quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Já está esquentando

Amex testa compra
direto da TV. Uma
nova forma de
publicitar e vender
 
Amex testa compras diretamente da TV
 
A tecnologia já tem mudado drasticamente a nossa experiência de assistir televisão, mas deve mudar também a maneira como nos relacionamos com ela daqui para frente, inclusive no que se refere à propaganda e consumo. O t-commerce, comércio eletrônico baseado na TV, já é uma realidade cada vez mais presente nos países mais avançados do mundo. Quem entrou recentemente neste novo universo é a conhecida empresa de cartões de crédito American Express Company (https://www.americanexpress.com/br/homepage/default.shtml?).
 
Em parceria com o canal Fox, nos Estados Unidos, a Amex permitirá que os espectadores do seriado New Girl, estrelado por Zooey Deschanel, comprem itens exibidos durante os episódios. “A tecnologia que lançamos é o primeiro passo para uma mudança fundamental na maneira com que a audiência descobre, se engaja e tem acesso a coisas que ela vê na televisão”, afirmou Lou Paskalis, vice-presidente global para desenvolvimento de mídia e marketing móvel da American Express.
 
Cabe lembrar que as compras poderão ser feitas por meio de apps que têm versões para iOS e Android e também por sites que darão descontos aos clientes que pagarem suas comprar com cartões da American Express.
 
Com informações do Exame.com
 
 
 
Ad Age elencou os filmes
comerciais mais compartilhados
e vistos ao longo de 2012.
Confira.
 
 
 
 
 
 
 
 
 



Coquetel letal: Álcool e Automóvel

Bloom: Alcool e carro.  Coquetel letal.

Um alerta importante. O coquetel letal: automóvel + álcool.



Para meditar e agir

 
 
 
A árvore, o vento e a foto
 
 
 
 
Jornais brasileiros mostram
força e relevância, mas
poderia ser muito melhor
 
 
Apesar das dificuldades dos jornais neste ano para manter o faturamento publicitário e não deixar a circulação cair – como vem acontecendo em muitos países –, os jornais brasileiros continuam mostrando sua força e relevância na mídia. Junto com as revistas, os jornais são o meio de comunicação que mais furos de notícias dão no Brasil e mundo afora. Talvez pela tradição, eles são a cara da imprensa combativa.
 
Em 2012, os maiores jornais também abriram novas frentes de negócios para combater a erosão das receitas com o papel, inaugurando o sistema de paywall com a cobrança de assinatura do conteúdo digital, e terminam o ano assegurando a posição de segundo maior meio, atrás somente da TV aberta. De acordo com o Mídia Dados, os jornais têm 11,8% de share do bolo publicitário, de um total aproximado de R$ 32 bilhões de investimentos na mídia nacional.
 
“De um modo geral, foi um ano muito bom para a Folha, do ponto de vista de avanço e inovação tecnológica. A Folha abriu o sistema de cobrança digital, inaugurando o paywall em junho. Foi um marco não só para a Folha, mas de um modo geral para a mídia brasileira. Foi muito importante porque abriu uma nova frente para combater a erosão das receitas com papel. Está indo muito bem, devemos fechar o ano com aproximadamente 42 mil assinantes pagos no digital, um número muito bom”, revela Antonio Manuel Teixeira Mendes, diretor-superintendente do Grupo Folha.
 
Sobre os investimentos publicitários, Mendes afirmou que “foi um ano difícil para todo mundo”, mas que houve incremento bom de receitas na área de empresas que estão ligadas ao jornal, caso do PubliFolha e DataFolha. “Essas empresas tiveram crescimento de dois dígitos. A diversificação é um componente muito importante no negócio”, disse. A circulação da Folha de S.Paulo, maior jornal do país com uma média de 301 mil exemplares por dia, não caiu, mas cresceu pouco. “Nós vamos fechar o ano com crescimento de circulação de 1%, o que por si só é uma grande notícia. No Brasil, teoricamente [a queda da circulação] não começou, mas nos Estados Unidos isso é muito claro”, ressalta o executivo.
 
Do ponto de vista editorial, Mendes diz que foi um ano excelente para o jornal, de relevância, importância e furos. “O mensalão surgiu com as primeiras reportagens da Folha e com a entrevista exclusiva concedida ao jornal pelo então deputado Roberto Jefferson”, lembra. Além disso, pelo segundo ano consecutivo a Folha é a vencedora na principal categoria do Prêmio Esso de Jornalismo. “Foi um ano Folha de S.Paulo”.
 
