segunda-feira, 15 de outubro de 2012

É para comemorar

 
 
Crianças digitais: elas estão
crescendo ou nascendo assim?
Rubem Saldanha*
 
Figurinhas, bolinhas de gude, esconde-esconde e outras brincadeiras: jogos do passado que felizmente nos acompanharam durante a infância. Certamente, muitos leitores nascidos nos anos 60 e 70 lembram com carinho e nostalgia da primeira vez que tiveram a ajuda de seus pais para aprender a andar de bicicleta ou dos campeonatos de bolinhas de gude na escola. No entanto, parece que, para as crianças de hoje, suas lembranças de infância estarão ligadas à aquisição do seu primeiro celular ou do primeiro computador pessoal. Elas nascem com conhecimentos incorporados e são chamadas de crianças digitais.
 
 
Adotar novas práticas e convertê-las em hábito requer uma preparação cultural constante. É possível observar ao longo da história que o sucesso de uma invenção começa quando existe uma necessidade por parte da sociedade, que deve estar preparada para recebê-la. No entanto, o historiador e sociólogo Lewis Mumford destaca que, entre 1700 e 1850, a técnica se apoderou da imaginação: as máquinas e os objetos que a sociedade produzia eram desejados rapidamente. De alguma maneira, o sucesso não depende do objeto criado, mas sim da compreensão do seu uso, quer dizer, a função que as pessoas encontram nele.
 
Desde muito pequenas, as crianças mantêm uma relação com a tecnologia que alguns adultos jamais chegarão a alcançar. Os computadores voltados ao público infantil têm uma vida útil inferior a de dez anos atrás. Por isso eles preferem jogar nos dispositivos dos adultos e utilizam todas as ferramentas tecnológicas com grande facilidade e rapidez.
 
Estas crianças nasceram na era digital e crescem conhecendo as novas invenções; são atraídas pelos desenvolvimentos tecnológicos e desejam possuí-los. Ao interagir com seus jogos e brinquedos começam a amadurecer e a se preparar para o futuro, muitas vezes sem nem se dar conta disso.
 
Nos últimos anos, governos e empresas têm trabalhado em conjunto para que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) sejam incorporadas às salas de aula de forma adequada e efetiva. A televisão também estimula a convergência nas telas. Canais infantis da TV a cabo, por exemplo, recomendam que as crianças acessem suas páginas web para baixar conteúdo lúdico.
 
O que muitas vezes esquecemos é que as crianças de hoje serão os adultos de amanhã, motivo pelo qual devemos trabalhar e incentivar os valores que desejamos que perdurem ao longo do tempo. O fato é que os pais e as diferentes instituições – sejam elas públicas ou privadas – precisam saber acompanhar o crescimento e a evolução desta nova geração. O apoio dos adultos e de toda a cadeia educacional é fundamental para que os jovens façam bom uso das novas tecnologias e possam aplicá-las em seu benefício e da sociedade. No final de tudo, o que vale mesmo é incentivar e apoiar os interesses destas crianças, para que no futuro, seus sonhos se tornem realidade.
*Rubem Saldanha – é Gerente de Educação da Intel Brasil.

 
 
Número de estudantes
universitários cresce
77% em 10 anos
 
 
São 6,2 milhões de alunos matriculados em curso superior no Brasil; 80,8% estão em instituições particulares e 19,2% nas faculdades públicas.

O total de estudantes universitários brasileiros cresceu 77,1% entre os anos de 2002 e 2012, totalizando 6,2 milhões de alunos, segundo o “Dossiê Universitário”, do Data Popular, divulgado na última (9).
 
Do total de alunos matriculados em curso superior no Brasil, 80,8% estão em instituições particulares e 19,2% nas faculdades públicas. Em 2002 essa porcentagem era respectiva-mente 69,8% em particulares e 30,2% em públicas.
 
Regiões
A participação de universitários no Nordeste passou de 17,2% para 23%, entre os anos 2002 e 2012. A região Norte também apresentou crescimento de 6% para 9,4%.
 
Por sua vez, o Sudeste registrou perda de participação, recuando de 48,1% no ano 2002 para de 43,4% em 2012. A região Sul caiu de 19% para 15,7% e a Centro-Oeste de 9,7% para 8,5%.
 
Faixa etária
Universitários com mais de 23 anos já representam 60,4% do total, contra 53,9% em 2002. Estudantes com idade entre 19 e 22 anos somam 32,5%, contra 40,2% no ano 2002 e aqueles com até 18 anos, 7,1%, ante 5,9% há dez anos.
 
Empreendedorismo
A pesquisa mostrou ainda que 55,9% os universitários pretendem ter seu próprio negócio, sendo que 7,6% querem em até um ano, 25,5% de dois a cinco anos, 12,3% pretendem empreender de seis a dez anos, outros 1,2% dos entrevistados a partir de 11 anos, e por fim, 9,3% não sabem.
Fonte: Infomoney
 
Comentário:
Por outro lado, esse crescimento não tem apresentado um crescimento do país em termos da própria educação.
Muitos alunos simplesmente frequentam as instituições e que em muitos casos, fazem pouco caso pelo desenvolvimento do aluno que entra na universidade, tornando-se simplesmente uma captadora de recursos.
O Mec por sua vez, faz vista grossa em muitas instituições, pois a qualidade não é cobrada e o próprio aluno não cobra isto.
Muito discurso e pouco resultado.



É possível brincar seriamente?

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Circula na internet
 
 
 
 
Para se viver mais. Será?
 

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