quinta-feira, 12 de abril de 2012

OPS

Óculos similares à tela do celular

 
Projeto do Google propõe óculos que obedecem a comandos de voz e trazem na lente informações similares à de uma tela de celular 

Você acorda e coloca seus óculos. Na lente, mini-ícones em marca d’água - como música, telefone, agenda, calendário, máquina fotográfica - podem ser acionados via comando de voz.
Então, enquanto prepara o café, você vê na lente dos óculos seu primeiro compromisso para aquele dia: um encontro com um amigo às 18h30. Olha pela janela e sua lente reconhece a paisagem e informa a temperatura lá fora e a previsão do tempo.

Enquanto almoça, um amigo te manda uma mensagem via internet e ela se torna visível na lente de seus óculos...  
Loucura?
Não para a equipe Google X, responsável pelo Project Glass, que no momento desenvolve protótipos de óculos que interagem com a realidade aumentada, parte de algo que os entendidos chamam de “wearable computing”, algo como “computador para usar”, em tradução livre.

É possível enxergar o mundo normalmente pelas lentes dos óculos do Google, a única diferença é que ele adiciona à paisagem banal as informações que antes ficariam restritas à tela do computador ou do celular. Tudo aparece nela - como as informações citadas acima -, com o adicional que o superóculos também tira foto, grava vídeo, recebe e envia comandos de voz.
 
Para tirar uma foto não é mais preciso pegar o celular no bolso, basta apertar o botão dos óculos. Note que no vídeo o rapaz entra na livraria e checa nas lentes a localização do que procura dentro da loja. Pode ser uma revolução para o varejo, com inúmeras aplicações práticas.

Mas pode também acelerar ainda mais o fenômeno já assistido hoje com os celulares, da comparação de preços entre lojas.
O Google, disse em comunicado:
“Pensamos que a tecnologia deve trabalhar a favor das pessoas, para estar lá quando eles mais precisarem e também dar espaço quando não for desejada”.
  

Projeto fotografa há 2 anos lanche
de fast-food que não apodrece


A fotógrafa nova-iorquina Sally Davies celebrou nesta terça-feira (10) o segundo aniversário de seu projeto "Happy Meal" (Mc Lanche Feliz), que divulga na internet as imagens fotografadas quase diariamente de um hambúrguer comprado em 2010 em uma rede de fast-food e que, apesar da passagem do tempo, se conserva sem problemas.

"Eu demoro a acreditar que se passaram dois anos desde o dia em que o comprei. Eu pareço dois anos mais velha, mas para o hambúrguer o tempo não passa", explicou a fotógrafa, que iniciou seu experimento fotográfico em 10 de abril de 2010, quando adquiriu o lanche infantil em um estabelecimento da rede McDonald's.
Desde aquele dia, Davies fotografou repetidamente os componentes do lanche - o hambúrguer, com seu pão, e as batatas fritas - para mostrar a reação dos alimentos à passagem do tempo e comprovar sua opinião de que os produtos não fazem bem para a saúde.
"Continuarei fotografando o hambúrguer até que ele se desintegre, o que pode custar o resto da minha vida natural", explicou a artista, que constatou como nos 730 dias em que se dedica a fotografar esse exemplo de fast-food muito pouco mudou nos componentes do lanche infantil.
Até agora, a única modificação maior é que o pão secou e se partiu em alguns pedaços, enquanto a carne do hambúrguer, após os primeiros dias, ficou "como uma pedra" e encolheu um pouco, e as batatas fritas têm quase o mesmo aspecto.
Davies defende que os alimentos experimentaram certa desidratação mas não iniciaram nenhum processo de putrefação, o que indica as poucas qualidades nutricionais que pode ter "um alimento que não apodrece nem se corrompe com a passagem do tempo".
Conhecido como "Happy Meal Project", o projeto já conta com centenas de fotografias que podem ser vistas no site de Sally e em suas contas no Facebook e no Flickr, onde chegou a ser um fenômeno viral.
Sally iniciou sua carreira artística como pintora há mais de três décadas e suas pinturas apareceram em várias séries de televisão, como a popular "Sex and the City", e ela adotou a fotografia há mais de 15 anos.


Meta da WPP é crescer
11% no Brasil neste ano
 Sorrell, CEO mundial da WPP, estima que operação do Brasil deve ultrapassar a da
França em dois anos e integrar o grupo dos cinco maiores mercado da companhia

Considerado um dos executivos mais importantes do mercado publicitário no mundo, o executivo Martin Sorrell, presidente do grupo de comunicação britânico WPP (controlador de três das cinco maiores agências de propaganda do Brasil), tem hoje nas mãos algumas projeções que colocam o país numa nova posição dentro do mapa de operações da companhia no mundo.

