terça-feira, 30 de outubro de 2012

Posicionamento

 Nike vende a Umbro

 
 
Comprada por US$ 587 milhões pela Nike em 2007, a Umbro agora foi vendida pela companhia americana para o grupo Iconix por US$ 225 milhões. A venda, que será concluída até o fim deste ano, faz parte dos planos do grupo de “focar em suas atuais marcas”, Nike, Jordan, Converse e Hurley, segundo nota oficial.
 
A companhia norte-americana já havia manifestado a intenção de vender a Umbro em 2012. “É uma decisão difícil, mas esta ação irá nos permitir focar nas oportunidades de maior potencial”, afirmou o ceo da Nike, Mark Parker. “A Umbro possui uma grande herança, mas nossa categoria evoluiu e hoje acreditamos que a Nike pode servir à demanda dos entusiastas de futebol tanto dentro quanto fora de campo”.
 
Como gestora global da Umbro, a Nike encerrou o patrocínio da marca à FA (Football Association) e consequentemente à seleção britânica de futebol, que passará a vestir o uniforme confeccionado pela marca americana pela primeira vez a partir de 2013. Outro atual patrocinado pela Umbro, o Manchester City também fará a mesma troca de fornecedor de material esportivo na próxima temporada.
 
Apesar disso, a Iconix acredita no potencial da recém-adquirida. “A Umbro é uma marca autêntica, global e com um grande número de fãs que estamos muito contentes em adicionar ao nosso portfólio”, afirmou Neil Cole, ceo da Iconix Brand Group, que com a compra ganha mais de 30 licenças em 100 países.
 
Fonte: propmark
 
 
 
Liberdade de expressão na publicidade é a principal preocupação do mercado
 
 
A Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) reuniu seus integrantes na última quinta-feira (25), em São Paulo, para novas discussões em torno das conclusões levantadas durante o V Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação, realizado em maio deste ano, além de lançar um livro de 308 páginas que trazem os anais do encontro. Na ocasião, líderes da entidade encabeçada pelo presidente Luiz Lara analisaram o andamento das principais questões debatidas durante o evento, bem como a evolução das conclusões, sob responsabilidade da CCI (Comissão de Continuidade e Implementação), liderada por Orlando Marques.
 
“Creio que saímos muito mais fortes após a realização do V Congresso. É hora de apro-veitarmos para desenvolver nosso mercado de forma ainda mais efetiva, com ética, pertinência e linguagem criativa adequada, sem esquecer que a essência é sempre a qua-lidade. Caberá a cada um de nós, que somos líderes, construirmos juntos o nosso destino”, analisou Lara.
 
Ao início das ponderações sobre a evolução das questões desde o V Congresso, foi concluído que um dos temas mais discutidos durante as duas últimas edições do evento continua sendo o de maior preocupação e relevância. “Trouxemos o Nobel da Paz Kofi Annan para falar sobre liberdade de expressão no IV Congresso e, quando começamos a pensar no V, vimos que essa continuava sendo a principal preocupação do mercado - e convidamos Desmond Tutu, outro Nobel da Paz, para a abertura. Agora, conversando com presidentes de outras entidades e amigos do mercado, vemos que o assunto continua nos preocupando - ilustrado por casos recentes como a censura ao Estadão e o que aconteceu com o Google e seu presidente, Fábio Coelho. Como nos ensinaram Annan e o Tutu, esse é um assunto do qual não podemos descuidar nunca, como publicitários, como homens de comunicação e como cidadãos. O preço da liberdade é a eterna vigilância e o ForCom vai continuar tratando desse assunto e discutindo a censura, a liberdade de expressão comercial e o bullying à publicidade”, reforçou Dalton Pastore, presidente do ForCom (Fórum Permanente da Indústria da Comunicação).
 
Andamento
Segundo Marques, as teses levantadas durante as 13 comissões foram divididas em grupos baseados em facilidade de execução e prioridade, com cinco delas já ganhando estágio avançado até o momento. “A possibilidade de se implementar via Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão) a tabela dos veículos, por exemplo, está praticamente acertada, em fase de organização para ser anunciada no início de janeiro. Também já estamos no fim da redação da carta discutida na comissão Profissão do Futuro, com a ESPM assumindo a responsabilidade de gerar o documento e compartilhar com todos nós. Sobre propriedade intelectual, o doutor Paulo Gomes (consultor jurídico da Abap) já escreveu um texto inicial e o manual de melhores práticas está praticamente pronto. Quanto aos indicadores de sustentabilidade sugeridos em outra comissão, já temos pronta uma carta apresentando às agências, de forma didática, como implantá-los. Sobre a comunicação one-to-one, a tese já foi transformada em projeto de lei (PL 4060), tramitando no congresso e sob acom-panhamento do ministro Milton Monti”, explica o presidente do CCI.
 
