segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Você não contava com isso. Não é?

Na próxima quarta (24) às 08h
um encontro que você não pode faltar
 
 
 
Quantos professores
tem na sua agência?
*Eric Messa
"Nunca na história da propaganda brasileira, o mercado esteve tão próximo da 
academia. Aliás, houve até um tempo em que nem existia academia: os primeiros 
grandes nomes da publicidade brasileira aprenderam a fazer propaganda no dia-a-dia"   
Crédito: SXC.HU
 
No dia do professor, eu ganhei a semana de folga. Na verdade a folga foi por conta de outro feriado. De qualquer forma, os alunos agradecem. Não é o dia deles, mas ganharam uma semana sem me ver. Felicidades deles. Ironia minha.
 
Na semana de folga eu aproveitei para ler o Meio & Mensagem com mais calma. Aproveitei para ver os amigos que estão no mercado publicitário, correndo para entregar mais um job. Trocamos ideias e opiniões sobre o futuro da publicidade. Eles contaram seus últimos “cases” de sucesso. Eu falei sobre as reflexões que desenvolvemos na academia.
 
Aliás, nunca na história da propaganda brasileira, o mercado esteve tão próximo da academia. Aliás, houve até um tempo em que nem existia academia: os primeiros grandes nomes da publicidade brasileira aprenderam a fazer propaganda no dia-a-dia, errando e acertando.
 
Quando chegaram ao auge da carreira, ajudaram a formar as gerações seguintes, mas logo perceberam que uma graduação em propaganda seria importante para a formação do publicitário, e assim, no início dos anos 60 surgiram os primeiros cursos de ensino superior de propaganda no Brasil. A Faap faz parte dessa história. Tenho colegas que estudaram nas primeiras turmas do curso de comunicação social. Trabalharam no mercado e hoje são professores da casa.
 
Com o surgimento das faculdades, a publicidade começou a contar com profissionais diplomados dentro de suas agências, mas a bem da verdade é que o tempo passou, e o mercado começou a menosprezar o conhecimento científico.
 
Nos anos 1980 e 1990 havia aqueles que desencorajavam seus estagiários a voltarem para a faculdade após o expediente. Diziam que propaganda se aprende no dia-a-dia, dentro da agência.
 
Hoje ninguém mais tem coragem de falar algo assim. Sabem a diferença que faz para a formação do profissional aquilo que se apreende durante o processo de reflexão teórica. Ainda mais agora, em plena era digital e revolução dos meios de comunicação, época em que nada mais está bem definido.
 
Perdemos o chão. Vivemos uma transição de paradigmas. O conhecimento prático oferecido pelo cotidiano da agência não basta. É preciso ter um bom repertório e consciência crítica suficiente para ressignificar os modelos de comunicação. Inovar é palavra-chave. Salve a semiótica.
 
Corremos todos para a academia. Em busca do conhecimento científico-teórico capaz de amplificar o repertório individual. Teoria da Comunicação. Sociologia do comportamento. Psicologia do consumidor.
 
Em meio a isso, acreditem ou não, há aqueles que defendem que o professor perdeu sua função. Vai desaparecer. Bobagem. Bobagem das grandes. E não sou eu quem diz. São meus alunos.
 
Mais do que alguém para despejar dados e informações (o Google está aí pra isso), os alunos sentem falta de uma referência sólida. Alguém que possa orientar a formação do seu repertório intelectual. Alguém que apresente os fundamentos teóricos que servirão de base estrutural para a formação de todo o conhecimento.
 
Fundamentação teórica sobre os meios de comunicação é essencial. Vejo isso no discurso de muitos gestores de agências de publicidade. Eles buscam jovens profissionais que saibam pensar, antes de qualquer coisa. Eles próprios estão buscando uma formação teórica mais sólida.
 
A missão do professor é ser uma referência, não um modelo. Referência é tudo aquilo que serve de inspiração. Modelo é aquilo o qual devemos copiar e, convenhamos, ninguém aceita o plágio. Nem a academia, nem o mercado.
 
