segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Está acontecendo

Lembranças
 
 
E aí? Quem arrisca?
 
 
 
No Arthur’s Day,
Guinness pinta de preto


Tudo preto. Essa é a cor e o mote que regem a campanha global de Guinness em comemo-ração ao Arthur’s Day, dia criado para homenagear o fundador da cerveja irlandesa, Arthur Guinness.
 
O evento, que ocorre em 27 de setembro, é marcado por uma série de apresentações musiciais e de atos em pequenos pubs, na melhor forma irlandesa de ser. A criação é da Saatchi & Saatchi Londres, com direção de Daniel Wolfe. 
 
O comercial mostra uma pequena aldeia, símbolo das belas paisagens irlandesas, se pre-parando para o dia tão esperado. Carros, cavalos, paredes, rostos, estabelecimentos comer-ciais, roupas e até o chão são pintados de preto de todas as formas possíveis, com as mãos, pincéis, jogando com balde, esfregão e com a bola de futebol. 
 
O filme estreou na última quinta-feira 16, no Facebook, e deve chegar às emissoras de tele-visão de 55 países no mês de setembro.
 
 
 
OS PODEROSOS CHEFÕES
 
 
A relação entre britânicos e franceses nunca foi das melhores, mas os executivos de duas das maiores holdings de publicidade do mundo estão prestes a elevar essa difícil convivência a um novo nível.
 
No início de agosto, Maurice Levy, chefe da Publicis, e Martin Sorrell, cabeça da WPP, se en-volveram uma polêmica causada pela retomada de boatos de que a Publicis estaria tramando a compra do Grupo Interpublic. A principal figura envolvida no caso, Michael Roth, executivo à frente do alvo da possível compra, manteve-se em silêncio enquanto os insultos e acusações entre Levy e Sorrell vão mais alto do que o Big Ben e a Torre Eiffel juntas. Ambos vêm discutindo através da imprensa.
 
Tudo isso acontece em ritmo frenético, por isso não se culpe se perdeu alguma parte da história. Em tópicos simples, iremos relembrar os acontecimentos das últimas semanas. Prepare a pipoca, porque pelo desenrolar das coisas, veremos mais garras para fora desses dois do que em uma briga de donas de casa.
 
Sexta-feira, 3 de agosto: Um blog do Financial Times, citando "fontes bem informadas", disse que a Publicis vinha fazendo ofertas para comprar Interpublic a um preço de "cerca de US$ 15 por ação", com um total de US$ 6 bilhões "ou mais". O blog disse ainda que as fontes indicaram que este acordo "vinha sendo preparado há seis meses."
 
Sexta-feira, 3 de agosto: Como Ad Age informou, a situação financeira da Interpublic passou a ser citada nas notícias do acordo. As reservas da empresa saltaram 13,3% para fechar em 10,97 dólares na pesada negociação. As empresas mantiveram silêncio sobre o assunto e os analistas estavam divididos sobre se o boato tinha mérito e sobre se um possível acordo seria uma boa ideia.
 
Domingo, 5 de agosto: A Publicis divulgou um comunicado negando qualquer negociação. "Após as especulações publicadas a repercussão resultante delas, o Grupo Publicis nega ter se engajado em qualquer discussão com o Grupo Interpublic e confirma que não solicitou a nenhum banco assumir quaisquer negociações financeiras", disse a empresa.
Segunda-feira, 6 de agosto: O Financial Times publicou um pedido de desculpas e atualizou seu post: "Desculpas, mas nossas fontes geralmente bem informadas nos deixaram na mão nesta ocasião."
 
Segunda-feira, 6 de agosto: O pedido de desculpas e a declaração da Publicis aparentemente não obtiveram bons resultados com Sir Martin, CEO da WPP, e ele comentou o assunto: "Você tem que olhar para o que a Publicis fala com muito cuidado, porque é mais interessante saber o que ela não disse, e eu desafio a veracidade do comunicado. Ele afirma que a Publicis não teve qualquer contato com a Interpublic, mas não diz quando. Ele fala que nunca houve uma conversa com a Interpublic? Nós sabemos que não é verdade. Além disso, dizer que você não envolveu bancos em nenhuma transação não quer dizer nada. Eu não iria desmentir esses rumores como eles estão tentando desmenti-los. Eles estão, obviamente, tentando negar o impacto dos valores de suas ações. "
 
Quarta-feira, 8 de agosto: Depois de ler comentários de seu concorrente, o geralmente ca-valheiro Levy tornou-se desagradável. "Eu, pessoalmente, não poderia me importar menos sobre Martin Sorrell, e o que ele pensa ou diz sobre o Grupo Publicis é sempre lixo", disse Levy, acrescentando que o Sr. Sorrell é "tolo" para desafiar publicamente a verdade por trás da declaração oficial.
 
