quinta-feira, 26 de abril de 2012

Sintonizado

Publicidade digital deve
faturar R$ 4,7 bi este ano

Projeção é do IAB e representa crescimento de 37,3% em relação ao ano passado.

O investimento em publicidade online, que inclui os segmentos de display e de busca (search) deve chegar a R$ 4,645 bilhões, o que significa uma expansão de 37,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil) e foram apresentados pelo presidente da entidade, Fábio Coelho, que também é o principal executivo do Google no Brasil. Segundo Coelho, se essas projeções se confirmarem, o share do meio digital deve chegar a 13,7% do total do faturamento publicitário, estimado em R$ 33,8 bilhões até o final deste ano (foi de R$ 31 bilhões no ano passado) e, com esse resultado, a internet deve se tornar o segundo meio em faturamento com publicidade, à frente dos jornais e atrás apenas da TV aberta.

O executivo afirma que a internet deve crescer quatro vezes mais do que o mercado publicitário: o aumento estimado é de 43,5% para o meio digital, 17,8% para a TV paga, 12,1% para mídia out-of-home, 9,2% para TV aberta, 3,8% para jornal, 3,5% para revista e 3,3% para rádio. Cinema e guias e listas devem continuar a registrar queda, como nos anos anteriores, com previsões de -6,4% e -2,6%, respectivamente.

No exercício de 2011, a internet faturou R$ 3,339 bilhões, dos quais R$ 1,454 bilhão veio de display (aumento de 19,24% em relação a 2010) e R$ 1,884 bilhão foi gerado por search (expansão de 55% na comparação com 2010). Para este ano, se confirmadas as projeções do IAB, o segmento de display deve crescer 25%, para R$ 1,818 bilhão, e o de search deve aumentar 55%, para R$ 2,827 bilhões.

Ad networks 


 Para chegar ao volume de faturamento publicitário digital, o IAB contabiliza o investimento publicitário em portais (como UOL, Terra, MSN, Yahoo, iG, Globo.com, R7 e outros), nos buscadores (que passaram a compor a publicidade digital em meados do ano passado e abrangem Google, Yahoo, Bing/Microsoft, Buscapé e Ask.com - que representam 95% dos serviços de busca) e em ad networks (como Hi-Mídia e boo-box). Por enquanto, as redes sociais mais importantes - Facebook, Twitter e LinkedIn - ainda não estão contempladas. Segundo o presidente da IAB, Fábio Coelho, no entanto, é uma questão de tempo. Já existem gestões junto a essas empresas para contabilizar seus respectivos faturamentos para compor o volume do meio digital.

“Pelo menos 50% das ad networks já estão contempladas no faturamento”, assegura o vice-presidente de veículos do IAB, Marcos Swaroswsky. “No caso de portais como MSN, Yahoo, UOL e Terra, as ad networks já estão 100% cobertas”, diz. Segundo o diretor executivo do IAB, Ari Meneghini, nos EUA, as ad networks faturam US$ 5 bilhões, equivalente a 16% da receita total digital. O IAB deve criar uma certificação para os seus mais de 160 associados de forma a garantir que as boas práticas sejam adotadas em relação às ad networks. Isso, diz Meneghini, dará referência aos anunciantes do meio. Recentemente, o IAB se associou ao Conselho Executivo das Normas-Padrão - CENP justamente para formalizar a adesão às
práticas já adotadas pelas grandes empresas digitais do País.




Belcorp movimenta
mercado de venda direta

Concorrente da Avon e Natura, multinacional peruana de cosméticos expande operação no Brasil com três marcas e cerca de 800 produtos no portfólio.

A Belcorp, multinacional peruana de cosméticos, inicia oficialmente nesta terça-feira 24 a sua operação em todo o território brasileiro. Com modelo de vendas diretas, pelas quais concorrerá com Natura e Avon, a empresa introduz no mercado brasileiro três marcas (L’Bel, Ésika e Cyzone) que somam um portfólio de mais de 800 produtos nas categorias de tratamento facial e corporal, maquiagem, perfumaria e cuidados pessoais.

Desde outubro do ano passado, a Belcorp está presente em dez estados brasileiros no desenvolvimento do mercado em fase pré-marketing. Segundo o vice-presidente da Belcorp para o Cluster Sul, que reúne as operações no Brasil, Peru, Chile, Equador, Argentina, Bolívia e Colômbia, além dos Estados Unidos, a companhia reuniu cerca de 50 mil consultoras neste período.

