quarta-feira, 24 de outubro de 2012

E aí. Vai perder?

Acontece hoje
 
 
E amanhã
 
 
 
 
Shoppings Center


No Brasil existem hoje 430 shopping centers de verdade.
Neles, há 80.192 lojas. Uma média de 186,49 lojas por shoppigng.
56% do faturamento vêm das classes sociais A e B.
E os sábados correspondem a 24% do faturamento semanal.
Confira mais em:
 
 
 
 Jornais
 
 
 Estamos vivendo um momento onde boa parte dos veículos impressos passa por um grande desafio. O que fazer para melhorar a circulação e obviamente, os resultados.
 
O distanciamento da realidade local, especialmente com atividades culturais que reforçam os valores daquela comunidade, é um dos fatores que acreditamos ser para essa baixa procura por informação e atualização dos leitores desses veículos.
 
Acreditamos que o envolvimento com a comunidade seja um dos principais objetivos que deveriam adotar visando aproximarem-se dessas comunidades e logicamente, tornarem-se uma necessidade como meio de comunicação e informação.
 
Confira no vídeo abaixo, um bom exemplo disso.
 
 
 
 
Isso que é uma ação promocional
O resto é resto.
 



Consumo de mídia dos brasileiros
 E aí. Como você interpretaria isso? Comente.






 
65% dos brasileiros desconhecem a internet
 
 
Um terço dos domicílios brasileiros tem acesso à Internet, um avanço considerável frente aos 10% medidos há uma década. Mas usar a rede ainda é algo essencialmente restrito aos mais prósperos e de maior escolaridade. Afinal, de cada 100 brasileiros com mais de 10 anos de idade, 65 desconhecem a Internet.Dez anos depois de apresentar seu Mapa da Exclusão Digital, a Fundação Getúlio Vargas divulgou nesta quarta-feira, um novo Mapa da Inclusão Digital – elaborado em parceria com a Fundação Telefônica. Ele demonstra que a 6ª maior economia do planeta, o 5ºo maior mercado de celulares e o 3º de computadores continua com um imenso fosso digital.
 
Nos termos da pesquisa apresentada pelo economista-chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV, Marcelo Neri, vale dizer que 90% das residências da classe A têm computador e co-nexão, realidade presente apenas em 2,5% das casas da classe E. A concentração é enorme. De cada 10 lares com computador e acesso, 7 acomodam os brasileiros mais ricos.
 
“A brecha digital preocupa não apenas porque a distância de oportunidades e de resultados entre providos e desprovidos de acesso à Tecnologia de Informação e Comunicação tende a aumentar numa época de forte inovação tecnológica, mas pela oportunidade de diminuir esta mesma desigualdade através de ações que melhorem a distribuição da quantidade e a qualidade do acesso digital”, sustenta o estudo.
 
Não surpreende, portanto, que desigualdade semelhante seja verificada entre os estados da federação. “Se dividirmos os rankings de acesso em duas partes, na primeira, antes da 11a posição, enxergamos todos os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Na segunda parte deste mesmo ranking, encontramos os estados do Norte e Nordeste”.
 
A análise com base em municípios persegue a mesma lógica. São Caetano, em São Paulo, é a cidade com maior índice de acesso 74%, seguida por Vitória-ES, Santos-SP, Florianópolis-SC, e Niterói-RJ, “que estão incluídos não por coincidência entre as cinco cidades mais classe AB do país”, diz o Mapa da Inclusão Digital.
 
Ou ainda: Vitória (80,6%) é a líder das capitais por acesso domiciliar por banda larga, seguida de Florianópolis (77%). Elas são as capitais com maior proporção de classes A e classes AB seguindo o ranking da FGV. Em Boa Vista e Macapá, onde o acesso por banda larga é de desprezíveis 0,36% e 1,69%, lideram o acesso domiciliar discado com 35,4% e 22%.
 
Desconexão e desinteresse
É quase certo que parte das conclusões do estudo serão usados como álibi pelas operadoras de telecomunicações do país: de que o custo não é o maior impeditivo ao acesso, mas sim o desinteresse, demonstrado por 33,1% dos sem Internet. Em seguida, 31,4% dos excluídos não utilizam porque não sabem. O custo do computador seria o fator excludente em apenas 1,76% dos casos – e o custo da utilização da conexão menos ainda, 0,40%.
 
O próprio estudo destaca, no entanto, que os números podem levar a uma conclusão apressada sobre o efeito custo no impacto geral. “Interessante é notar que, embora tenhamos constatado que o preço não é o principal impeditivo para o acesso à Internet, justamente a renda estadual parece ditar as posições do ranking estadual e municipal de uso”.
 
De acordo com o Mapa da Inclusão Digital, “seria possível que, ao possuir baixa renda, o indivíduo não enxergue a importância de ter a Internet como uma alavanca para suas outras habilidades, o que aumentaria a sua produtividade e consequentemente sua renda”.
 
E, ainda, que “se a pessoa não tem acesso a microcomputador, não seria porque ela não tem renda, na maior parte dos casos? Portanto, antes de ela não ter acesso a microcomputador ela não imagina que o custo é elevado demais para que ela possa ter tal acesso?” Conclusão: “A metodologia da pesquisa força a pessoa a tratar as alternativas como independentes, mas o fato é que elas podem se apresentar por demais dependentes”.
Fonte: Convergência digital



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