Se você ainda tem pai, comemore muito com ele e deixe as diferenças de lado.
Pacto de não agressão
As quatro maiores cervejarias do país - AmBev, Petrópolis, Schin e Heineken - fizeram um pacto de não-agressão para evitar ao máximo ações umas contra as outras no Conar (Con-selho de Autorregulamentação Publicitária).
Depois das telefônicas, as empresas do setor são as campeãs de disputas na publicidade.
Assim Obama faz sua campanha
Uma super aula de Relações Públicas
A foto do
presidente norte-americano Barack Obama
no Facebook pede que compartilhem e
participem com
5 dólares, sendo automaticamente convidados para jantar
e
competir em arremessos com o presidente candidato
e muitos astros do basquete
americano.
Isso é campanha eleitoral.
Isso é forma de arrecadar fundos, sem
mensalão.
Fonte:
Texto do Face
President Obama, Patrick Ewing, and you?
Pitch in $5 and you and a guest will be automatically
entered to win dinner and a shootaround with some
of basketball’s greatest stars:http://OFA.BO/NzV7Fi
Utopia Publicitária
Gustavo Barakat*
Em uma preciosa cena da série Mad Men, o talentoso (e meio canalha) protagonista Don Draper diz a um alto executivo do atendimento:
“- Você parece mais empenhado em vender as ideias deles para mim do que as minhas ideias para eles”.
“Eles”, no caso, são os clientes. Mad Men conta (até agora) histórias da publicidade old school que se fazia nos anos 1950 e 1960, mas a afirmação reflete um vício bem conhecido dos colegas contemporâneos: a falta de empenho, vontade ou talento para batalhar por uma ideia ou - vá lá - um conceito.
Uma agência que tem a pretensão de se destacar pela criatividade - como afirmam todas, mas fazem poucas - vai precisar batalhar por suas ideias. Principalmente as melhores (portanto, menos previsíveis e “seguras”).
Antes, os mistérios da criação e a demora em processos de produção inviabilizavam a impermeabilidade criativa que deu origem à perniciosa refação dos dias de hoje. Era não impossível, mas pelo menos mais difícil mudar uma cor ou um título em cima da hora - ou, simplesmente, muitos clientes não tinham autoconfiança para isso. Não se consideravam, como tantos hoje,onicompetentes.
Agora, todo mundo pensa que a máquina faz tudo sozinha e rapidinho, como se não hou-vesse talento envolvido. E criar parece ser visto como uma coisa tão divertida, tão fácil, tão interessante que a maioria se considera capaz de fazê-lo tão bem quanto os especialistas – nós, caro colega. Tudo isso sem falar nos egos…
Formou-se, portanto, um cenário altamente contrário e resistente ao melhor resultado que os bons criativos podem oferecer naquilo que dedicam a vida a fazer bem - e pelo que, teoricamente e até demonstração cabal em contrário, o cliente paga.
Criar uma campanha matadora e apresentá-la para um cliente que fica boquiaberto de tão bem impressionado é um fenômeno em franca extinção. Uma campanha excelente que se vende sozinha, por uma qualidade criativa intrínseca que é percebida por empreendedores de visão e profissionais competentes e sensíveis ao cotidiano do consumidor, é mera utopia.
A aprovação fácil e quase unânime ao trabalho de uma agência sabidamente supertalentosa não existe mais (se é que um dia realmente existiu).
Ou seja, a agência vai ter de batalhar por suas ideias.
Boa parte do sucesso se desloca, ou é compartilhado, portanto, com quem é capaz de vender a campanha matadora (antes que ela seja morta). Um talento que seria desejável como pré-requisito para quem escolheu o caminho do atendimento, mas sabemos todos que não é assim. Muitos atendimentos comissionados só se interessam em aprovar o máximo e logo, seja como for, para receber o seu quinhão. Os donos de agência que supostamente os “supervisionam” muitas vezes também só estão preocupados em faturar o mais rápido possível.
