As marcas devem se humanizar.
Como fazer isto?
Lincoln Seragini, CEO da Seragini Design, explica a evolução do branding e sobre criar marcas humanas durante o evento WOB 2012.
Confira.
Roi: ainda falta implementação
apesar de sua reconhecida importância
Empresas precisam ter uma mínima estrutura de gestão e estarem dispostas a investir tempo e recursos em mudanças que afetam seus processos e funcionários.
Confira matéria completa no
Samsung divulga
AllShare Play com
ação colaborativa
Nova campanha ‘We All Share’ pergunta ao internauta “O que significa compartilhar, para você?”
A Samsung apresentou a nova campanha ‘We All Share’ para divulgar o aplicativo AllShare Play. No hotsite, os usuários são convidados a ajudar a Samsung na tarefa de contar uma história respondendo à questão “O que significa compartilhar, para você?”. As respostas podem ser dadas na forma de tuítes ou fotos no Instagram, que devem ser acompanhadas pela tag #weallshare e poderão ser acessadas a partir de um mapa. A criação é da Leo Burnett.
Via Brainstorm9
Brinde azul a 10 milhões de fãs
Guaraná Antarctica produziu uma edição
especial de 10 milhões de latas azuis com
o logotipo da rede social
Essa ação é das mais bacanas e chamou a atenção. Guaraná Antarctica, dona da maior fanpage de marca brasileira a chegar aos 10 milhões de fãs no Facebook, acaba de lançar uma lata comemorativa para celebrar o feito.
Além da lata, a marca também lançou um concurso cultural para encontrar o seu maior fã na rede. O vencedor será o responsável, junto com a equipe do Pânico na Band, por levar a nova lata azul até a sede do Facebook em Nova York. O objetivo da iniciativa é comemorar o número alcançado e homenagear a rede social.
Para participar do concurso, criado pela agência DM9DDB, os interessados deverão se inscrever na fanpage da marca e enviar uma foto que simbolize o seu amor por Guaraná Antarctica. Vence quem demonstrar ser o maior e melhor fã da marca.
11 habilidades que o
mercado exige e a
faculdade não ensina
mercado exige e a
faculdade não ensina
Talita Abrantes*
Um diploma na parede e notas elevadas no boletim
nem sempre
são garantia de sucesso profissional futuro;
entenda os motivos
“E, além de tudo, os alunos não aprendem a compartilhar
ideias: Para facilitar a a própria vida, dividem tarefas”, diz Casagrande.
Especialistas consultados por EXAME.com são unânimes ao afirmar
que entre os conhecimentos compartilhados nas universidades brasileiras e o que
o mercado de trabalho exige para o crescimento na carreira há uma grande
lacuna. E não estamos falando apenas de preparo técnico.
“Faltam aquelas competências que os americanos chamam de
“soft skills”, como comunicar-se bem, avaliar o que cada um é capaz, montar e
motivar uma equipe, além de uma série de outras coisas que levam à uma
performance melhor”, diz Armando Dal Colletto, diretor acadêmico da Business
School São Paulo.
1 Ser multicultural (na prática)
Fora a possibilidade de ter um intercambista na turma ou
estudar por um período em uma universidade estrangeira, poucas são as
iniciativas oficiais de muitas universidades por aí para colocar os alunos em
contato direto com diferentes culturas.
No mercado de trabalho o cenário é outro: o chefe pode ser
coreano, o colega da mesa ao lado, espanhol, a empresa parceira, indiana e o
cliente, chinês. A falta de profissionais qualificados no país, a
internacionalização das empresas brasileiras e o desembarque de grupos globais
por aqui aproximou a rotina corporativa do cenário de Babel.
E inglês fluente não é tudo. De detalhes culturais para
negociar melhor até gestos pequenos que contribuem para um boa convivência: “É
preciso um entendimento das diversidades”, afirma Dal Coleto.
2 Trabalhar em equipe
Não se engane: os tradicionais trabalhos em grupos da
faculdade quase não preparam ninguém para atuar em uma equipe. Motivo? “Quando
organizam os grupos de trabalho, os alunos escolhem seus amigos, pessoas com
quem se identificam e, no mínimo, a partir de pontos que os aproximam”, diz coach
educacional Renato Casagrande.
3 Fazer networking
Seja por ficar centrado no próprio círculo de amigos e até
por uma questão cultural, a faculdade raramente desmistifica a capacidade de
fazer networking ou expandir sua rede de contatos profissionais.