Com sede em Lima, capital do Peru, a empresa conta com cerca de 900 mil consultoras nos 16 mercados em que atua no continente americano. Terceira maior empresa de cosméticos da América Latina, registrou em 2011 um volume de negócios de cerca de US$ 1,6 bilhão na região.

Investimentos de US$ 200 milhões no Brasil

O modelo de negócio multinível (marketing de rede) no qual o canal de vendas é formado por vários níveis de consultores é a aposta da Belcorp para divulgar a marca em um primeiro momento. “Em 2012 e 2013 vamos investir no canal de vendas por meio de 15 a 20 eventos mensais em cada um dos estados brasileiros”, afirma Claudio Eschecolla, diretor geral Belcorp Brasil.

Atualmente, a empresa conta com um centro logístico em Jundiaí, em São Paulo, e pretende investir R$ 200 milhões na operação brasileira, o que inclui a instalação de uma fábrica no País até 2015. A expectativa é que, até lá, a marca conte com 200 mil consultoras brasileiras (15 mil delas como líderes) e um faturamento de R$ 400 milhões.

Cada uma das três marcas terá 12 catálogos exclusivos anuais. L’Bel é a linha premium e tem o foco em cuidados com a pele, enquanto Ésika é especializada em perfumaria e maquiagem. Por fim, Cyzone é a marca jovem da empresa, voltada para garotas de 17 a 24 anos.



Emicida estreia clipe na web

Videoclipe inspirado nos filmes clássicos de Van Damme e Bruce Lee contou com Neymar, Sandro Dias e Gaby Amarantos.

O novo videoclipe do Emicida traz o rapper no papel de aprendiz de artes marciais. A surpresa é que o jogador de futebol Neymar é o seu mestre no vídeo. O clipe produzido pela Zulu Filmes, com direção de Fred Ouro Preto, teve estreia mundial na web no último domingo, 22, no site redbull.com.br. O videoclipe que contou com participação de Sandro Dias e Gaby Amarantos foi inspirado nos filmes clássicos de Van Damme e Bruce Lee, veja e
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C&A contabiliza “likes” do
Facebook nos cabides

 

Internautas curtem peças no Facebook e em tempo real os cabides especiais contabilizam os resultados nas lojas físicas.
A C&A leva o mundo digital para o mundo físico por meio do “Fashion Like”. A ação na fan page da marca no Facebook disponibilizou dez modelos da próxima coleção do dia das Mães em uma aba especial, com um botão “like” em cada peça de roupa. Durante toda a semana internautas deram suas opiniões na coleção, elegendo qual peça gostam mais. No sábado, 21, as peças foram expostas na loja conceito da C&A do shopping Iguatemi em São Paulo e em cabides especiais com um visor indicando quantos ‘likes’ cada roupa possui.
A ação foi criada pela agência DM9DDB.



2.800 produtos dentro de um único banner
Ikea permite que internauta navegue pelos produtos e ao clicar o usuário vai parar na loja online da marca.

A IKEA apresenta uma ação onde em um típico banner, de 300×250 pixels, a marca colocou uma loja inteira. São 2.800 produtos dentro da peça. Visualmente parece apenas um mosaico com elementos minúsculos, mas você pode efetivamente navegar por esses produtos e clicar para vê-lo na loja online.

Confira a ação no http://www.youtube.com/watch?v=32Vt8cW0uWU

Via Brainstorm9

Celulares da
Apple e Samsung
deixam rivais comendo poeira

A Apple Inc. e a Samsung Electronics Co. devem deixar bem claro que a indústria de celulares inteligentes está cada vez mais dividida entre quem pode e quem se sacode.
Apple, empresa mais valiosa do mundo, vende só um celular, o iPhone. A empresa de Cupertino, na Califórnia, prioriza design e lucratividade contra faturamento.
Ela também investe pesado em sua marca e em suas lojas controladas à rédea curta, e se beneficia de um forte ecossistema de softwares e apps.
Por sua vez, a Samsung, a empresa de tecnologia que mais faturou no mundo todo ano passado, vai de escala. A companhia sul-coreana capta tendências com rapidez e diversifica suas apostas, criando várias versões de diversos produtos para atender às necessidades de parceiros. Ela aumenta os lucros controlando sua própria manufatura.

