quarta-feira, 4 de abril de 2012

Acontece


Mercado de comunicação cresce 8,5% e TV tem share recorde


O mercado publicitário no Brasil cresceu 8,54% em 2011, repetindo o clima otimista da década.
A televisão aberta continua na liderança do share, com 63,3% da participação do bolo publicitário.
Internet e TV paga se destacaram, com crescimento de 19,63% e 17,85%, respectivamente, impulsionadas pelo evidente crescimento das suas bases de assinantes e usuários e pelo amadurecimento do mercado digital no País. Mídias impressas - jornais, revistas, guias e listas - cresceram pouco, reproduzindo um período de dificuldades que já vem se anunciando há alguns anos. Ou seja, o mercado se movimentou dentro das suas próprias previsibilidades.
Por outro lado, a manutenção do desempenho ou a retomada do crescimento apresentaram novos desafios, principalmente face a uma economia global que enfrentou dificuldades, a um crescimento do PIB tímido - a previsão do Banco Central é que seja 2,7% - e a alguma instabilidade nos setores industriais.

Como posso me tornar mais criativo? 
Buscar conhecimentos e experiências em lugares diferentes e inusitados é uma estratégia importante




Como anda o seu tempo?
Gustavo Rocha *


Uma das maiores dificuldades modernas é a gestão do tempo. Todos reclamam que trabalham mais, tem menos tempo pra si e que falta horas no dia a dia.

Isto vale em qualquer tipo de trabalho, sempre parece que falta tempo.
Na verdade o tempo é sempre o mesmo, temos 24 horas no dia, faça chuva ou faça sol. Dormimos uma média de 6 horas, alguns mais outros menos, mas temos em média 18 horas acordados. Teoricamente, trabalhamos 8 horas ou 10 horas, então teríamos – numa matemática simplista – de 8 a 10 horas diariamente para nós.
Então? Como não sobra tempo?
Pelo óbvio… Temos que computar o tempo de deslocamento até o trabalho, tempo de alimentação, banheiro, banho, etc. Consumimos umas boas 5 horas aí. Sobram em média 4 horas ainda…
Na verdade não sobram, porque usamos mal o nosso tempo.
Tarefas que são simples, mas são chatas, nós levamos um tempo enrolando para não fazer, deixamos mais tempo para tarefas complexas, sendo que só de pensar que são complexas, nos afastamos dela. Quer dizer, nossa mente tem uma boa parcela de culpa pelo tempo de enrolação.
Existem reuniões de 2 horas que poderiam ser resumidas em 30 minutos. Porque então levamos 2 horas?
Porque, muitas vezes, ser objetivo é ser mal educado. Ser objetivo é não pensar nas pessoas. Ser objetivo é ser chato e ninguém quer ser chato.
Outras vezes temos distrações no meio da reunião, conversas paralelas, outros tópicos que não estavam na pauta, por aí vai.
Calma, por óbvio que todos precisamos de distração vez em quando e que tomar um café e bater um papo descontraído faz render mais o trabalho.
Ocorre que tudo tem o seu tempo certo. Se você está no meio de um prazo complicado, o melhor é chavear a porta. Tomar um café e falar bobagens só se for para liberar a mente para pensar no problema sob outro prisma.
O foco nos traz para mais perto da solução. Gerenciar o tempo não é uma tarefa simples, mas pode e deve ser feita, pois gerenciar o tempo, libera mais tempo para outras tarefas igualmente importantes, tais como namorar, passear, sair…
Trabalho é uma das facetas da vida e não tudo nela. Quem vê o trabalho como a única faceta da vida está jogando fora mais do que tempo, está jogando fora a sua vida.
Trabalho deve ser um momento dedicado, de valor agregado, de comprometimento com a empresa e seus propósitos. Outro momento é do de lazer, mas ambos são igualmente importantes.
Então, afinal, como anda o seu tempo?
Reflita sobre as ideias deste artigo e busque alternativas para gerenciar melhor o seu tempo. A sua vida agradece.

                                                                                        *Gustavo Rocha é Diretor da Consultoria GestaoAdvBr



Privacidade na internet ganha tom de urgência


Não é de hoje que se discute se a internet precisa ou não de uma legislação específica e quais os limites da ação das autoridades para coibir eventuais excessos sem, no entanto, comprometer a liberdade de expressão que sempre caracterizou a rede.

Vários países vêm discutindo o tema, com propostas diferentes entre si, algumas com um processo de implementação que pode durar anos. Nas últimas semanas, essa discussão ganhou um tom de emergência, devido a uma série de incidentes, sem ligação entre si, que tocam em um ponto nervoso do mundo digital: a privacidade.

Nos Estados Unidos, Dharum Ravi, ex-aluno da Rutgers University, foi condenado a dez anos de prisão, no dia 16 de março, por um crime de ódio contra Tyler Clementi, outro estudante. Ravi filmou atividades sexuais do colega de quarto usando uma câmera do computador e comentou os encontros em uma rede social. Três dias depois, Clementi cometeu suicídio. Ravi foi condenado por 15 acusações, incluindo intimidação por preconceito e invasão de privacidade.

Uma semana depois, no Brasil, a Polícia Federal prendeu, durante a "Operação Intolerância", dois homens apontados como responsáveis por um site que continha conteúdo racista e discriminatório, incluindo o plano de uma ação armada contra estudantes da Universidade de Brasília (UnB).

