segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O que você está fazendo? Esperando por milagre?

Eddie Obeng: 
Falha inteligente
 para um mundo em 
rápida evolução

O mundo está mudando muito mais rápido do que a maioria das pessoas percebe, diz o professor de negócios Eddie Obeng - e a produção criativa não consegue acompanhar. Nesta palestra espirituosa, ele destaca três importantes mudanças que precisamos entender para melhorar a produtividade, e defende uma cultura mais forte da "falha inteligente".

http://www.youtube.com/watch?v=EjSuaeVfE9I



Princesas da Disney 
em nova versão: sensualizando

Enquanto nos EUA personagens da Disney seguem encantando crianças e adultos ao ganharem roupas assinadas por estilistas para um projeto da loja Barney’s New York, parece que reinterpretação desses ícones da nossa infância – graças a Deus – não tem data pra acabar.

Como mostramos neste post, inúmeras são as releituras feitas em cima dos personagens mais femininos da terra do Mickey. De desenhos realistas, cartoons e retratos de meninas-mulheres tatuadas e mega contemporâneas, a criatividade segue em diferentes vertentes e muitos são os ilustradores que se aventuram a dar uma nova cara para desenhos tão famosos. 

Virginie Siveton, é moça responsável por estas ilustrações, deixando as moças no melhor estilo Pin-Up, que atiçarão as mentes dos jovens nerds e provocarão inveja em alguma garotas.

Alguma vez você imaginou ver a Branca de Neve fazendo poses e se despindo em plena floresta?

Então aproveite:









Fonte: Blog ESPM



Beertone


Para os que apreciam cerveja com todos os sentidos.

A escala de cores Pantone costuma ser referência em muitos projetos. Já teve gente que criou escala de tons de pele, de Angry Birds e agora, de cerveja.

Beertone é um projeto que foi idealizado através de crowdfunding, sai da cabeça mirabolante dos criadores e virou realidade.



A ideia é selecionar as melhores cervejas e criar uma escala de cores especial entre elas.

Cada lâmina da Beertone contém informações cheias de detalhes sobre a bebida, como teor alcoólico, marca, site, descrição, imagem da garrafa e a cor em RGB, CMYK e até hexadecimal. para manter um padrão, a cor de cada uma é obtida através de uma foto das mesmas utilizando mesmo copo, fundo e luz.



Os catálogos, disponíveis também em português, custam entre $39 e 59. A versão mais completa vem com uma lista de mais de 200 cervejas suíças.

Se você quiser contribuir e mandar a sugestão de alguma cerveja, é só entrar em contato com o Beertone no facebook.

Fonte: Blog ESPM



As vending machines de 
comida mais saborosas do mundo


Nem só de refrigerantes vivem as vending machines. E provamos isso nesse post com máquinas curiosas nos vendendo coisas mais curiosas ainda.

Mas que tal dar uma passeada pelo mundo das vending machines de comida? Elas também podem ser surpreendentes.

Confira:

Leite


Essa é uma excelente sugestão. A marca LandLiebe instalou sua vending machine no meio de uma escola alemã. A iniciativa é parte de um programa europeu de incentivo ao consumo saudável de alimentos. Ao invés dos alunos irem direto para os refrigerantes, optam por uma boa dose de leite.

Pizza


Let’s Pizza é o nome desta máquina de pizzas. Você insere o dinheiro, escolhe os ingredientes e pronto. A pizza é assada ali mesmo e sai quentinha, pronta para o consumo. A espera para degustar essa delícia leva só 3 minutos. A Let’s Pizza funcionou muito bem na Itália e é novidade no Reino Unido. É uma mini pizzaria fast food que funciona 24 horas.


http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=B4_C1BmT-R8

Batata Frita
Imagina sair do trabalho no meio do expediente para mergulhar no maravilhoso mundo das friturinhas? A primeira coisa que passa pela cabeça - sem dúvida - são as batatas fritas e essa vending machine é a solução.

Cupcakes


Pra os amantes de cupcakes, essa vending machine é especializada nisso. A Sprinkles Cupcake ATM (ATM é como são chamados os caixas eletrônicos em inglês), além de ser uma graça, ainda mostra na tela o caminho percorrido pelo cupcake até chegar nas mãos do consumidor em uma linda embalagem. Funciona 24 horas e aceita pagamento em cartão.

http://www.youtube.com/watch?v=jlLQbL2Rv2I&feature=player_embedded


Ovos


Só o Japão mesmo pra automatizar as galinhas. O que será que os ovos têm de tão especial para ganhar uma máquina só pra eles? Bom, vale lembrar que no Japão existe uma enorme variedade de produtos oferecidos em vending machines, como arroz, saladas, peixes e até refeições prontinhas para o consumo.

http://www.youtube.com/watch?v=yc0B_vAq8V8&feature=player_embedded

Cenoura


Lembra daquelas cenourinhas estilo coquetel? Em 2010, foram instaladas algumas vending machines de Baby-Carrots em escolas americanas, ao lado de máquinas de snacks, com o seguinte apelo: “consuma como se fosse junk food“. A campanha funcionou e o consumo das cenouras e outros alimentos saudáveis aumentou por lá. Você trocaria um chocolatinho por uma cenoura?







