terça-feira, 16 de outubro de 2012

Está esperando o quê?

As marcas mais digitais do Brasil
 
Pesquisa ProXXIma ID, realizada junto aos consumidores, aponta Itaú, Fiat,
Skol, Tim, Samsung, LG e Nike como as marcas com maior identidade digital.
 
Parece óbvio, mas não é. O que os consumidores querem é interagir com as marcas em todos os canais – seja na loja física, virtual, na TV, buscando informações na web ou conversando nas redes sociais. Apesar do investimento publicitário em digital ainda estar longe de ser expressivo no Brasil, quem deixou o discurso de lado e conseguiu integrar na prática on e off está se destacando na multidão. Poucas empresas de fato conseguiram se reinventar e estabelecer uma relação simbiótica entre digital, produtos e negócios. Aqui, são poucas - é verdade - mas já existem exemplos de quem está entendendo a importância do online para a comunicação. É o que mostra a pesquisa ProXXIma ID, realizada pela consultoria Troiano Pesquisa e Desenvolvimento de Marca, em parceria com a Plataforma ProXXIma, com patrocínio da Globo.com.
 
O levantamento, que ouviu mais de dois mil consumidores com acesso a internet, aponta que Itaú, Fiat, Skol, Tim, Samsung, LG e Nike são as marcas com maior inteligência digital no Brasil. Elas são as líderes nas categorias Bancos, Automóveis, Bebidas Alcóolicas, Telefonia, Eletrônicos, Eletrodomésticos e Vestuário/moda, respectivamente. “Essas marcas têm em comum uma coerência nas suas mensagens que se complementam em diversos canais. O consumidor não consegue avaliar exclusivamente o que as empresas fazem apenas no digital. Eles entendem a comunicação a partir dos múltiplos contatos que recebem no seu dia-a-dia, seja em uma agência física de um banco ou no site”, avalia Ricardo Klein, diretor da Troiano e responsável pela pesquisa.
 
A pesquisa avaliou o traço de caráter das marcas que usam os meios digitais de forma relevante e diferenciada, apesar de nenhuma delas terem nascido nesse ambiente. O estudo foi realizado entre os meses de julho e agosto de 2012, em duas fases. Na primeira etapa, 1.016 consumidores identificaram as marcas mais digitais no Brasil em cada uma das sete categorias. As mais citadas seguiram para a segunda fase da pesquisa, que ouviu mil pessoas que definiram o ranking das melhores. Dos entrevistados, 53% eram homens e 47% mulheres, com idade entre 18 e 54 anos, em sua maioria. Mais da metade, 56%, já utilizam a internet há mais de 10 anos e 57% usam a web mais de 35 horas por semana.
 
“O ranking foi construído pelos próprios consumidores e como eles percebem as marcas no universo digital e a capacidade que elas têm de usar todas as plataformas. Por isso, não foram apontadas marcas novatas, apenas as mais representativas, que vem fazendo um trabalho consistente ao longo do tempo”, afirma Klein.
 
Na prática, o que as marcas líderes do ranking têm em comum é uma estratégia baseada em inovação, digitalização dos negócios, comunicação jovem e a capacidade de explorar terrenos desconhecidos e novos canais de comunicação. Não é de uma hora para a outra, nem com ações pontuais que se consegue deixar uma mensagem presente na cabeça e na vida dos consumidores. Se sua marca ainda não está nesta lista, veja como as empresas mais digitalizadas do Brasil estão mudando a sua história.
 
Leia a matéria completa na edição de outubro da revista ProXXIma no iPad. Para isso, basta pesquisar por ProXXIma Mag na App Store (veja como baixar a revista aqui).
 
 
 
Marisa mostra nova coleção com tira e põe
 
 
O lançamento da coleção de alto verão da Marisa chega às consumidoras por meio de uma campanha divertida. Criado pela AlmapBBDO, o filme, intitulado “Tira e Põe” (assista abaixo), mostra um casal se beijando com paixão. O clima esquenta e a moça tira a blusa, mas logo veste uma outra. O rapaz tira o shorts dela, e a moça coloca uma saia. No final, a mensagem explica a brincadeira: “Chegou a coleção Alto Verão Marisa. Você vai querer mostrar tudo”.
 
O outro comercial da campanha, chamado “Homenagem”, que estreia na próxima terça-feira, 16, traz as novidades da coleção moda praia. Além dos dois filmes, a campanha conta com um catálogo, material de PDV, anúncios e uma ação em parceria com o site de compras coletivas Peixe Urbano.
 
Criação de Alessandra Pereira, com direção de criação de Luiz Sanches. Produção da Cine, com direção de Felipe Mansur e trilha sonora d’ A Voz do Brasil
 

 
 
 
Globo: vídeo com Tufão foi emboscada

 
Emissora classifica campanha da Vivo como “uma das formas mais baixas de publicidade”


Após a grande repercussão da polêmica envolvendo o vídeo criado pela agência VML para a operadora da telefonia Vivo para veiculação na internet, em que o ator Murilo Benício fala como se fosse o personagem Tufão, da novela Avenida Brasil, a Rede Globo divulga comunicado oficial sobre o episódio.
 