Sobre a última questão, Monti — que esteve à frente da comissão “Comunicação one-to-one: personalização versus publicidade” e preside a Frente Parlamentar de Comunicação - enfatizou a necessidade, por parte do mercado, de acompanhar o processo com grande atenção e proximidade. “A liberdade de expressão é um tema extremamente abrangente e volátil. Nosso projeto tem como meta garantir a liberdade de expressão, comercial e, ao mesmo tempo, preservar a individualidade e privacidade do cidadão. O Ministério da Justiça prepara um projeto extremamente restritivo no que diz respeito às liberdades de utilização dessas ferramentas sociais voltadas à comunicação via internet. É importante que todas as entidades vinculadas ao tema estejam vigilantes, atentas para que essa tramitação possa acontecer dentro dos preceitos fundamentais estabelecidos na nossa propostas e longe daqueles pensados, infelizmente, pelo Ministério”, avalia Monti. “Hoje atuamos no sentido de alertar, elucidar, motivar e convencer nossos colegas sobre a importância da publicidade privada no país, que é irmã siamesa da liberdade de expressão e da democracia, porque não teremos liberdade de imprensa se não tivermos uma publicidade firme, que dê autonomia irrestrita ao editorial dos veículos. Infelizmente vemos, no Congresso Nacional, alguns colegas seduzidos por uma mensagem fácil e equivocadamente vista como politicamente correta, que na verdade vai contra a liberdade. Existe um viés ideológico que tem como intenção asfixiar essa liberdade por meio da publicidade e é nossa missão lutar contra ele”, conclui o deputado.
 
Orlando Marques, Dalton Pastore, Milton Monti e Luiz Lara se pronunciaram durante evento da Abap
 
Fonte: propmark

 

Como lemos poucos jornais no Brasil
 
 
 
 
 
Quanto o seu time está devendo? 
 
A BDO RCS fez um levantamento sobre como as diretorias de 25 grandes clubes de futebol do Brasil controlam as suas finanças.
 
O resultado foi divulgado pela revista Galileu.
 
Os maiores devedores são o Atlético Mineiro, com 527,8 milhões de reais, o Botafogo, com 378,2 milhões de reais,, o Vasco com 373,3 milhões de reais, o Fluminense com 368,3 milhões e o Flamengo com 342,9 milhões.
 
Confira a tabela abaixo.

 
Fonte: Galileu e BDO RCS


 
 Parece com a profissão?
 
 


Arrogância gerencial x metas
Alfredo Passos*
 
 
As metas não foram atingidas? Avalie a "arrogância" da sua equipe gerencial! As empresas vão investindo em treinamentos, seus colaboradores vão de cursos em cursos, fundação em fundação, mas quem avalia o resultado destes cursos para os negócios da empresa?
 
A vida de docente, professor, instrutor, facilitador, moderador, tem aspectos interessantes.
 
Em recente treinamento para uma equipe de gerentes de uma indústria farmacêutica, um fato muito revelador.
 
Foram exigidas reuniões prévias para conhecimento do conteúdo programático bem como do docente. Nada mais certo e justo. Uma, duas, três, quatro reuniões (para um curso de 8 horas) e um primeiro fato não revelador mas estarrecedor (Que causa medo ou terror), surgiu.
 
O docente apresenta um estudo sobre a indústria farmacêutica realizado pela revista "The Economist". O gerente de mercado sênior, contesta:
- Mas quem disse que devemos acreditar em um estudo de uma revista francesa?
 
Pareceu brincadeira o desconhecimento, que The Economist, é inglesa e uma das revistas de maior credibilidade no planeta...mas não era...o executivo que recebe milhares de reais por mês, além de bônus, convencido de dizer que trabalha há anos na indústria farmacêutica, com muitas viagens internacionais, realmente não sabia mesmo a origem da revista "The Economist".
 
Mas que mal há nisso, você meu caro leitor, leitora pode estar dizendo. Isso é apenas um detalhe, então vamos seguir.
 
Fato estarrecedor 2
Passado aquele momento, o docente propõe para este treinamento, a utilização de duas matrizes que podem ajudar outros gerentes de marketing da empresa multinacional em seu dia-a- profissional.
 