Por sua vez, Sir Martin disse: "A resposta tipicamente articulada de Maurice não consegue responder à pergunta implícita: Ele teve conversas com bancos e/ou com a Interpublic ou não?”
 
Até agora, a briga continua sem desfecho, mas estamos esperando. É a sua vez, monsieur Levy.
fonte: Advertising Age e tradução de Mariana Barbosa



Fumsoft divulga pesquisa
sobre mercado de TI no Brasil
 
 
Segundo pesquisa da Fundação Mineira de Software , São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais ocupam, respectivamente, a liderança no número de profissionais de TI no Brasil.
 
Atrás de São Paulo e Rio, Minas Gerais ocupa o terceiro lugar no número de profissionais de TI no Brasil. É o que diz a pesquisa divulgada neste mês pela Fumsoft. Em Minas, há cerca de 33 mil profissionais de TI distribuídos em 5 mil empresas, o que corresponde a quase 10% do total nacional. Dessas empresas, a maioria está nas áreas de software por encomenda, consultoria em TI, tratamento de dados e reparação e manutenção de computadores. Em nível nacional, o estudo apresentou previsões positivas até o fim de 2012: serão cerca de 73 mil empresas(das quais, mais da metade com sede no estado de São Paulo), gerando um total de R$ 71,6 bilhões e empregando aproximadamente 600 mil pessoas.
 
Leia mais : http://goo.gl/e2Uht
 


Saiba o que é a Síndrome de Alice
e como ela pode afetar sua carreira

 
Alice saiu saltitante pelo País das Maravilhas e logo que encontrou o gato disse a ele que es-tava perdida. Ele, em seguida, perguntou: "para onde você vai?". Sem obter uma resposta da menina, o animal explicou uma simples, mas verdadeira, teoria: "se você não sabe para onde vai, qualquer caminho serve". Ou seja, o grande problema de Alice era não ter em mãos duas informações importantes: o lugar onde estava e aonde gostaria de chegar.
 
Para o especialista Claudio Diogo, o problema vivido por Alice é mais comum do que se possa imaginar entre profissionais Brasil afora. Porém, segundo ele, é possível acabar com esse mal, se tornar uma pessoa mais produtiva e, principalmente, aumentar as chances de se destacar em qualquer área.
 
Para isso, o consultor recomenda um plano de ação composto por duas etapas:
 
ETAPA I
1) Avalie sua atual situação, o "onde você está" - "Liste as cinco tarefas que mais te motivam e cinco que menos te motivam. Depois, coloque no papel os resultados que já alcançou com seu atual modelo de trabalho e, por fim, confira item por item da lista, avalie se está satisfeito com a situação e pense no que precisa fazer para seguir em frente", recomenda.
2) Defina aonde quer chegar - "Nesta etapa, ser detalhadamente preciso é fundamental. Procure atividades que te desafiem, que causem desconforto. Aqui, pode constar uma sim-ples meta pré-determinada por seus líderes, ou as suas aspirações individuais. Mas princi-palmente crie uma causa para defender", aconselha.
ETAPA II
Segundo Claudio Diogo, com isso os profissionais solucionam os dois problemas vivenciados também por Alice e já podem dar sequência ao projeto de fim da Síndrome utilizando duas eficientes ferramentas. "Eu as chamo de 'OQCQ' e 'visões externa e interna'.
A primeira diz respeito às perguntas fundamentais para qualquer decisão que precisamos tomar: o quê, quando, como, quem.
A segunda analisa o cenário interno (registrando forças e fraquezas) e externo (avaliando oportunidades e ameaças). Com isso, reúne-se em mãos todas as informações necessárias para se concluir onde se está e para onde se quer ir, eliminando de vez a Síndrome de Alice e aumentando consideravelmente as chances de sucesso", conclui o especialista.
 


Facebook e Twitter
acabam com a nossa privacidade


Ex-empresário do Vale do Silício convertido em historiador, Andrew Keen é hoje um dos críticos mais ácidos do mundo digital. Em seu primeiro livro, O Culto do Amador (Jorge Zahar; 208 páginas; 39 reais), de 2009, o britânico de 51 anos denunciou o que chamou de “ditadura da ignorância” na web, difundida por narcisistas ávidos pelos holofotes digitais. Ganhou rapidamente desafetos, foi tachado de apocalíptico e ficou conhecido como o “anticristo da web”. Três anos depois, Keen volta à carga em novo livro. Seu alvo: Facebook, Twitter, Google+ e afins.
 
Keen desembarca ao Brasil nesta semana para divulgar Vertigem Digital - Por que as redes sociais estão nos dividindo, diminuindo e desorientando (Jorge Zahar; 253 páginas; 45 reais). Nele, o historiador ataca o carimbo “social” das ferramentas e games on-line, critica a superexposição dos usuários e ironiza os entusiastas da “transparência” das redes citando o filósofo francês Jean Baudrillard: “A transparência é boa demais para ser verdade… o que há por trás deste mundo transparente?”.
 
