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Como funciona
O site www.hsw.uol.com.br é um
compêndio de curiosidades sobre o mundo em que vivemos. Seu nome em inglês é
"how stuff works", mas os textos estão em português. Ele ensina como
as coisas funcionam. E isso pode ser de bombas nucleares à pílula do dia
seguinte, passando por motores de carro.
Confira.
Brasil Kirin planeja 30%
mais franquias da Devassa
A Brasil Kirin, que controla a marca Devassa, anunciou que
pretende ampliar em 30% sua rede de franquias neste ano. Através da Sonar, área
de franchising da empresa, o Nordeste deve receber a primeira unidade da marca,
na Paraíba.
Além deste local, Macaé (RJ), Águas Claras (DF), João Pessoa
(PB), Fortaleza (CE), Uberaba (MG), Salvador (BA), Londrina (PR), São José dos
Campos (SP) e Pateo Batel (PR) devem inaugurar franquias ainda no primeiro
semestre de 2013. Hoje, a marca conta com 31 unidades.
A Devassa trabalha com vários modelos de franquias, mas a
expansão mais forte deve ser da Cervejaria Devassa, que exige 200 metros
quadrados de área e investimento a partir de 790 mil reais.
A empresa cobra royalties de 5% e fundo de propaganda de 1%
sobre faturamento bruto mensal, que é previsto para 220 mil reais. O prazo de
retorno do investimento é de 24 a 36 meses.
Segundo a Brasil Kirin, o franqueado deve se
identificar com a marca, ter capacidade de gerir e operar o negócio, morar na
mesma cidade de instalação da franquia e, de preferência, ter experiência na
área de bares e restaurantes.
Dono da Wizard enfrenta
processo judicial de R$ 6 bilhões
Grupo Multi é acusado pela The Best Media Software de usar
programas sem licença, segundo o Estadão.
Preste a abrir capital, o Grupo Multi, dono de marcas como
Wizard, SOS Computadores, Yázigi, Skill e Microlins, é acusado pela The Best
Media Software Informática de usar programas de computadores sem licença. As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo, em sua edição de ontem quarta-feira
16|janeiro.
De acordo com a reportagem, Carlos Roberto Wizard Martins e
outros sócios do grupo são réus no processo. Além da acusação, em um outro
processo é cobrado do grupo o valor de 6
bilhões de reais de indenização.
Ainda segundo o Estadão, o processo criminal é por uso de um
software de digitação sem licença nas unidades da Microlins.
Para o grupo, as medidas judiciais são destituídas de
fundamento, afirmou a companhia, em nota, ao jornal.
Logística: simplificar
traz mais resultados
Paulo Lalli*
Nem sempre aumentar a complexidade logística é a solução
para vender mais - descubra por que.
Outro dia fui requisitado por um empreendedor, que trouxe a
seguinte questão: Qual estrutura interna (pessoas e sistemas) eu preciso ter
para administrar o crescimento da minha malha logística?
O crescimento de vendas projetado para o futuro o levava a
antever a necessidade de um aumento no número de fábricas e centros de
distribuição (CDs) para bem servir, economicamente, os seus pontos de venda
(PDVs). A consequência desta premissa seria a criação de uma operação muito
mais complexa do que a atual.
Achei que valia a pena questionar o pressuposto que o levava
a crer que seria necessário aumentar muito a complexidade do negócio para dar sustentação
ao crescimento de vendas projetado. Foi o que fizemos.
Para maximizar os resultados, precisamos maximizar a receita
e minimizar os custos totais.
Os custos logísticos podem ser classificados em:
1. Produtos, armazenagem e transporte;
2. Capital;
3. Coordenação do processo, desde a fabricação até
a
disponibilização no ponto de venda;
4. Variações entre o previsto e o real, gerados pela
complexidade e sua gestão.
Importante que, apesar de serem linhas de custos diferentes,
no final do dia o desafio é minimizar a soma deles.
Muitas vezes, na tentativa de minimizar os dois primeiros
itens de custo acima, podemos criar operações tão complexas, em que os custos
de coordenação do processo (normalmente fixos) e especialmente os custos das
variações entre o previsto e o real, podem colocar o negócio em risco.
Quem não
ouviu falar de empresas que ficaram meses sem poder faturar plenamente por
conta da implantação mal sucedida de um sistema, que tinha como objetivo
permitir melhor gestão sobre a complexidade gerada por mais fábricas e CDs? A
pergunta que fica é: onde estava previsto o custo desta perda de resultados na
implantação?
Os americanos usam o acrônimo KISS!, cujas letras significam: Keep It Simple, Stupid! Mais ou menos o seguinte: mantenha as coisas simples, estúpido!
Nenhum de nós é estúpido, mas vale o alerta: não façamos a estupidez de complicar aquilo que pode ser simples. E, quando for absolutamente necessário complicar, vamos fazer as projeções e as contas direitinho, levando em conta que a vida poderá ser muito diferente daquilo que planejamos. E pode custar caro.
Os americanos usam o acrônimo KISS!, cujas letras significam: Keep It Simple, Stupid! Mais ou menos o seguinte: mantenha as coisas simples, estúpido!
Nenhum de nós é estúpido, mas vale o alerta: não façamos a estupidez de complicar aquilo que pode ser simples. E, quando for absolutamente necessário complicar, vamos fazer as projeções e as contas direitinho, levando em conta que a vida poderá ser muito diferente daquilo que planejamos. E pode custar caro.
* Paulo Lalli atua como coach executivo.
Foi VP de operações e logística na Natura e diretor
da unidade de negócios da Havaianas.
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