Trata-se da "matriz de avaliação de valor e o modelo das quatro ações".
 
Os gerentes então seniores da empresa presentes e com muitos anos de mercado, realizando cursos e mais cursos, inclusive em instituições de renome internacional, mencionam que nunca viram aquelas matrizes e que inclusive gostariam de ter cópia naquele momento para utilização interna.
 
Também você pode estar dizendo. Ah mas por que eles deveriam conhecer estas matrizes?
 
Apenas, porque na reunião anterior foi-lhes perguntado se haviam lido um um livro chamado "A Estratégia do Oceano Azul". E como era de se esperar disseram que sim, que adoraram o conceito do livro de oceano vermelho x oceano azul, e que já utilizavam os conceitos e ferramentas do livro em seu dia-a-dia. E ainda, que todos conheciam e estavam cansados de ouvir falar de oceano azul x oceano vermelho.
 
Pois é meu caro leitor, minha cara leitora, em que livro mesmo, são enfatizadas "A Matriz de Avaliação de Valor e o Modelo das quatro ações"?
 
Sim, vocês acertaram a resposta. O livro se chama "A Estratégia do Oceano Azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante", publicado pela Campus/Elsevier no Brasil.
 
O mais interessante é que estas matrizes, são apresentadas na parte um do livro, nas primeiras 43 páginas de um livro de pouco mais de 240 páginas, lançado em 2005. O treinamento em questão foi realizado neste 2012.
 
Os bastidores do mundo corporativo
Mas, infelizmente este Brasil, fica escondido atrás das confortáveis salas de reunião de empresas multinacionais aqui sediadas. As empresas investem milhões de reais em programas de treinamento, mas ficam mais preocupadas em avaliar os docentes que ministram os cursos, as instituições as empresas que os ministram, mas não se preocupam com quem deveriam se preocupar: seus colaboradores, funcionários ou como na legislação trabalhista brasileira "seus empregados".
 
Enquanto se multiplicam os programas e exigências para trainees, gerentes executivos que falam tanto de suas experiências, conhecimento do mercado e da cultura organizacional da empresa, vão de curso em curso, fundação em fundação, no Brasil e no exterior, acumulando cursos e títulos em seus "curriculum vitaes".
 
Destes, muitos já pensando no próximo programa de treinamento, reunião da CIPA, no seu negócio próprio ou de seu cônjuge, para poder em um tempo futuro "abocanhar" sua gorducha previdência privada.
 
Por isso Senhor Diretor e/ou Empresário, quando as metas não forem atingidas, verifique se sua equipe de gerentes seniores tem aplicado o conhecimento que sua empresa paga no dia-a-dia dos seus negócios, ou eles só estão ampliando "seus cvs" com cursos cada vez mais sofisticados e caros, que na verdade não se transformam em conhecimento ou resultados para sua empresa, mas sim para "a outra empresa" que pode ser a própria ou a de seus concorrentes.
 
Afinal este é apagão de talentos que estamos vivendo, senhores administradores.



Como transformar projetos em resultados?



 
"A única forma de você implementar a inovação é através de projetos.
E se você não gerenciá-los, eles não vão ser bem implantados e não vão
gerar a vantagem competitiva que você precisa", afirma especialista

 
Em plena expansão, o Brasil tem hoje em andamento uma série de grandes empre-endimentos de infraestrutura, como a ferrovia Transnordestina, a transposição do Rio São Francisco, os estádios da Copa e outras obras de infraestrutura necessárias para o evento, portos, estradas. E tudo isso parte (ou, pelo menos, deveria partir!) de um projeto, algo que estabeleça uma disciplina para que tudo seja feita da forma mais otimizada possível. Na prática, é verdade, as coisas não funcionam bem assim. Mas precisam funcionar. E para que funcionem, gerenciar bem os projetos é um dos passos mais importantes, algo que vale para esses casos citados acima, mas também para o dia a dia das empresas.
 
O brasileiro Ricardo Vargas, que preside o Project Management Institute (PMI), concedeu uma entrevista ao Administradores.com em que explica o que, de fato, é o gerenciamento de projetos, sua importância e como ele pode ser decisivo para o cotidiano do mundo corporativo e o desenvolvimento do Brasil.
 
