Vejam que belo
comercial … de farinha
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Engajamento e influência
da Geração Y aumentam
O levantamento conhecido como “8095® 2.0”, realizado em 11 países, incluindo o Brasil, foi divulgado semana passada com o objetivo de conhecer as ambições e crenças da geração Y, os Millennials nascidos entre 1980 e 1995. A ideia era entender como tem mudado o papel das marcas na vida dos Millennials e como as mudanças culturais, como a recessão global, estão afetando seus comportamentos.
“O ‘8095® 2.0’ nos mostrou que é hora dos profissionais de publicidade e de marketing atualizarem suas percepções sobre essa geração, conforme ela cresce” explica Alex Abraham, diretor do Grupo de Insights 8095 na Edelman, enfatizando que “em 2013, o mais antigo desta geração terá 33 anos – muitos deles são agora os pais, têm carreiras e possuem um alto poder de compra e influência no mundo de hoje.”
Ao todo foram realizadas 4.000 entrevistas com os Millennials, com o objetivo inclusive de atualizar os últimos dados, que eram de 2010. “Ao comparar as informações de 2010 com as da pesquisa atual, identificamos uma clara mudança na maneira com os Millennials percebem suas vidas e futuro – enquanto ela é ainda idealista e otimista, há uma nova variável: o realismo”, diz Abraham.
Os Millenials querem se engajar
Eles estão abertos a conhecer e se engajar pelas marcas. Suas preferências de compra, por exemplo, estão diretamente ligadas a fatores comportamentais das empresas. Uma prova disso é que 49% deles querem participar da criação de produtos e serviços de modo colaborativo, enquanto 48% querem interações em tempo real nas mídias sociais.
Os Millennials brasileiros, por sua vez, gostariam que as marcas fossem além da venda de produtos e serviços, e intensificassem seus laços junto a eles. 84% desejariam ajuda financeira das empresas para bolsas de estudos, e 78% gostariam de ter nas marcas parceiras a opção para novas experiências de vida, como viagens ou cursos. Com relação ao patrocínio de eventos de entretenimento, 39% esperam que as marcas se envolvam com isto.
Alguns destaques
- Os brasileiros estão mais confiantes: 79% dos Millennials brasileiros acreditam que o Brasil é influente no cenário global. A média dos países pesquisados é de 75%, e o Brasil ficou à frente de países como: Reino Unido, Canadá, França e Austrália. Por outro lado, o mercado de trabalho é uma fonte de preocupação e estimulou o aparecimento de empreendedores.
No mundo, 48% dos Millennials afirmam que possuir seu próprio negócio é um de seus maiores objetivos de vida, destaque aqui para os números da Turquia, com 76%, e Brasil 65%, superiores à média mundial.
- Poder de influência: 74% dos respondentes acreditam que podem influenciar na decisão de compra de pessoas de sua geração e de outras, e 7 em cada 10 consideram que é responsabilidade deles compartilhar informações com as marcas sobre boas ou más experiências que tiveram com elas. Essa média no Brasil foi de 72%.
De acordo com o World Fact Book, há mais de 1 bilhão de Millennials ao redor do mundo, e a idade média da população mundial é de 28 anos, contemplada pela Geração Y. Ou seja, esta é a primeira geração a crescer na era digital e consequentemente, um grupo que tem a informação ao seu alcance e espera abertura para dialogar com suas marcas preferidas.
“Os profissionais de marketing precisam se esforçar mais para fortalecer as marcas junto a este grupo. É preciso aplicar um novo nível de transparência, autenticidade e propósito para o trabalho que fazemos”, diz Abraham, acrescentando que se isso for possível e feito da maneira correta, “vamos descobrir na geração Y um grupo de defensores ativos da marca e de parceiros “, conclui.
Fonte: NoVarejo
Tim, de novo, a mais
punida pelo Conar
A Tim foi a empresa que sofreu o maior número de punições no Conselho Nacional de Autorregulamentação (Conar) em 2012. Ela lidera o ranking de condenações por empresa referente a 2012, repetindo a mesma posição que já havia ocupado em 2011. Ambos os levantamentos foram feitos pela equipe de Meio & Mensagem, com base nas decisões divulgadas pelo Conar. No período, o órgão instaurou 357 processos e sustou 240 anúncios. Os dados superam a marca de 2011, quando foram registrados 325 casos e 215 sustações. O último exercício consolidou as empresas de telefonia como campeãs de acionamentos: sua atuação foi objeto de análise em 17,4% dos processos do Conar.