O diretor-superintendente do Grupo Folha destaca ainda a estreia em março do TV Folha na Rede Cultura, que expandiu o conteúdo jornalístico produzido pela Folha para a TV aberta. “É uma forma de ampliar o alcance da audiência com a marca e credibilidade do veículo. Foi outro marco importante junto com o paywall”, ressalta.
 
E o que esperar de 2013? Mendes reforça que as perspectivas são de aumento de faturamento publicitário, em razão do aquecimento do mercado com a Copa das Confederações e Copa do Mundo em 2014. “A publicidade não cresceu este ano, estamos aguardando o crescimento para o ano seguinte. Esperamos que seja um ano bom do ponto de vista publicitário, com aumento de até 10%. Deve ter um aquecimento natural, alguns setores devem entrar com mais força no ano que vem, por causa do esquenta da Copa do Mundo”, indica ele.
 
Projetos especiais
Para o jornal O Globo, 2012 foi um ano importante. Entre outras conquistas, o veículo completou 87 anos e realizou uma reforma gráfica depois de 17 anos sem mexer no seu visual. Sandra Sanches, diretora executiva da Unidade O Globo, Infoglobo, diz que um dos destaques do ano foi a consolidação do projeto de integração das redações, entre o impresso e digital. Também houve lançamentos como “O Globo a Mais” para tablet e o suplemento “Amanhã”, focado em sustentabilidade.
 
“O redesenho do Globo é fruto de um longo trabalho, que incluiu pesquisas com nossos leitores, entendimento das tendências de consumo de informação em outros mercados e discussão aprofundada entre os profissionais da redação. Seus objetivos: tornar a leitura mais agradável, dar mais leveza às páginas, destacar imagens e infográficos, enfim, valorizar a plataforma papel, ainda muito relevante”, descreve.
 
A diretora conta que o ano começou bem, mas perdeu a força no segundo semestre. A circulação se manteve no mesmo patamar, com pequeno crescimento. “O grande destaque foi o desenvolvimento de projetos especiais. Ocupamos o Rio com ações criativas e pertinentes, aumentando a conexão dos nossos anunciantes com o carioca e com a cidade”.
 
A expectativa é que em 2013 o impresso mantenha sua força. Por isso, além dos investimentos citados, como novo projeto gráfico e nova plataforma de publicação, a empresa fez melhorias importantes no seu parque gráfico. “Estamos apostando nas mídias digitais, lançando produtos, mas sem abrir mão de investimentos no impresso. Entendemos que o jornal permanecerá como um meio importante no mundo multiplataforma. O leitor, ao longo de 24 horas, consome informação das mais variadas maneiras. O impresso é muito relevante no mercado de informação”, conclui.
 
Qualidade
O jornal Zero Hora, do Grupo RBS, tem um balanço positivo de 2012. Segundo Marcelo Rech, diretor-geral de jornais do Rio Grande do Sul, o jornal Zero Hora está consolidando uma imagem de referência internacional por vários indicadores de circulação. Atualmente, a circulação média diária é de 187 mil exemplares. “Sempre tivemos uma circulação robusta, alguns anos estável e outros crescente”, conta.
 
De acordo com Rech, Zero Hora seguidamente recebe visitantes de fora do Brasil, como Índia, Bolívia, Peru e outros para ver de perto o modelo de negócios bem-sucedido. O veículo também é frequentemente convidado a apresentar o case em eventos e congressos internacionais. “Temos uma série de indicadores muito acima da média de mercado, a começar pela circulação mesmo cobrando um preço premium”, diz.
 
Prestes a completar 50 anos em 2014, o jornal Zero Hora está atento à renovação de produtos. Em 2006, por exemplo, o jornal tinha uma circulação de 176 mil em média por dia. Em seis anos, o veículo impresso cresceu mais de 10 mil exemplares, paralelamente ao crescimento da internet. “O conjunto de qualidade de serviços gera uma percepção diferenciada de valor de jornal, por isso, cresce ou mantém a circulação do papel. Estamos num momento muito bom. Acompanhamos as dificuldades da mídia impressa nos Estados Unidos e já começamos a agir há mais de dez anos. Hoje estamos colhendo os resultados”, conta. Mesmo não sendo um ano exuberante sob o ponto de vista econômico, o jornal vai crescer o mesmo que a inflação, ou seja, em torno de 5%. “No cenário brasileiro, é bastante positivo”, reforça.
 