O resultado desse processo massacrante é o que se vê dominando as mídias várias, tra-dicionais e digitais: uma sem-gracice sem fim. Já falei disso aqui e outros publicitários, mais famosos e talentosos do que eu, escreveram livros a respeito. Não custa reforçar, porém, que já não basta gerar o resultado criativo, pois ele carece hoje mais que nunca de pessoas hábeis e corajosas o suficiente para convencer o cliente a utilizá-lo, materializá-lo pu-blicitariamente.
Que criatividade vende produto para o consumidor continua sendo verdade. Que vende agência para cliente é cada vez mais, repito, utopia. Não quero dizer com isso que seja melhor desistir. Não, muito ao contrário: acho que é preciso insistir (habilmente), per-severar na defesa e no convencimento a utilizar o que acreditamos que é melhor. Seja essa insistêntica da criação, da administração, do planejamento e, quiçá, do atendimento.
Com raras exceções, as melhores ideias que você tiver, as mais ousadas, as menos previ-síveis, as de maior impacto (positivo), serão as mais difíceis de aprovar, pois a dinâmica de aprovação corporativa tende a buscar segurança na caretice e no conservadorismo. Quanto mais sua ideia for, digamos, porreta, mais longe ela passará da unanimidade.
O que, segundo o pensamento de Nelson Rodriques, indica que mais inteligente ela será.
* Gustavo Barakat é publicitário (Copywriter na Central de Propaganda)
e professor universitário.
A disputa pelos consumidores
nas redes sociais
O mercado de gestão da presença das marcas em redes sociais vive um momento vigoroso. A adesão maciça do brasileiro a essas comunidades obrigou os anunciantes a também estarem por lá. Tal movimento foi detectado por uma recente pesquisa da Burson-Marsteller, que analisou o uso das mídias sociais pelas cem maiores companhias listadas pela Fortune. Se globalmente estão absolutamente integradas às redes (87% já aderiram), na América Latina, as empresas ainda engatinham neste sentido: apenas 65% estão em pelo menos uma rede social.
A notícia surpreendente - e que explica o momento do mercado brasileiro - é que, aqui, su-peramos a média global. No Brasil, 88 das subsidiárias das cem maiores companhias lis-tadas pela Fortune estão em ao menos uma rede.
Como consequência, tem esquentado a disputa das agências, sobretudo as donas das contas publicitárias, pela gestão da marca no ambiente social. “Nós, agências, digitais ou não, gran-des ou pequenas, precisamos colocar nossos clientes onde está a audiência”, afirma Gustavo Burnier, diretor de operações digitais da AlmapBBDO. Ele lidera uma equipe de seis pes-soas, responsáveis pelas estratégias em redes sociais de Antarctica, Volkswagen, Havaianas, Gol e Gillette. Já O Boticário, cliente da Almap na publicidade, delega a gestão de redes sociais da empresa à digital W3Haus. O anunciante é um exemplo da movimentação pela qual passa o mercado: os trabalhos da nova agência só terão início em 2013, quando termina o contrato com a Pólvora, especializada em redes sociais que detinha a conta desde que a marca passou a trabalhar nesses canais.
Em levantamento feito por Meio & Mensagem com cerca de 40 grandes agências, nota-se um movimento claro em incorporar a estrutura e o conhecimento necessários para gerir as redes sociais dos anunciantes (veja tabelas abaixo).
“Há algum tempo, redes sociais era novidade para todo mundo e, como diz um amigo, era a 25 de Março da comunicação: todo mundo fazia ou dizia fazer esse negócio”, ressalta Eduar-do Vieira, sócio da agência de relações públicas Ideal. “Nos últimos anos, o mercado ama-dureceu de maneira forte e os anunciantes passaram a perceber que era necessário gente competente e qualificada para fazer o trabalho”.
Fonte: Levantamento M&M
Pecados dos Brasileiros
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