Acredite, depois da universidade, outros professores virão. Desta vez dentro da empresa. Dentro da agência. Ao menos é isso que todo jovem espera quando entra numa grande agência. Trabalhar ao lado daqueles que são referências na profissão. Já parou pra pensar se na sua empresa/agência existem bons professores? Aqueles que inspiram e servem de referência para os jovens estagiários?
 
Se você consegue identificá-los, fique feliz. Sua empresa/agência tem grandes chances de sair-se bem nesse período de transição de paradigmas que vivemos.
 
*Eric Messa é articulista do Meio e Mensagem. Escreve mensalmente para a coluna "Opinião",
na edição impressa do jornal. É professor da Faap/SP e também atua com planejamento
estratégico/criativo em mídias digitais. Este artigo está publicado exclusivamente no site do www.meioemensagem.com.br   Twitter: @ericmessa    Facebook: /ericmessa
 
 
 
Brasil Cacau busca expansão
 
 
A partir do dia 27, a Kopenhagen e Brasil Cacau disponibilizarão, em suas lojas, 57 lançamentos para o Natal. As marcas que fazem parte do Grupo CRM estimam produzir, para a data, 370 toneladas de panetone, sua principal venda, e 220 toneladas de produtos sazonais, o que representa um aumento de 48% em comparação a 2011, em volume de produtos.
 
Com 170 unidades situadas na região sudeste, a Brasil Cacau planeja inaugurar 70 lojas, ainda neste ano. Para 2013, os planos são abrir mais 150 filiais e expandir a atuação para o mercado nordestino. A marca popular do Grupo representa atualmente 17% do faturamento anual da empresa - aproximadamente R$ 50 milhões. De acordo com a VP do Grupo CRM, Renata Moraes, a meta é alcançar o dobro deste valor no próximo ano.
 
Para este Natal, a estratégia da marca é concentrar esforços nos produtos vendidos em combos. “Aliar preço e qualidade é o diferencial da marca”, afirma a gerente de marketing da Brasil Cacau, Vania Bueno. Os 43 produtos apresentados, entre lançamentos e reposicionamentos, trarão temas lúdicos como Papai Noel, boneco de neve, uma bota vermelha e renas. “Esta decoração alcança o público infantil e adulto”, enfatiza Vania.
 
Com investimento de R$ 3 milhões em marketing, a comunicação da marca trará filmes para TV, spots, anúncios, além de uma promoção que entregará ao ganhador duas casas próprias repletas de chocolate.
 
Já na Kopenhagen, o apelo será direcionado aos 14 lançamentos. De acordo com a VP do Grupo, os produtos possuem estabilidade no mercado e já trazem o conceito de que seus chocolates são equivalentes a presentes de Natal. Atualmente com 300 lojas no Brasil, o investimento da marca para a data será de R$ 4 milhões. Sem um garoto propaganda, o foco da comunicação estará apenas nos lançamentos.
 
O Natal é a segunda data mais representativa para o Grupo CRM, atrás apenas da Páscoa. “O mercado de chocolates não sofreu refração no cenário econômico”, afirma a VP da empresa. Somando filiais das duas marcas e a fábrica localizada em Minas Gerais, mais de mil funcionários temporários serão contratados para atender a demanda.
 
Patrocínio ao The Voice Brasil
A versão brasileira do reality show The Voice, realizada pela Rede Globo, conta com o patrocínio de Língua de Gato, da Kopenhagen. Segundo Renata, a empresa está satisfeita com o investimento de R$7 milhões realizado, que é também a primeira ação da marca voltada para esta área. “O produto tem quatro versões que permitem diversas interpretações, como o programa”, afirma.
 