O que é, de fato, o gerenciamento de projetos?
O gerenciamento de projetos, nada mais é do que uma técnica e um modelo que serve para você administrar projetos.
E o que é um projeto? O projeto, nada mais é do que algo temporário e único. Talvez a melhor forma de você entender o conceito de gerenciamento de projetos, é entendê-lo através da comparação com a rotina. O que é uma rotina? Uma rotina é algo que você faz repetidas vezes, e por repetir daquela forma, você se torna mais rápido, mais hábil, mais preciso e etc. O que é o projeto? O projeto é o oposto da rotina. O projeto é aquilo que você não faz todo dia, é aquilo que você não tem habilidade específica e por isso precisa de um esforço gerencial diferenciado.
Você precisa trabalhar de uma forma diferente, você precisa entender os riscos, o escopo, os prazos.
Gerenciamento de projetos é o que? É uma disciplina, onde as melhores práticas pra que você administre bem os seus projetos são estabelecidas. Então essa disciplina começa a fazer parte das organizações.
 
Qual a importância dessa atividade para as empresas?
As empresas hoje estão infinitamente mais voltadas pra projetos do que para rotinas.
Então a importância dessa atividade é crucial pra que ela consiga administrar seus novos empreendimentos. Então a importância dessa atividade para as empresas é permitir com que a empresa alcance um novo patamar de competividade através da inovação.
E a única forma de você implementar a inovação é através de projetos. E se você não gerenciá-los, esses projetos não vão ser bem implantados, não vão produzir inovação e não vão gerar a vantagem competitiva que você precisa.
 
Várias obras de grande porte estão em andamento no Brasil e outras devem vir por aí. Historicamente, entretanto, esses são processos muito lentos, sofrem com corrupção, serviços mal feitos entre outras coisas. Falta capacidade ao poder público para gerenciar projetos de grande porte?
Eu queria até ser mais amplo. Eu acho que falta uma capacidade geral, não só do poder público, do governo, mas também das organizações, instituições, em gerenciar atividades extremamente complexas, grandes.
Por quê? Hoje temos um problema com a falta de talento, a falta de profissionais qualificados.
E isso não é um problema exclusivo do Brasil, isso é um problema mundial. Hoje nós temos um problema de falta de talentos muito grande, um problema de aumento da complexidade, dos riscos, dinâmica de mercado. Ou seja, o mercado está variando e está sofrendo alterações de uma forma muito mais dinâmica, então isso tem aumentado enormemente a complexidade do que se tem feito. Você envolve muitos fornecedores, muitos parceiros, muitas entidades, e com isso a transparência pode estar comprometida, abrir espaço pra atividades ilícitas. Então isso tudo gera um cenário muito mais complexo do que o cenário tradicional que nós estamos costumados, por isso o desafio, e por isso que obras de grande porte precisam de um gerenciamento de projetos extremamente efetivo, competente e presente.
 
E quanto às empresas brasileiras: de modo geral, elas gerenciam bem seus projetos?
Eu queria dizer que de modo geral elas não gerenciam bem seus projetos. Porque quando você gerencia bem, efetivamente, com resultado, você cresce de forma exponencial. E claro que algumas empresas brasileiras estão fazendo isso muito bem.
Mas o que a gente vê no mundo, como um todo, é um desenvolvimento mediano desses projetos, por isso que eu volto a dizer e repito: se as empresas começarem a pensar nisso e investirem mais na gestão de projetos, essas empresas vão conseguir um sucesso muito maior. Então, queremos dizer que nós não estamos atrás, mas também não somos líderes e pioneiros nessa área.
 
Quais as principais características de um projeto bem gerenciado?
Um projeto bem gerenciado tem, na verdade, duas coisas que ele atende. A primeira coisa é quando a gente fala em gestão do projeto. Ele cumpre prazos, escopo do que tem que ser feito, cumpre orçamento, é administrado dentro um de patamar tolerável de risco.
Agora, além disso tudo, nós temos que falar também dentro desse conceito de projeto, do conceito de gestão de portfólio: aquele projeto tem um business case viável, inteligente e realista. Porque não adianta eu realizar bem no prazo e no orçamento aquilo que não tem nada a ver e não reflete a realidade organizacional.
Por exemplo, o que adianta hoje eu ser o melhor fabricante do mundo de disco de vinil se disco de vinil não vende? Eu preciso entender até quando eu consigo agregar e produzir valor em cima desse cenário. Então o projeto bem gerenciado é aquele que não só cumpre prazo e orçamento, como entrega o benefício previsto e esperado.  
 
 
 
As fobias dos criativos
 

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