A batalha por supremacia tem causado colisões entre a Apple e a Samsung. Em abril de 2011, a Apple processou a Samsung acerca de designs e patentes. A Samsung processou de volta e a batalha jurídica se espalhou para nove países.
Recentemente, a Samsung partiu para cima da Apple em seu marketing do celular Galaxy, com comerciais que tiram sarro dos fãs da Apple.
Mas as companhias também aprenderam a trabalhar uma com a outra. A Apple é a maior cliente das divisões de componentes da Samsung, que fazem telas e chips. E sua batalha jurídica não afetou o desempenho de nenhuma das duas.



Buscando soluções com um novo olhar
Flávio Moura*

É possível observar na natureza que os animais possuem diferentes ângulos e potencialidades de visão. Aqueles que dependem da caça geralmente possuem olhos na parte frontal de modo a não perderem o foco de suas presas, enquanto que nos demais está localizado na parte lateral, garantindo uma visão mais ampla do ambiente e dificultando ataques surpresas dos predadores.

Algumas espécies possuem visão noturna mais apurada, são mais sensíveis a luz e ao movimento e captam com maior facilidade algo que se move no escuro. Outros animais possuem uma visão com maior alcance, menor capacidade de foco, dificuldade em diferenciar as cores, visão bicromática - ao contrário dos humanos que é tricromática - e assim por diante.

Em nós, seres humanos, os pontos de visão estão posicionados na parte frontal da face, o que permite um campo de observação equivalente a um ângulo de 180 graus, enquanto que em algumas espécies de pássaros essa capacidade pode chegar a 360 graus, ou muito próximo disso, o que seguramente traz algumas vantagens nesse quesito.

Também encontramos em nosso meio indivíduos com dificuldades em enxergar aquilo que está distante, o que na ciência médica é denominada de miopia - distúrbio visual que acarreta uma focalização da imagem antes que chegue à retina. Normalmente essas pessoas conseguem visualizar com nitidez objetos próximos, mas ao se distanciarem a imagem fica desfocada.

Considerando o que foi mencionado acima, comecei a entender como alguns jogadores de futebol são capazes de perceber, mesmo que de costas, a aproximação do marcador e de realizar jogadas e/ou lançamentos em locais do campo onde a princípio julgamos não ter ninguém, mas que na seqüência do lance surge “do nada” um jogador que domina a bola concluindo com um belíssimo gol. Os entendidos em futebol denominam essa capacidade de “visão de jogo”, ou seja, numa fração de segundos o jogador é capaz de perceber tudo o que está à sua volta e toma rapidamente a melhor decisão.

No ambiente organizacional se busca uma visão apurada do negócio, mas é comum não enxergar ou perder o foco. Alguns gestores têm dificuldade em visualizar além do que está à sua frente, o que dificulta ou impossibilita um planejamento eficaz e a correta tomada de decisão. Por outro lado, alguns profissionais melhoraram consideravelmente sua performance simplesmente porque saíram da zona de conforto e ampliaram seu campo de visão, passando a enxergar o que antes não era aparente, visualizando novas formas de ajustar o foco das metas e novas opções para agirem diante dos obstáculos.

Não estou propondo que um gestor tenha super poderes ou uma “visão além do alcance”, mas que busque se desenvolver para enxergar o que a maioria não vê, pois quando não há uma visão clara da situação as incertezas se superdimensionam, o que eleva também os riscos. Mas como conseguir isso? Se através de um exame clínico é possível propor a utilização de lentes corretivas, as distorções nas empresas também podem ser corrigidas. Nesse sentido, sugiro que você profissional busque visualizar os problemas com um novo olhar, utilize novos métodos para resolver os problemas, ouça outras pessoas, trabalhe de forma participativa e claro, estude muito sobre o assunto. Nos dias atuais, onde a velocidade é fator determinante na busca por oportunidades, as decisões e ações precisam ser inseridas em uma perspectiva mais realista, e para isso é necessário enxergar o todo, mas entendendo que ele é composto por partes. Perceber como essas partes estão relacionadas pode fazer a diferença nessa realidade cada vez mais dinâmica.

Ao aumentar seu raio de visão, o profissional aumenta também seus limites de atuação. Pense nisso!
* Flávio Moura: Palestrante e consultor empresarial nas áreas
de Gerenciamento em Vendas e Gestão do Relacionamento com
o Cliente, possui especializações em Estratégia Empresarial e
Empreendedorismo, bem como em Engenharia da Produção e
Logística. Além disto, atua como professor universitário em cursos
de graduação e pós-graduação em várias instituições de ensino.

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