atividades pendentes e achar que talvez não consiga realizá-las até o final do dia, converse com o seu chefe e veja com ele se algum prazo pode ser prorrogado. Esta também é uma boa oportunidade para checar prazos e confirmar se todos estão na data e horário certos.
 
4. Organização
Ninguém é tão produtivo com uma mesa, gavetas e agendas desorganizadas. A situação piora quando você vai embora e não sabe onde estão suas chaves, o telefone que terá de ligar no dia seguinte ou o crachá de acesso. Esses minutos perdidos deixam qualquer profissional estressado no final do dia. A dica de organização também serve para a caixa de e-mail e os diversos post-it distribuídos ao redor de seu computador.
 
5. Hora certa
O final do dia é o melhor momento para lidar com a papelada e tarefas que não requerem ligações ou reuniões (atividades que exigem mais tempo). "E-mails, relatórios, memorandos e projetos são melhor tratadas quando telefonemas, textos e outras distrações desapare-cem", diz Taylor.
 
6. Assuntos dominados
Certifique-se de amarrar todas as tarefas soltas para que você possa realmente desligar quando sair do trabalho. Não deixe nada suspenso, se pode ser rapidamente resolvido. “Não há nada pior do que ter aquela sensação de algo incompleto na cabeça”, diz Woodward.
 
7. Faça outra lista de afazeres
Determine o que você deve fazer no dia seguinte e ter um plano de como e em quanto tempo realizará essas tarefas. Você provavelmente vai atualizar ou expandir sua lista de afazeres na manhã seguinte. "Qualquer coisa que você pode fazer para ter um bom começo de manhã vai ajudar a atingir dias mais produtivos e uma carreira mais feliz”, afirma Taylor.
 
8. Reflexão sobre o dia e da semana
A maiora das pessoas não faz isso, mas deveria. Saber o que deu certo e o que deu errado e pensar sobre como melhorar sua produtividade ou relação com colegas e chefe traz soluções inimagináveis para grande parte dos problemas que “lhe tiravam o sono”.
 
9. Rotina
É muito importante criar rotinas e rituais no trabalho, pois ajuda a nos sentirmos satisfeitos ao final do dia com nossas realizações. Também, ao longo prazo, as tarefas vão ficando cada vez mais fáceis e sistemáticas, o que diminui as chances de se esquecer de algo importante. Ter o hábito de tratar bem seus colegas de trabalho, também te faz bem ao final do dia.
"Nós tendemos a pensar sobre a importância de dizer bom dia para começar o dia, mas nos esquecemos de que dizer boa noite pode ser tão importante quanto. Fará bem a todos dizer um adeus apropriado, em vez de apenas silenciosamente ir embora. Isto fica triplamente importante se você é o supervisor ou chefe", diz Kerr.
 
10. Nota positiva
Se algo deu certo em seu dia, se algum cliente fechou contrato ou seu colega te fez rir, deixe um agradecimento a eles. “A ideia é encontrar algo positivo que faz você se sentir bem com o seu trabalho e ter certeza de que ir embora é a última coisa que estará em sua mente", diz Wooodwad.
 
11. Economize
Ajudar o meio ambiente não faz mal a ninguém, muito pelo contrário. Desligue as luzes e equipamentos, não custa nada.
 
12. Desconecte-se
Não tenha medo de desligar seu smartphone, tablet ou os alertas de e-mail. Seu trabalho se limita as horas cumpridas e não aos finais de semanas, feriados ou tarde da noite, em casa.
 
13. Deixe seu estresse atrás da porta
Quando fechar a porta do trabalho, não pense nas preocupações que ficaram lá dentro, isso não ajudará em nada, só te fará perder o resto do dia. "Sua família precisa de você presente e bem, por isso faça o que puder para garantir que o estresse permanece no escritório”, afirma Woodward.
 
14. Vá para casa
Às vezes não é a empresa, o chefe, o trabalho ou os colegas que fazem péssimo o final do ex-pediente, mas sim você mesmo. Geralmente, os workaholic esquecem que têm uma vida após o trabalho, e mesmo achando que está tudo bem por estar trabalhando, uma hora o cansaço bate e você poderá culpar a empresa.
Shindler acrescenta: "Não fique apenas para fazer sala com o chefe mas também não vá embora só porque você pode. Seus colegas podem depender de você. Faça as coisas certas, mas as faça direito".
Fonte: Infomoney
 
 
 
O que não é empreendedorismo
Marcos Hashimoto*

 
Eu vejo constantemente publicações, artigos, livros, textos e uma ampla miríade de conhe-cimento desenvolvido sobre o tema empreendedorismo, nas mais diversas áreas e mídias, algumas fidedignas, outras, nem tanto. A segmentação do assunto parece não ter fim: em-preendedorismo corporativo, empreendedorismo social, empreendedorismo em empresas familiares, empreendedorismo étnico, empreendedorismo de start-up, e assim por diante.
 
Diante de tantas explicações sobre o assunto, fica cada vez mais difícil saber o que realmente significa o termo 'Empreendedorismo'. Eu mesmo me vejo, em algumas situações, com dúvidas cruéis sobre a legitimidade da presença de alguns termos nas definições que vejo, e o pior é que não consigo perceber nenhuma tendência de se chegar a um consenso em torno de uma definição única.
 
Assim, prefiro seguir o caminho contrário e procurar aqui definir o que eu não considero empreendedorismo. Desta forma, posso dar espaço para que cada um construa sua própria definição, numa atitude mais democrática e mais condizente com o que o ensino do em-preendedorismo deve ser: a construção do conhecimento ponderado pela união entre pró-prias convicções e informações externas, dando o máximo de liberdade de interpretação e contribuindo para ampliar ainda mais as distintas visões sobre o tema.
 