Prova disso são as empresas que ocupam segundo e terceiro lugares no ranking. A Claro, vice-líder em punições em 2011, ficou em terceiro lugar no ano passado, atrás da Oi. A terceira colocada de 2011 havia sido a Vivo, que se comportou bem melhor em 2012, figurando em oitavo lugar no ranking de marcas mais condenadas (confira abaixo).
Procurada, a TIM informou por meio de nota que a quantidade de punições no Conar decorre do grande volume de campanhas veiculadas pela marca e à alta competitividade do mercado brasileiro de telefonia móvel. A operadora declarou, ainda, que “tem a transparência no relacionamento com os consumidores como um de seus pilares estratégicos, servindo como base para criação de todas as suas campanhas” e que acata todas as recomendações do órgão de autorregulamentação.
A série de contestações tornou públicos alguns excessos - até curiosos - do setor. Num dos casos, uma rede de revendas da TIM se referiu à Vivo como “Morto”. Já a Vivo foi condenada por um viral criado pela Africa com desenhos que incitavam consumidores (inclusive crianças) a compartilhá-lo em tom agressivo. Uma das frases, “Ih, estou achando que você não tem nenhum amigo, hein?”, sofreu pedido de alteração do Conar.
As informações contidas nesta reportagem compõem a matéria “TIM reincidente”, publicada na edição impressa 1545 de Meio & Mensagem, com data de capa de 4 de fevereiro de 2013.
Levantamento foi feito por Meio & Mensagem com base nos dados do Conar
Foto: Ljupco Smokovski/Fotolia.com | e Arte: Sergio Meirelles
Fonte: Meio e Mensagem
Comentário
Por que não divulgar junto, o nomes das agências responsáveis pelas campanhas punidas. Transparência na publicidade é a razão de ser. Não?
Os estrangeiros que o Brasil
deixa trabalhar por aqui
Em 2012, 73 mil estrangeiros foram autorizados a trabalhar no Brasil pelo Ministério do Trabalho, de forma temporária ou permanente. Quase 50% deles vêm à São Paulo.
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego | Exame. Com
Apuração: Amanda Previdelli
Design: Beatriz Blanco
Rotina de
executivos inclui
muito tempo perdido
Lucas Amorim*
Executivos
brasileiros desperdiçam 38% de suas horas de trabalho com tarefas que não são
importantes para o futuro dos negócios. Como as companhias podem mudar isso?
No primeiro dia
de trabalho de 2013, Roberto Setubal, presidente do banco Itaú, reuniu seus
principais executivos para falar sobre um assunto aparentemente simplório: a
agenda dos funcionários.
Não parece ser o
tipo de coisa que entra no radar do presidente de uma das maiores empresas do
Brasil. Mas Setubal acredita que funcionários que desperdiçam seu tempo em
tarefas pouco importantes podem ser tão perigosos para o futuro do Itaú quanto
o aumento da concorrência ou um erro na definição da estratégia.
A ordem para
2013 é simplificar as coisas. "Precisamos esvaziar a agenda dos
executivos, para que eles possam se dedicar aos projetos importantes", diz
Marcelo Orticelli, diretor de recursos humanos do Itaú. "Percebemos que
havia um excesso de controles, de reuniões e de relatórios a ser preenchidos.
Isso pode estragar a empresa".
Definir uma
agenda de trabalho mais eficiente é uma preocupação crescente das companhias
brasileiras. Se há uma coisa que falta aos altos executivos do país, afinal, é
tempo livre. Nos últimos seis anos, o tempo médio de trabalho diário nas 500
maiores empresas do país passou de 13 para 14 horas e 15 minutos.
Mas boa parte
desse tempo pode estar sendo desperdiçada. Uma pesquisa da consultora Betania
Tanure revela que esses mesmos executivos acreditam gastar 38% de seu tempo em
tarefas pouco importantes para a estratégia das companhias. São mais de 5 horas
por dia apagando incêndios, respondendo e-mails irrelevantes ou participando de
reuniões intermináveis.
Até pouco tempo,
acreditava-se que organizar uma agenda mais produtiva era uma responsabilidade
pessoal. Mas as empresas estão se dando conta de que o desperdício tem raízes
mais profundas. É o excesso de demanda que faz os executivos desperdiçarem 5
horas de trabalho por dia.