FATOS
A ANJ (Associação Nacional de Jornais) destaca que 2012 foi o ano em que os jornais brasileiros começaram a colocar em prática ações importantes na construção de novos modelos de negócios. “A cobrança do conteúdo digital é estratégica para os jornais. A remuneração pelos conteúdos digitais dos jornais é uma tendência irreversível, que neste ano começou com força no Brasil”, avalia Ricardo Pedreira, diretor executivo da ANJ.
 
A entidade lembra que o conteúdo digital também ampliou a audiência dos jornais. “Nunca se leu tanto jornal no Brasil e no mundo, se somarmos as audiências do impresso e do digital”, diz Pedreira. Segundo pesquisa do Datafolha, 73 milhões de brasileiros leem jornais impressos com regularidade e 21 milhões, todos os dias. A mesma pesquisa mostra que 50 milhões de brasileiros leem os conteúdos dos jornais com regularidade na internet e 20 milhões o fazem diariamente. “Estamos conquistando terreno, no sentido de fazer com que essa grande audiência qualificada, ou parte dela, remunere os jornais”. Pedreira diz que a expectativa é ter em 2013 um desempenho melhor do que em 2012, “ano em que a economia brasileira praticamente não cresceu”.
 
Além de outros segmentos, vale lembrar que os jornais gratuitos, como o Destak, também continuam expandindo. De acordo com a administração do Destak, o ano foi marcado pela expansão para novas praças, como ABC Paulista e Recife. Os formatos comerciais flexíveis são outra característica. No caso do Destak, os lançamentos mais importantes foram a Sacola Sampling e o Destak it, um post-it colado na capa do jornal com a comunicação do anunciante. O jornal encara 2013 com bastante otimismo.
 
Cresce leitura de jornais por dispositivos móveis
O acesso de notícias por dispositivos móveis, como smartphones e tablets, foi o principal acontecimento de mídia para os publishers brasileiros, avalia Pedro Martins Silva, presidente do IVC (Instituto Verificador de Circulação). Dados da entidade do início do ano mostram que o consumo de notícias via mobile já representa 6% do acesso a páginas digitais dos veículos impressos.
 
“Neste contexto, há ainda a relevante migração do acesso online para as edições digitais dos veículos”, afirma. Segundo ele, há uma transição da leitura de notícias no desktop para as edições digitais dos títulos, que são consumidas principalmente em smartphones e tablets. Outro destaque do ano foi a decisão dos publishers de apostarem no digital. “No caso dos jornais, isso significou aumento de assinaturas. No caso das revistas, elas ainda estão entrando nessa área”, aponta.
 
A circulação das edições impressas também registrou crescimento. Entre janeiro e outubro, a circulação média ficou em 4.500.348 para o meio jornal, um aumento de 2,8% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com Silva, a elevação é influenciada pelo aumento das assinaturas digitais. “Os jornais continuam crescendo em exemplares vendidos e parte desse crescimento é devido a parte digital. Ainda há impacto, mesmo que em menor escala, dos jornais populares”, afirma.
 
Segundo dados da ANJ (Associação Nacional de Jornais), há 4.214 jornais em circulação no país.
 
Fonte: propmark
 
COMENTÁRIO
Com base nestas informações posso afirmar que a Cuponagem (veiculação de cupons de desconto), feita de forma profissional, controlada e criativa, alavancaria em muito a circulação dos jornais brasileiros e suas receitas com publicidade, vendas em banca e de assinaturas (impresso e online).
Sem medo algum de errar, mas só se os jornais controlarem o processo, em formatos, formas, textos legais necessários, etc, através do desenvolvimento de regras claras para aceitar a cuponagem (que só funciona se for desenvolvida como deve ser - o que não acontece no Brasil, onde a maioria desconhece as necessidades deste processo.
 
Você já viu aquelas pessoas na rede de TV Paga trocando cupons por muitos produtos? É um barato a diversão e gera muita economia, principalmente em se tratando de produtos de  limpeza que estão com os preços saltando os olhos.

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