Em entrevista, Sorrell diz que os negócios do WPP no país - onde controla as agências JWT, Young & Rubicam e Ogilvy & Mather - devem faturar cerca de US$ 800 milhões neste ano. O valor está 11% acima dos US$ 720 milhões registrados em 2011. O montante do ano passado equivale a 4,5% do faturamento global do WPP, que atingiu US$ 16 bilhões em 2011, alta de 7,4%. O WPP é a maior holding de comunicação do mundo, seguido de Omnicom e Publicis.

"Nós estamos na década da América Latina. E isso em grande parte tem a ver com o Brasil. Dentro de nossas prioridades hoje, Brasil e China lideram esse grupo, um ao lado do outro", diz ele, durante entrevista em hotel na zona sul da capital paulista. Porém, ele entende que, para crescer, é preciso avaliar com cautela ativos para eventuais compra. Há informações circulando no mercado de que o WPP tem interesse na aquisição de agências locais de mídia digital.

"Nós olhamos [negócios], mas nesse momento estamos com foco no crescimento orgânico, inclusive no Brasil. Nem sempre é fácil achar bons negócios com escala e é possível crescer, de forma forte, de maneira orgânica", diz ele. Em outro momento, explica: "O que existem algumas vezes são negócios caros e talvez eles só estejam caros porque as pessoas estão desesperadas. E você sabe o que quero dizer", disse ele, com leve tom irônico.

Nos últimos anos, WPP e o rival Publicis fizeram aquisições de peso no país. O Publicis controla DPZ e Talent e é comandado por Maurice Lévy, que tem avançado de forma mais agressiva. Lévy e Sorrell são os principais CEOs desse mercado no mundo e, num passado recente, chegaram a trocar farpas.


 Manguebeat: 20 anos de uma estratégia
Inaugurado em abril de 2009, o Memorial Chico Science funciona em um dos 63 edifícios históricos que cercam o Pátio de São Pedro - um surpreendente oásis de sossego escondido no caótico centro do Recife. Nas paredes da sala principal, modesta, figuras e fotografias do artista estão dispostas em ordem cronológica, acompanhadas de pequenos textos que contam a trajetória musical do olindense Francisco de Assis França, morto em um acidente de carro em fevereiro de 1997.

Nascido um ano antes, o estudante Fernandinho da Alfaia (nome fictício), de 16 anos, matou aula em uma sexta-feira quente do mês passado para gastar a tarde no memorial. Visitante contumaz e íntimo dos funcionários, o rapaz chegou de mochila, óculos de grau e fones de ouvido, uma hora antes do horário marcado para o último dia de comemorações ao aniversário de Chico Science, nascido em 13 de março de 1966. A semana festiva se concentrou em debates sobre ativismo na internet e terminou com uma oficina de "cozinha mangue futurista".

Segundo matéria do jornalista Murillo Camarotto,  o ano de 2012 marca duas décadas do surgimento do manguebeat, que ficou conhecido mundo afora como "movimento", apesar de seus precursores relativizarem o rótulo. "Talvez a melhor definição seja 'cena'. Movimento passa uma ideia de algo mais programático, padronizado", defende Fred Zero Quatro, líder do Mundo Livre S/A e um dos idealizadores do manguebeat, ao lado de Chico Science. Os 20 anos da "cena" são contados a partir da publicação, em 1992, do manifesto "Caranguejos com Cérebro", escrito pelo próprio Fred Zero Quatro, que é jornalista.

Para o jornalista, no sofá de seu escritório, que fica em uma galeria no bairro das Graças, zona norte do Recife, Fred conta que, a exemplo do "movimento", o texto não era exatamente um manifesto. O objetivo, segundo o músico, era divulgar uma festa que ele, Chico e outros artistas vinham promovendo desde 1991, a Viagem ao Centro do Mangue. "Era um release para a imprensa, que eu escrevi no apartamento de uma namorada. Lá do alto, vi a manifestação pelo impeachment do Collor. Isso, unido ao fato de eu não gostar daquela linguagem careta de release, acabou dando essa pegada de manifesto", esclarece.
Em uma entrevista, Chico Science foi desafiado a projetar o futuro da música da Nação Zumbi, que ele próprio considerava uma incrementação (sic) dos ritmos tradicionais de Pernambuco com o que estava acontecendo no cenário pop mundial. Não havia, portanto, como adivinhar o que a parabólica cravada na lama do manguezal poderia captar. "Há uma estética meio futura até, porque tem coisas que a gente não sabe nem o que vai acontecer ainda, mas a gente tem certeza que, lá na frente, a gente pode jogar as coisas de outro jeito", dizia Chico.