A emissora classifica a atitude da agência e do anunciante como “uma das formas mais baixas de publicidade, conhecida com marketing de emboscada”.
 
As 18 horas em que o filme esteve no ar nos canais oficiais da Vivo entre segunda, 8, e terça, 9, foram suficientes para atrair grande atenção do público e despertar a ira da Globo. O problema é que a peça infringe uma das regras nas quais se baseia o relacionamento da emissora líder da TV aberta com o mercado publicitário, segundo a qual seus personagens não podem ser usados em ações de marketing.
 
O vídeo foi retirado dos canais oficiais do anunciante na terça-feira, 9, após solicitação da Globo, que não fora consultada sobre a campanha criada pela VML em conjunto com a Y&R, sua co-irmã do Grupo Newcomm que tem parte da conta publicitária da Vivo.
 
Segundo o comunicado oficial da Globo, Benício informou a emissora que a agência lhe disse que a campanha seria negociada com a emissora. O texto diz ainda que “a Globo considera esse episódio gravíssimo e, além das notificações e de ir ao Conar, estuda uma ação de perdas e danos causados em razão da violação de seus direitos”.
 
Em entrevista ao Meio & Mensagem, Roberto Justus, presidente do Grupo Newcomm já havia reconhecido o erro de sua agência (leia aqui).
 
 
Leia, a seguir, a íntegra do comunicado oficial da Central Globo de Comunicação:
A Globo notificou a Vivo e as agências VML e Y&R exigindo o cancelamento da campanha que se apropriou, sem sua concordância, da imagem do personagem “Tufão” e do universo da novela “Avenida Brasil”.
Consideramos que foi praticada uma das formas mais baixas de publicidade, conhecida com “marketing de emboscada”.
Além de aética, a Globo considera que essa ação é ilegal porque desrespeita delibera-damente os direitos autorais da obra e do personagem e os demais envolvidos na criação e produção da novela.
O ator Murilo Benício informou que gravou com a informação que a campanha seria negociada com a emissora e quando viu no ar sem autorização também pediu que fosse tirada do ar.
A Globo considera esse episódio gravíssimo e, além das notificações e de ir ao Conar, estuda uma ação de perdas e danos causados em razão da violação de seus direitos.
Fonte: Meio&Mensagem



 
 
 
 
 
Três palavras que garantem o fracasso
Pedro Henrique Souza*
 
 
Há 3 palavras que são verdadeiramente capazes de alterar o andamento das coisas, elas promovem o fracasso quando pronunciadas em sequência.
 
No conto de Ali Babá e os 40 ladrões a frase "abre-te sésamo" teria a mágica propriedade de um controle remoto. Pronunciá-la era o suficiente para que a entrada da caverna dos tesouros roubados fosse aberta, deixando o protagonista da história rico. Sésamo em português de Portugal é o nosso gergelim (aquele que vem em cima do pão). Sua planta se abre de forma lenta, soltando as sementes aos poucos, tal qual se espera de um depósito tão valioso. Era o inacreditável poder da analogia.
 
Diferente da fantasia de Ali Babá, há 3 palavras que são verdadeiramente capazes de alterar o andamento das coisas, mas ao invés de atrair riquezas, elas garantem o fracasso quando pronunciadas em sequência. Vamos ver como funciona a mecânica por trás da expressão "eu vou tentar".
 
A falta de compromisso e confiança
Qualquer acordo que envolva a frase "eu vou tentar" já começa dando errado. Para aquele que diz, é uma declaração da sua provável incapacidade e, por isso, não conseguir é um resultado bastante aceitável. Quem escuta, por outro lado, endossa a postura e passa a esperar por uma falha. Nesse casso, o sucesso é lucro. Se as duas partes veem o fracasso como sendo a opção mais provável, não há por que fazer um esforço a mais no sentido de conseguir.
 
O medo de fracassar
Não há nada de errado em fracassar. De fato, toda grande conquista precisou de uma série de fracassos até que encontrasse um modelo de funcionamento ideal, ou visto de outra forma, talvez o fracasso seja a grande matéria prima do sucesso. O problema está em tentar ao invés de estabelecer uma meta de conseguir. Somente através de um esforço genuíno é possível obter resultados confiáveis sobre o que pode ou não dar certo. O que não acontece quando, motivado pelo medo de falhar, se inicia a empreitada usando a expressão "eu vou tentar".
 
A exclusão das alternativas
A flexibilidade é outro grande componente do sucesso. Significa adaptar as estratégias e ações às circunstâncias, em prol de um objetivo final amplo, buscando alternativas mais inteligentes diante de cada novo pequeno fracasso. Isso exige comprometimento com a meta de conseguir. Aqueles que simplesmente tentam, deixam o assunto de lado no primeiro revés. Afinal, o fracasso sempre foi a opção mais provável para eles.
 