Uma pesquisa da
consultoria McKinsey com 1.500 executivos de todo o mundo revela que eles
gastam 18% de seu tempo resolvendo problemas de curto prazo, o dobro que
consideram como ideal. Na outra ponta, eles passam apenas 17% de suas horas
gerindo e motivando pessoas — e gostariam de investir pelo menos 22% de seu
tempo nisso.
Para mudar essa
rotina de baixa produtividade, as empresas precisam questionar seus próprios
objetivos. Executivos perdem muito tempo com tarefas irrelevantes, basicamente,
porque não sabem o que é prioridade para a empresa. A melhor saída para isso é
definir poucas metas anuais por cabeça, de forma que os executivos saibam quais
tarefas são prioritárias. “As empresas costumam ter dezenas de metas anuais
para cada funcionário.
Não se dão conta
de quem tem muitas metas, no fim das contas, não tem nenhuma. As pessoas não
sabem nem por onde começar”, diz a consultora Betania Tanure. O Itaú começou no
ano passado a reduzir o número de metas anuais de seus principais executivos.
Em alguns casos, elas chegavam a 20.
Agora, o limite
é oito - e a ordem é cortar ainda mais. Na empresa de engenharia Progen, que
faturou 425 milhões de reais em 2012, o foco é ainda mais estreito. Seus 60
principais executivos podem ter, no máximo, cinco metas anuais. Com menos
metas, de 15 em 15 dias a diretoria consegue se reunir para avaliar o
desempenho de cada executivo - e, se for o caso, cobrar mudanças em sua rotina
de trabalho.
Excesso de
hierarquia também costuma ser um entrave à produtividade. Em empresas com
muitos níveis hierárquicos cada executivo tem de responder ao próprio chefe, ao
chefe do chefe e assim por diante. O resultado é um festival de tempo perdido
respondendo relatórios e resolvendo problemas de última hora.
"Nesses
casos, as pessoas dedicam seu tempo a apagar incêndios e se esquecem de pensar
em novos produtos e em projetos para o futuro", diz Janaina Ferreira,
professora da escola de negócios Ibmec. A Alpargatas, fabricante das sandálias
Havaianas, nos últimos cinco anos reduziu o número de níveis de 16 para 6. O
banco HSBC começou há 18 meses um projeto global para reduzir a hierarquia em
todo o mundo.
No Brasil, onde
tem 23.000 funcionários, foi definido um limite máximo de oito níveis para cada
área - em alguns casos, como em recursos humanos, eles não passam de três.
"Uma estrutura cheia de hierarquia atrapalha a rotina", diz Vera
Saicali, diretora de recursos humanos do HSBC no Brasil.
A má notícia é
que companhias brasileiras adoram hierarquia e excesso de controles. De acordo
com o levantamento da consultora Betania Tanure, 66% dos executivos brasileiros
acham que hierarquia é importante - nos Estados Unidos, a média é de apenas
18%. Por lá, prevalece a ideia de que as pessoas precisam de liberdade para
trabalhar.
O exemplo mais
bem-acabado dessa cultura são companhias como Google e 3M, em que os
funcionários têm 20% do tempo livre para tocar projetos à sua escolha. O
inverso disso são as intermináveis reuniões de acompanhamento - ainda quase
onipresentes no Brasil. Mas é possível viver sem elas.
Na subsidiária
brasileira da seguradora americana Chubb, as reuniões são cada vez mais
espaçadas. Chegaram a ser semanais há cinco anos, mas agora acontecem apenas a
cada dois meses, e não passam de 1 hora de duração. "Preciso confiar no
trabalho de meus executivos para não ficar me intrometendo o tempo todo",
diz Acacio Queiroz, presidente da Chubb no Brasil.
Na Localiza,
líder em locação de automóveis no país, todas as reuniões obedecem a uma lógica
simplória, mas eficaz: os temas mais importantes são discutidos no início dos
encontros, que têm hora marcada para acabar. Não é de dentro de uma sala
fechada com dezenas de colegas, afinal de contas, que os executivos vão ajudar
suas empresas a bater as metas - e, muito menos, encontrar satisfação no
trabalho.
* Lucas Amorim é
repórter da revista EXAME
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