10 coisas que aprendi
sobre a profissão de Jornalista
Geneton Moraes Neto*


Descubro, em algum escaninho virtual, uma espécie de carta que escrevi, faz alguns anos, para um estudante de jornalismo imaginário. A carta seria parte de um manual de jornalismo que nunca foi publicado:

A primeira obrigação do jornalista é ser claro e objetivo. Aos fatos, pois:

1. Se, depois de tantos anos de convivência em redações, eu fosse convocado a dar um “conselho” a uma turma de recrutas do jornalismo, diria simplesmente: em nome de todos os santos, por favor, please, s`il vous plâit, não percam nunca a capacidade de se espantar diante dos fatos. Vejam tudo com os olhos curiosos de um menino descobrindo a maravilha do mundo. O olhar faz toda a diferença. É o que distingue um jornalista burocrata de um jornalista interessante. Não existe assunto chato: o que existe é jeito chato de tratar de um assunto.

2. Conselho número dois: não existe nada tão triste quanto a figura do velho jornalista, pretensamente “sábio”, que passa o tempo todo jogando no lixo as matérias (e o entusiasmo) dos repórteres. Cuidado com eles. Fazem mal à saúde da profissão, porque sofrem de uma doença que cataloguei como Síndrome da Frigidez Editorial (SFE). É um mal que acomete os “derrubadores de matérias”.

3. O jornalista pertence a uma categoria especialíssima: de tanto conviver com fatos extraordinários, ele corre o risco de um achar tudo “normal” e “ordinário”. Neste momento, ele se transforma naquele sujeito entediado que, para o bem do Jornalismo, deveria estar exercendo outra profissão. Cuidado para não se transformar num desses inimigos da notícia. Parece incrível, mas existem, às pencas, nas redações.

4. Quando cruzar com uma dessas Monumentos ao Tédio Profissional, faça uma oração silenciosa em louvor a Gutemberg, o Pai do Imprensa. Pode servir de exorcismo. Ou então deixe escrita uma frase, no muro de seus protestos imaginários: “Acorda, Gutemberg! Eles enlouqueceram!”. (É uma homenagem indireta ao estudante que, ao ver os tanques soviéticos invadirem a Tchecoslováquia para esmagar a Primavera de Praga, em 1968, pichou num muro: “Acorda, Lênin: eles enlouqueceram!”. O espírito ingênuo daquele estudante bem que poderia inspirar os guerrilheiros do jornalismo. Acorda, Gutemberg: eles enlouqueceram. Não deixai que os dinossauros pisem na alegria e na inocência dos que acreditam que o Jornalismo pode ser interessante, vivo, criativo e original. O importante é tentar.

5. Se eu fosse descrever os casos de matérias que foram derrubadas pelo tédio, pela cegueira, pela insensibilidade ou pela mera incompetência de editores, preencheria uma enciclopédia inteira. Pouparei vossa paciência. Mas, calouros, em verdade vos digo: preparem-se para sofrer com a insensibilidade alheia. Faz parte da profissão.

6. O grande escritor Italo Calvino disse - com outras palavras - que enfrentava um desafio: jamais deixar que o eventual azedume da vida contaminasse o texto. As palavras, as frases, os sujeitos, os verbos, os predicados - tudo precisa de vivacidade, clareza, sutileza, vida própria. A regra não vale apenas para os escritores: vale também para os jornalistas- inclusive os novatos. Nunca é cedo para aprender.

7. Seja saudavelmente pretensioso. Faça a si mesmo uma pergunta antes de resmungar porque foi escalado para entrevistar uma celebridade que já deu mil entrevistas: quem sabe se, na milésima primeira entrevista, eu não consigo arrancar uma história nova, uma declaração inédita, um detalhe que ninguém conhece? Não jogue fora a notícia antes de tentar.

8. Fazer bom jornalismo é dar, ao leitor, ouvinte ou telespectador, uma informação que ele não conhecia. Tente ser o porta-voz da novidade.

9. Ainda não inventaram uma fórmula mágica. A velha regra vale para todos os filhos de Deus: só escreve bem quem lê muito. Ponto final. Revogam-se as disposições em contrário. Cansei de ver nas redações: nem todo mundo que lê consegue ter um texto claro, límpido e atraente. Mas, invariavelmente, quem não lê não sabe escrever. Os maiores absurdos que já li foram escritos por gente que sofre de bibliofobia - horror a livro. Preferem ler revista de celebridade na sala de espera do dentista.

10. Conselho final aos recrutas: agora e sempre, espantem-se ! O jornalismo ficará cem por cento melhor se todo jornalista olhar o planeta com os olhos de um descobridor chegando ao Novo Mundo. Pedro Álvares Cabral, Cristóvão Colombo, acordai: eu, humildemente, vos nomeio nossos patronos.

*Geneton Moraes Neto é jornalista da Rede Globo

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