 
 
Como está o mercado mobile
e m-commerce no Brasil
 
 
A Hi-Mídia e a M.Sense realizaram uma série de pesquisas sobre o mercado mobile no Brasil. Dos entrevistados, 45% possuem smartphones e 16% possuem tablets. Do total, 72% são homens, divididos em classe A (28%), classe B (60%) e classe C (28%). A maioria mora na região Sudeste (60%) e tem entre 30 e 39 anos (34%).
 
As vendas feitas por meio de aparelhos móveis devem apresentar um crescimento expressivo no país nos próximos meses – a estimativa é que esse segmento movimente cerca de R$ 2 bilhões de reais em 2013, contra os R$ 132 milhões alcançados no primeiro semestre de 2012, segundo a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. 
 
A pesquisa aponta que um em cada três usuários de smartphone ou tablet já realizou compras usando seus dispositivos móveis, número bastante significativo se levarmos em conta que se trata de um mercado bastante jovem. Já 93% dos entrevistados disseram buscar informações e indicações sobre produtos e serviços via dispositivos móveis. Além disso, 87% dos entrevistados já desistiram de uma compra dentro de uma loja física por causa de uma informação buscada via dispositivo.
 
Outro ponto importante da pesquisa foi a quantidade de aparelhos com aplicativos para ler QR Code: 39%. Este número permite ações de marketing e vendas usando este tipo de tecnologia. Entre os produtos já comprados pelos usuários móveis estão eletrônicos e informática (61%), ingressos (44%), eletrodomésticos (39%), conteúdo (38%) e CDs, DVDs e Blu-Ray (36%). As principais categorias não diferem significativamente das compras pelo e-commerce. 
 
De acordo com a ABI Research, foram baixados nove bilhões de aplicativos em 2010 e 29 bilhões em 2011, um crescimento de 222%. O estudo constatou que, entre os 45% dos entrevistados que possuem smartphones e os 16% que têm tablets, a média de aplicativos instalados nos aparelhos é de 16, sendo que 13 são gratuitos e apenas três pagos. Desses 16 aplicativos, seis foram instalados nos últimos 30 dias, o que comprova o franco crescimento e dinamismo do mercado no país.
Fonte: Proxxima
 
 
 
Sir Ken Robinson - As escolas
acabam com a criatividade
 
Palestra muito interessante que faz uma análise da nossa atual educação pública e traça algumas previsões.
Confira.
 
 
 
 
Facebook lança páginas globais
 
 
O Facebook disponibilizou na última quarta-feira (17), o recurso Global Pages em sua área de gerenciamento de fanpages. A funcionalidade “páginas globais” permite que as marcas internacionais realizem publicações segmentadas para países diferentes.
 
O Facebook já vinha testando esta possibilidade, desde maio, em empresas como Kit-Kat, Dove e Holiday Inn. Agora a funcionalidade está aberta para todas as páginas.O “Global Pages” trazem “curtidas” e a ferramenta “pessoas falando sobre isso” unificadas em todas as versões da fanpage, no entanto, o idioma, a foto do perfil, a foto de capa e os posts podem ser diferenciados de acordo com a região.
Ao visitar uma página global o internauta vai ser automaticamente direcionado para a versão específica de sua região. No entanto, haverá um menu exibindo todas as outras versões da página, independente de onde ele se encontrar.
Via Inside Facebook
 
 
 
Do que são feitas as
empresas imbatíveis?
Pedro de Souza*
O conceito de Unbeatability defende que empresas seriam capazes de dar um passo adiante no contexto de competitividade, tornando-se tecnicamente imbatíveis na relação com alguns de seus stakeholders, como clientes, funcionários ou mesmo investidores.
 
Meu último artigo, "Três palavras que garantem o fracasso", gerou polêmica. Ele dividiu os leitores entre apoiadores - muitos dos quais dispostos a eliminar a expressão "eu vou tentar" da sua rotina - e alguns poucos críticos, que viram a minha opinião como sendo um mandamento corporativo em prol da exploração dos trabalhadores ou ainda como um dogma já obsoleto da administração.
 