Empresários
Esta é a primeira e mais comum confusão que se criou nesta profusão de nomenclaturas. Muitas definições colocam empresários e empreendedores como sinônimos, quando, na verdade, o empreendedor é mais do que um empresário. Qualquer cidadão que abre um negócio é, a rigor, um empresário.
 
Um empreendedor, por outro lado, vai além, constrói uma organização de sucesso com base em ousadia, determinação, criatividade, relacionamentos, realizações, autoconfiança, flexi-bilidade e visão. O empresário que não possui pelo menos metade destas características não pode ser considerado um empreendedor.
 
Quem abre mais uma padaria ou posto de gasolina, sem ter vislumbrado uma oportunidade, sem ter construído uma sólida e factível visão do futuro ou se preparado para toda e qualquer vicissitude que encontrar no caminho, pode ser um empresário, mas dificilmente o consideraria um empreendedor.
 
Franquia
Ainda que seja possível ver um empreendedor conduzindo uma franquia, acredito que a franquia representa um tipo de modelo de negócio que afasta, ou deveria afastar, o verdadeiro empreendedor pelo simples motivo que uma franquia limita uma das coisas que o empreendedor mais preza: a liberdade.
 
Com maior ou menor grau, todas as franquias oferecem como benefício aquilo que o em-preendedor enxerga como restrição: Identidade visual, padronização de metodologia e processos, cadastro único de fornecedores, políticas de preços uniformes, infraestrutura cen-tralizada, marca e imagem, além de outros elementos que, no conjunto, trazem a segurança de um modelo de negócios já testado e, provavelmente, com riscos bastante reduzidos.
 
Um empreendedor pode até colocar a experiência de franqueado como uma etapa de seu processo de aprendizado, mas dificilmente vê uma franquia como seu objetivo final.
 
Herança
Empresas familiares podem ser de dois tipos: Aquelas originadas pelo empreendedor como fundador e aquelas que foram entregues já constituídas para as gerações seguintes. Posso afirmar com certa segurança que verdadeiros empreendedores se preocupam mais com a sustentabilidade do seu negócio no longo prazo do que a lucratividade por si só. Este fato já pode aumentar as chances de vermos sucessores empreendedores à frente de negócios de sucesso criados por uma ou mais gerações anteriores.
 
Empreendedores formam (ou melhor, 'forjam') empreendedores para dar continuidade aos seus negócios, mesmo que estes não sejam seus sucessores diretos, ou sequer familiares. Entretanto, ainda é grande o número de herdeiros que se dizem empreendedores sem saber que não detém as qualificações que colocaram o fundador à frente do processo de criação e desenvolvimento da organização que assumiu.
 
Líderes
Também existe uma grande confusão em torno das definições de empreendedores como líderes. Líderes são diferentes de empreendedores. Alguns tipos de empreendedores podem ser influentes, cativantes, capazes de mobilizar pessoas em torno de causas comuns, viabilizar grandes realizações através de equipes, compreender e explorar o que existe de melhor de cada pessoa. Mas isso, por si só, não faz de um líder um empreendedor. Um líder não necessariamente é dotado de alta flexibilidade e adaptabilidade, embora saiba praticar o modelo de gestão participativo.
 
Um líder não é necessariamente perseverante e determinado, embora saiba construir e transmitir visões positivas do futuro que influenciam seguidores mais do que a si mesmo. Um líder também não costuma colocar 'a mão na massa', ao conduzir projetos. Embora costume atuar mais como um facilitador para deixar as pessoas mais livres, prefere ser o maestro e reger os esforços da equipe, do que sujar as próprias mãos.
 
Inovadores
O economista Joseph Schumpeter foi um dos mais proeminentes estudiosos do empre-endedorismo. Sua linha de estudos vincula a figura do empreendedor à do inovador. A maior parte dos estudos acadêmicos no Brasil também segue por esta linha. Antes de prosseguir na argumentação, é importante diferenciar uma ideia de uma inovação.
 
Uma ideia é qualquer manifestação do pensamento criativo, enquanto uma inovação é o re-sultado do processo evolutivo de uma idéia em termos de valor agregado. Uma inovação é, portanto, uma ideia que serve para alguém ou alguma coisa. Isso posto, fica estabelecido o ponto de intersecção entre o inovador e o empreendedor.
 
Toda iniciativa do empreendedor está cercada por algum grau de inovação. Não precisa ser um novo produto ou serviço, pode ser uma simples mudança ou melhoria num processo. Se ninguém havia pensado naquilo, então é uma inovação. O empreendedor é aquele que coloca a inovação em prática, realiza-a e gera resultados perceptíveis. Pessoas que são boas em gerar inovação, como cientistas e pesquisadores, não necessariamente são empreendedores. O empreendedor transforma a inovação em negócio.
 
E então, você já tem elementos suficientes para escrever sua própria definição de em-preendedor ou empreendedorismo?
 
*Marcos Hashimoto é professor, consultor e palestrante em empreendedorismo, planos de negócios e in-traempreendedorismo. Doutor em Empreendedorismo pela EAESP/ FGV. Coordenou o Centro de Empre-endedorismo do Insper, Pesquisador na Faculdade Campo Limpo Paulista, autor do software SP Plan de Planos de Negócios, Autor dos livros 'Espírito Empreendedor nas Organizações' e 'Lições de Empre-endedorismo'. Professor visitante da Univ. do Texas em San Antonio e mentor do programa Roundtable on Entrepreneurship Education da Universidade de Stanford. Colunista do site da Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, colaborador do Instituto Empreender Endeavor.
  

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