Mais de 15 anos após sua morte, a Nação Zumbi se consolidou como referência na música brasileira, com sete discos lançados. Olhando para o retrovisor, o baixista Alexandre Dengue afirma que a mudança dos músicos para o Rio de Janeiro e, mais tarde, para São Paulo, ajudou a moldar o estilo atual. Segundo ele, cresceram as influências do afrobeat e de groove no som, que ficou mais pesado. As letras também mudaram. "O Chico era mais adepto da crítica social e tal. O Jorge [Dupeixe, atual vocalista] não tem muito este perfil", explica.


O vício de estar sempre
promovendo mudanças
 Betania Tanure*

De início, esse título pode parecer incoerente. Afinal, o vício é, por definição, ruim, enquanto mudar é bom e necessário em uma sociedade como a contemporânea.

Um dos motivos do fracasso de inúmeros programas de mudança é que se buscam respostas "prontas" - ou seja, aplicam-se metodologias - a questões mal formuladas ou formuladas superficialmente. Não se investe tempo e energia na fase de diagnóstico, que chamamos de mapeamento.

As empresas querem soluções rápidas, acham que já conhecem os seus problemas. É bem verdade que normalmente os conhecem, mas raramente param para refletir sobre a origem deles. Além disso, com frequência os consultores, ou mesmo as escolas de negócio, estão prontos para vender as suas soluções e ajudam as empresas a embarcar nelas.

Outro motivo é que grande parte do desenvolvimento da mudança se concentra nas dimensões racionais da organização, ou seja, em processos, estrutura, estratégia.

Tem-se muita dificuldade de mergulhar com profundidade no campo mais emocional, principalmente porque lidar com cultura, pessoas e liderança significa lidar consigo mesmo, o que nem todos os gestores estão dispostos a fazer.

Ademais, muitas vezes os novos dirigentes se ocupam mais em "fazer barulho" do que em dar continuidade a um plano de longo prazo, consistente, que mantenha o programa em andamento, se ele for adequado.

Certamente não se chegará a lugar nenhum sem a abertura e a disposição do time diretivo. No dia a dia deve-se considerar sempre que as pessoas precisam compreender as razões pelas quais é necessário mudar.

Elas precisam querer mudar, adquirir novas competências e a operar de modo diferente.

É fundamental aprender a separar o joio do trigo, ou seja, saber quando a mudança é verdadeira e essencial e quando ela se torna apenas um teatro para a organização parecer moderna. Nesse teatro se configura o vício da mudança, e a consequência disso é que ela não se concretiza. A mudança só é saudável e eficaz se analisada e vivida de forma crítica, sem se tornar viciosa. 

* Betania Tanure é doutora pela Brunel University (Inglaterra), psicóloga pela PUC-MG, professora da PUC-MG e convidada do Insead (França), Trium (NY University, London School of Economics, HEC) e London Business School. Foi diretora da Fundação Dom Cabral durante dez anos. Consultora da BTA - Betania Tanure Associados, atuando em empresas nacionais e internacionais nas áreas de gestão empresarial, gestão de cultura, liderança e equipes de alta performance. Membro do conselho de administração de grandes empresas brasileiras. Autora de diversos livros, artigos, papers e cases publicados no Brasil e no exterior


Quem pode se considerar rico no Brasil
Entenda os critérios usados pelos institutos de pesquisa para definir
quem faz parte da classe A e saiba em qual estrato econômico você está inserido.
Poucas perguntas são tão difíceis de responder sobre qualquer pessoa quanto em qual classe econômica ela está inserida – com exceção dos muito ricos e muito pobres. Mesmo sendo padronizados, os critérios utilizados para segmentar a população por diversos institutos de pesquisa (como Nielsen, Ipsos, Ibope e Datafolha) são tão polêmicos que o próprio entrevistado quase nunca concorda com a própria classificação ao saber dos resultados.

Não há um padrão mundial de classificação, mas, no Brasil, coube à Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) a missão de elaborar o Critério de Classificação Econômica Brasil. Esse padrão serve como base para a maioria dos questionários sobre o poder de consumo de cada família
 http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/quem-pode-ser-considerado-rico-no-brasil?utm_source=newsletter&utm_medium=e-mail&utm_campaign=news-diaria.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...