Ao longo dos últimos anos tenho defendido uma filosofia contrária a esse tipo de crítica. Através da fundamentação do campo de estudos do Stakeholding, também criei o conceito de Unbeatability, segundo o qual empresas seriam capazes de dar um passo adiante no contexto da competitividade, tornando-se tecnicamente imbatíveis na relação com alguns de seus stakeholders, como clientes, funcionários ou mesmo investidores.
 
O resultado é um aproveitamento dos recursos humanos muito mais inteligente, já que alivia a pressão competitiva sobre os colaboradores, reduzindo a carga de trabalho e aumentando a qualidade de vida. A minha proposta sempre foi trocar a exploração pela inteligência, e não o contrário. Algo que me proponho a detalhar no workshop, "Como construir negócios imbatíveis", que deverá acontecer em diversas cidades.
 
De antemão, podemos ver algumas das características inerentes a esse tipo de empresa.
 
O amor é realmente tudo o que precisamos
À primeira vista, a inspiração de John Lennon parece ser um absurdo, principalmente quando trazida ao meio corporativo. No entanto, devemos considerar que toda organização é baseada em um complexo esquema de trocas, sejam elas por produtos, produtividade ou mesmo conceitos. O que define a forma como essas trocas serão realizadas é a percepção dos indivíduos sobre os benefícios que deverão ser adquiridos, o famoso "o que é que eu ganho com isso".
 
Esses benefícios podem satisfazer uma necessidade meramente racional e quantitativa ou se estender pela realização de um desejo emocional. No primeiro caso, ganha quem puder oferecer mais pelo menor preço, ou maior salário. Já no segundo, as alternativas concorrentes não são nem mesmo consideradas. Significa amar uma opção pela convicção de que só ela poderá satisfazer os seus interesses. Ou visto de outra forma, empresas imbatíveis são aquelas capazes de conquistar o amor dos seus stakeholders, não necessariamente com mais trabalho, mas sim com mais inteligência.
 
Capacidade de construir tendências de comportamento
Se todo consultor tem a sua própria ladainha sobre o que uma empresa deve fazer, a minha talvez seja "aprenda a estabelecer tendências favoráveis de comportamento". Sem essa habilidade, produtos excelentes fracassam, equipes talentosas ficam desmotivadas e é claro, investidores procuram outras ondas para surfar.
 
Esse princípio deixa clara a importância de entender o ser humano para então colocá-lo no centro dos processos. Só assim é possível satisfazer os seus interesses e esperar que ele satisfaça as necessidades da organização. Em síntese, isso é o que significa estabelecer tendências favoráveis de comportamento, oferecer o objeto de troca (seja ele tangível ou não) adequado à resposta pretendida.
 
Engenharia de marca
A marca é o componente responsável por agregar tudo o que uma organização representa aos olhos daqueles que exercem qualquer influência sobre as suas atividades. Por consequência, empresas imbatíveis devem ser capazes de orientar o desenvolvimento da sua imagem de modo a agregar benefícios - principalmente os de satisfação das necessidades emocionais - às trocas que propõe aos seus stakeholders.
 
O resultado da engenharia de marca é o que consolidada as tendências favoráveis de comportamento e claro, o amor das pessoas pela sua empresa.
 
Abaixo o vídeo sobre um companhia que atingiu a condição de Unbeatability na relação com parte dos seus funcionários, a consultoria ChemTech. E você? Conhece alguma empresa que tenha atingido a condição de Unbeatability com algum dos seus grupos de stakeholders? Compartilhe nos comentários.
 
 
 
*Pedro Henrique Souza é palestrante, autor de "Stakeholding, a próxima ciência dos negócios" e
CEO da consultoria Hëd River, especializada em Comunicação, Comportamento e
Tendências, aplicando a visão de profissionais únicos em áreas como neurociências, filosofia e
 ciências sociais para orientar empresas como a sua, a estabelecer relações imbatíveis
 

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