"A intenção dos governos é estabelecer a internet como um território que garanta a liberdade de expressão, respeitando o direito de privacidade", afirma Maria Cristina Cortez, sócia da área de tecnologia da informação do escritório de advocacia Trench, Rossi e Watanabe.

O Marco Civil da Internet (PL 2126/11), que prevê direitos e deveres de usuários e provedores de internet, começou a ser analisado pela Câmara dos Deputados na semana passada. Já o projeto de lei que trata dos crimes cibernéticos (PL 84/99) está em tramitação no Congresso há 13 anos e só agora será analisado pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara.




Nestlé demonstra interesse pela Marilan

Tanto para a Nestlé quanto para a PepsiCo, a compra da Marilan é estratégica. Com a aquisição, a PepsiCo, que levou a Mabel no ano passado e tem cerca de 6% de "market share", passaria da sétima para a segunda posição no ranking nacional do mercado de biscoitos, que movimenta R$ 7 bilhões ao ano. Hoje, a vice-liderança está com a Nestlé, dona de 9% de participação. A Marilan tem uma fatia de 6,5%. Com a empresa, a Nestlé não só ficaria mais perto da líder M. Dias Branco, que detém 24% do mercado, como também blindaria o avanço dos concorrentes.



As dúvidas do empresariado

O Brasil percorre uma trajetória de crescimento medíocre há mais de três décadas. Os números de 2011 são ruins e caracterizam uma trajetória de "voo de galinha". Em 2005, o Brasil cresceu medíocres 3,2%; até 2007, quase dobrou. A galinha aterrissa, em 2008 e 2009, a economia decresce 0,3%. Em 2010, a galinha começa a voar e chega a 7,5%. A gritaria de retorno da inflação inspira uma política de elevação de juros e contração de crédito. A galinha volta a aterrissar e, em 2011, mergulha nos medíocres 2,7%, quando a média mundial foi 3,8% de crescimento do PIB. Já teve início uma orquestração otimista. Apesar de a taxa de investimento ter caído em 2011 em relação a 2010, o governo festeja a pequena elevação da formação bruta de capital fixo.

A Fundação Getúlio Vargas anuncia que, nos próximos dois anos, 12,5 milhões de brasileiros atingirão a classe C e 6,5 milhões, as classes A e B. Entretanto, a participação da indústria de transformação no Produto Interno Bruto (PIB) retrocedeu em 2011 a meados de 1950 (início da era JK). O país se desindustrializa e se desnacionaliza há décadas e, só agora, o governo percebe que houve alguma desintegração em elos da cadeia industrial e que a atual taxa de câmbio, com o real supervalorizado, é a principal responsável.
A contração da indústria de transformação no Brasil é assustadora, não porque outros setores tenham crescido (mineração, agroindústria, construção civil), mas porque há contração da atividade industrial com o mercado interno brasileiro crescendo. Por exemplo, no ano passado, a produção de filmes plásticos se contraiu, apesar de o consumo brasileiro desse produto ter se expandido em mais de 6%. Obviamente, as importações cresceram.

O governo abriu mão de R$ 3,1 bilhões em receitas fiscais neste ano para impulsionar o crescimento e levar o Produto Interno Bruto (PIB) a aumentar 4,5% em 2012. O pacote de medidas divulgado ontem em cerimônia no Palácio do Planalto envolve R$ 60,4 bilhões em estímulos, sendo a maior parte referente ao repasse de R$ 45 bilhões do Tesouro Nacional para o BNDES. A grande aposta do governo para gerar estímulos imediatos à economia, no entanto, é a desoneração da folha de pagamentos.

Ao todo são 15 (quatro antigos e 11 novos) os setores que, em 90 dias, passarão a ter a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamentos reduzida a zero, numa operação que vai cortar em R$ 4,9 bilhões as receitas da Previdência Social. Esses setores, no entanto, vão passar a contribuir com uma alíquota sobre o faturamento bruto de 1%, para a indústria, e 2% para serviços.
Os quatro segmentos da indústria que desde o início do ano já estavam contemplados na medida tiveram as alíquotas da contribuição que incide sobre o faturamento reduzidas ontem. A receita anual com a tributação do faturamento será de R$ 2,3 bilhões. O déficit que surgirá nas contas previdenciária a partir dessas mudanças será financiado pelo Tesouro Nacional.

O governo, em contrapartida, também elevou as alíquotas do PIS/Cofin sobre as importações na proporção da alíquota sobre o faturamento que a produção nacional dos 15 setores pagará para a Previdência. Com isso, além de apurar cerca de R$ 1,3 bilhão em receitas, encarecerá as importações em relação ao produto nacional. As exportações estarão isentas do imposto sobre o faturamento, melhorando, assim, a competitividade do país no exterior. A renúncia fiscal líquida, dessa forma, cai para R$ 3,1 bilhões.



Como juntar R$ 1 milhão com R$ 360 por mês

Juntar R$ 1 milhão. O que para muitos é um sonho distante pode se tornar um plano efetivo para quem tiver disciplina, algum capital para investir e desejo por risco. Com pouco mais de meio salário mínimo por mês, é possível atingir a quantia aplicando o dinheiro em ações de grandes empresas pelo período de 40 anos.

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