 
 
* Pedro Henrique Souza é palestrante, autor de "Stakeholding, a próxima ciência dos negócios" e CEO da consultoria Hëd River, especializada em Comunicação, Comportamento e Tendências, aplicando a visão de profissionais únicos em áreas como neurociências, filosofia e ciências sociais para orientar empresas como a sua, a estabelecer relações imbatíveis com os seus stakeholders.
 
 
 
9 atitudes que não deixam
sua vida evoluir
Christian Barbosa*
 
 
Muitos fatores podem determinar o sucesso ou não dos nossos projetos. Confira alguns deles.
 
Estamos na reta final de 2012 e a sensação é de que o tempo está voando. Neste momento muitas pessoas se perguntam se o ano está valendo a pena ou se está passando sem o rendimento e os resultados esperados. Muitos fatores podem determinar o sucesso ou não dos nossos projetos. Porém, existem algumas atitudes que, verdadeiramente, podem nos impedir de evoluir sem que sejam percebidas. Entenda alguma delas e como superá-las para que você consiga sair do lugar, seja na vida pessoal ou profissional.
 
Não ter objetivos definidos
Se você não sabe o que quer, o tempo vai passar e nada vai acontecer, mas com certeza vai estar sempre com a sensação de que fez um monte de coisas. Escolha um ou dois objetivos extremamente realistas e pé no chão, para os próximos meses, escreva-os e detalhe um plano de ação. Ter algo mesmo que não seja "o plano perfeito" é melhor do que não ter nada.
 
Achar que o momento certo ainda vai aparecer
O momento certo é um mito, ele não existe. As condições perfeitas nunca vão acontecer na hora que você precisa. Faça o momento certo ser o momento em que você decidir começar a sair do lugar, quem espera nunca alcança, ou nesse caso fica no mesmo lugar. É a lei da inércia.
 
Não planejar seu tempo
Se você deixa a vida fluir como um rio, vai acabar como um peixe, na mesa de alguém ou nadando aleatoriamente. É preciso dar um norte para a semana, para o mês, para o dia. Se você não planejada nada, as coisas simplesmente se tornam urgentes e você fica sem tempo de fazer a vida evoluir.
 
Não ter uma agenda eficiente
Se você anota as coisas que precisa fazer na cabeça, no post it, no caderno em qualquer lugar que tiver mais próximo, você é um forte candidato a se perder entre suas tarefas, não conseguir planejar de forma adequada e quando perceber não tem tempo para nada. Agenda eficiente é aquele que centraliza tudo que você precisa fazer, te permite planejar e está sempre presente com você.
 
Usar o fim de semana para procrastinar a vida
Nada contra pegar um fim de semana de preguiça e não fazer nada, mas se você faz isso com a maior parte dos seus fins de semana tem algo errado. É no fim de semana que temos a oportunidade de recuperar a energia, de colocar a leitura em dia, de fazer algum curso, de ter tempo com os amigos, de estudar algo novo, de elaborar melhor suas ideias.
 
Achar que alguém é responsável pela sua carreira
Não é a empresa, não é seu chefe, não são seus pais, seus amigos ou seus professores que fazem sua carreira. Você é que tem que constantemente usar seu tempo para investir em cursos, networking, eventos, estágios, etc.
 
Não correr riscos
Se você faz o que costuma fazer sempre, vai ter o resultado de sempre. Os medíocres são aqueles que ficam na media. Os visionários, nada mais são do que pessoas que correram o risco e deram certo. Visionários erram, mas é errando que torna os riscos mais calculáveis. Alguma coisa você precisa arriscar, pense bem, analise com cautela, veja os prós e os contras e vá em frente.
 
Reclamar
As coisas não dão sempre certo, a vida vai ter um monte de burradas, de erros, de traições, de mágoas, de perdas, etc. Viver é assim mesmo, se não curte isso, "pede pra sair" rsrsrs. Aprenda com os erros, faça uma análise e comece de novo. Perder seu tempo reclamando só vai piorar a situação. Enquanto você reclama, com certeza alguém já está começando a fazer a história de sucesso do amanhã.
 
Excesso de redes sociais
Eu gosto do Facebook, Twitter, Linkedin. Na medida certa eles fazem a diferença na vida pessoal e profissional. Agora se você está viciado nas redes e deixa de fazer coisas importantes, com certeza vai ser bem difícil de evoluir.
 
*Christian Barbosa  é o maior especialista no Brasil em administração de
tempo e produtividade. É fundador da Triad Consulting, empresa multinacional
especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e
 administração do tempo. Dá treinamento e palestras para as maiores
empresas do país e da Fortune 100. É Facilitador do programa de empreendedores
do Sebrae/ONU-Empretec e autor dos livros A Tríade do Tempo e Você, Dona
do Seu Tempo, Estou em reunião e Mais tempo mais dinheiro.
 
 
 
Está no FACE
 

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