O desencanto do britânico passa longe da tecnofobia. Keen está no Twitter, usa iPhone, iPad e MacBook, passa dez horas por dia na internet e checa obsessivamente seu e-mail. Seu alvo nunca foi a tecnologia. É o que chama de “era do exibicionismo”, que estaria forjando uma “geração sem mistério”. Em entrevista ao site de VEJA, Keen explica por quê.
 
O que há de errado com as redes sociais?
Temo que a palavra “social” seja transformada em ideologia. Todas as últimas inovações digitais – de recursos musicais a soluções criativas - recebem obrigatoriamente o carimbo de social. Isso é preocupante. A internet deve sempre preservar a autonomia do indivíduo, atributo que não é respeitado por diversas plataformas. Os pensamentos originais só aparecerão quando as pessoas rejeitarem essa doutrina da multidão.
 
Recentemente, o empresário Biz Stone (um dos fundadores do Twitter) previu que o futuro será “social”.
Se isso for realmente verdade, é preocupante. Foi por esse motivo que escrevi meu segundo livro. Precisamos conquistar um espaço na web onde possamos nos proteger da multidão e desenvolver nossas próprias ideias. É preciso praticar mais a autocensura e limitar o número de publicações pessoais nas redes.
 
Em seu livro, o senhor diz que as pessoas estão abrindo mão de suas infor-mações pessoais. Por quê?
Vivemos a era do exibicionismo. Estamos desistindo dos nossos segredos. Chegamos ao mundo da transparência radical. Nossos perfis no Facebook, Twitter e Google+ são nossas vitrines. Hoje, riqueza corresponde a conectividade. Com esse comportamento extrema-mente narcísico, estamos virando marcas. Eu mesmo, por exemplo, sou o “anticristo da web”.
 
Esta “marca” o incomoda?
Não. É até agradável. Como um garoto judeu do norte de Londres, sempre cultivei a ambição de me tornar o anticristo de algo historicamente relevante. O que poderia ser mais signi-ficativo do que o Vale do Silício?
 
As redes sociais podem realmente acabar com os segredos das pessoas?
Conseguimos saber os gostos e os anseios das pessoas só visitando seus perfis nessas redes. Podemos ter uma geração de pessoas sem mistérios. Meu conselho aos usuários da rede é mentir. Eu mesmo nunca digo a verdade em meu perfil no microblog. Se você me segue no Twitter, confesso: não terá condições de saber muitas coisas sobre mim.
 
O senhor se considera pessimista?
Eu sempre fui uma pessoa otimista, mas não vivo de sonhos. Aponto os problemas das redes sociais. Não significa que eu seja avesso à tecnologia. Uso a internet diariamente por dez horas, tenho iPhone, iPad e Macbook e sou obcecado por e-mail. Tenho mais de 20.000 seguidores e reconheço: o século XXI será a era da internet. Só não tenho Facebook.
 
Por quê? Essa rede não é confiável. Ela apresenta um modelo de negócio nada desprezível, com a exposição de dados pessoais, como nome, cidade, idade, gênero, atividades, amigos mais próximos. Seus usuários não são clientes, mas produtos. É uma armadilha compar-tilhar informações nesse tipo de plataforma. Quanto mais você compartilha, mais a rede sa-be sobre você, e mais você se transforma em um produto. O filósofo francês Michel Foucault estava certo: a visibilidade é uma armadilha.

Qual é o futuro do conhecimento na internet?
O conhecimento será restrito e estará presente em ambientes fechados com sistemas de pagamento, como o do The New York Times, onde sei que a informação é confiável. Am-bientes digitais em que exista livre acesso de distribuição e compartilhamento de conteúdo como a Wikipédia ficarão comprometidos. A elite (pessoas como eu) sempre terá acesso às informações mais confiáveis, mas as massas vão se submeter à ‘ditadura da ignorância’. É como voltar à Idade Média – e isso não é uma perspectiva muito atraente.
 
Leia também: Nicholas Carr, a VEJA: “Não sinto falta de Twitter e Facebook”
Fonte: VEJA



Como as pessoas consomem
seu tempo web

4 comentários:

  1. Essa foto é do antigo campo do América... atual Mercado Central?

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  2. É isso aí Leonardo. Qual foi a fonte? Lembre-se de citar sempre a fonte. Isso contribui para o reconhecimento de todos e gera confiabilidade na informação. Agradecemos muito a sua resposta. Continue a curtir o Nem ON, Nem OFF.

    Equipe Nem ON, Nem OFF

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  3. Já vi essa foto algumas vezes. Já apareceu no programa Terra de Minas e em um especial sobre o Mercado Central na Rede Minas.

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  4. Leonardo,

    Agradecemos o retorno e é isso aí. Sempre citando a fonte. Parabéns.
    Ficamos de cá sempre agradecendo pela visita e continue a nos curtir.

    Equipe NemON,NemOFF

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