“As pessoas têm vergonha de se aproximar dos outros com uma
segunda intenção”, diz Gustavo Furtado, fundador da Tricae. E as universidades
quase nunca criam meios para que esta visão seja mudada. “Nos Estados Unidos,
em todo e qualquer evento as pessoas são estimuladas a se apresentar e falar a
sua história”, diz.
4 Ser interdisciplinar
Na faculdade, as disciplinas até podem ser apresentadas em
dias ou semestres diferentes. Mas, na rotina corporativa, o conhecimento
adquirido de cada uma delas deve ser usado de forma integrada – algo que,
infelizmente, o ensino tradicional ainda não sabe manejar.
“As pessoas aprendem a resolver problemas de forma separada
e, de repente, precisarão resolver todos estas questões em um problema só”, diz
o coach educacional Renato Casagrande.
5 Falar em público
“Nas apresentações de trabalho, geralmente, só fala quem já
tem boas habilidades de comunicação. O mais analítico tende a não falar”, diz
Joseph Teperman, sócio-diretor da Flow. E, na carreira, apresentar-se em
público é quase um requisito básico em todas as carreiras – mesmo que seja para
uma plateia composta apenas por seus chefes.
6 Como escolher a carreira
A decisão por qual curso superior seguir é apenas o primeiro
passo em direção a escolha da carreira que é mais coerente com você. Assim que
o diploma é entregue na colação de grau é que começam as verdadeiras escolhas
decisivas para a trajetória profissional.
O problema é que a faculdade ensina pouco para este momento.
“Não há parceria com as empresas ou consultorias de recrutamento. O
profissional sai da faculdade sem saber onde estão e quais são as principais
oportunidades do mercado”, diz Furtado, da Tricae.
Muitas vezes, sem saber muito bem qual rumo seguir. “A
pessoa acaba seguindo a carreira daquele primeiro estágio que ela conseguiu ou
parte para um jogo de tentativa e erro”, diz Teperman.
7 Liderar e gerir pessoas
Exceto por quem se aventura em uma empresa júnior, centros acadêmicos, atléticas ou outros movimentos estudantis, raras são as chances que um graduando tem para treinar a arte de liderar uma equipe. E isso demanda inteligência emocional, resiliência, capacidade para delegar e motivar pessoas. “Tem uma parte da rotina do executivo, que nem um curso de pós ajuda”, afirma Maurício Trezub, CEO da Ciashop.
Exceto por quem se aventura em uma empresa júnior, centros acadêmicos, atléticas ou outros movimentos estudantis, raras são as chances que um graduando tem para treinar a arte de liderar uma equipe. E isso demanda inteligência emocional, resiliência, capacidade para delegar e motivar pessoas. “Tem uma parte da rotina do executivo, que nem um curso de pós ajuda”, afirma Maurício Trezub, CEO da Ciashop.
8 Contratar
“Contratar pessoas para trabalhar com você não é a mesma
coisa que convidar um colega para fazer um trabalho”, diz Maurício Trezub, CEO
da Ciashop. E muita gente só descobre o tamanho deste desafio quando tem que
recrutar pela primeira vez.
“A ajuda, muitas vezes, vem de um superior imediato”, diz
Teperman. Mas nem sempre aparece. “Muitos acham que as únicas pessoas boas são
aquelas que são espelho deles próprios em vez de profissionais com
características complementares aos deles”, afirma.
9 Negociar
Nas estruturas tradicionais que a maioria dos cursos de
graduação estão assentados há pouco espaço para que o aluno tenha voz e,
consequentemente, aprenda a negociar. No máximo, as discussões e os acordos são
fechados dentro dos grupos de trabalho – feitos, geralmente, com pessoas
parecidas. “Não se aprende a vender ou comprar uma ideia. As pessoas chegam
muito ingênuas no mercado”, diz Teperman.
10 Ler ambientes
No mundo corporativo é preciso ser autêntico, mas também é
essencial se adequar. “Antes de se soltar é importante entender qual é a
cultura daquela área para, então, vestir a máscara corporativa”, diz Teperman.
Na faculdade, esta adequação raramente é uma exigência. “Se você era da turma
da frente nunca foi obrigado a sentar com a turma de trás”, afirma.
11 Portar-se em uma reunião
“As empresas estão mais participativas e menos patriarcais.
Com isso, os mais novos são envolvidos nas reuniões desde cedo”, afirma
Teperman. Seja por não saber ler ambientes direito, negociar ou falar em
público, poucos recém-formados estão prontos para encarar esta missão.
*Talita Abrantes é a editora dos canais Carreira e Marketing
de EXAME.com.
Seu e-mail é talita.abrantes@abril.com.br
Seu e-mail é talita.abrantes@abril.com.br
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