Campanha do New Fiesta
será feita por consumidores
Cem carros são distribuídos ao público. Cada selecionado deve encontrar uma maneira de registrar suas impressões sobre o novo modelo. E as fotos e vídeos são veiculados em revistas e emissoras de TV dos Estados Unidos. É essa a proposta de marketing da http://www.ford.com/cars/fiesta/2014/ com o New Fiesta 2014 - buscar a interação com os clientes, principalmente os jovens (com aquela ajudinha das redes sociais).
A campanha, batizada de “Fiesta Movement: a Social Remix”, foi apresentada em Nova York, na Social Media Week. As cem pessoas serão responsáveis por “fazer o filme” do novo carro serão selecionadas por programas de televisão dos EUA, no maior estilo “American Idol”, e na transmissão dos X Games. Fotos e vídeos que evidenciem as novidades do novo Ford New Fiesta podem ser utilizadas em futuras propagandas também.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=CyD653QnM3Y
No Brasil, as vendas do modelo começam em abril. Mas a Ford ainda não preparou nenhum comercial, ou pelo menos não nos modelos do que acontecerá na terra do Tio Sam.
PSY no Conar
O ambiente das redes sociais é inevitavelmente uma faca de dois gumes para as marcas. Se por um lado, uma campanha pode se proliferar em questão de segundos, é inversamente proporcional a possibilidade de um tropeço ser reconhecido e apedrejado por usuários de toda parte em pouquíssimo tempo. O cenário parece ampliar o debate acerca do conteúdo que a publicidade entrega para a audiência.
O novo alvo do senso crítico afiado do público é a nova campanha da Gillette, que incentiva a depilação masculina. Com o mote “Quero Ver Raspar” e a impensável junção de Sabrina Sato e o cantor sul-coreano Psy, o comercial foi denunciado ao Conar sob o argumento de apresentar “preconceito contra os peludos”.
Embora tenha comunicado oficialmente que ainda não foi notificada pelo Conar, a P&G, dona da marca Gillette, retirou o vídeo com a propaganda do Youtube no canal oficial da marca. No mesmo comunicado, a P&G argumentou em sua defesa que “oferece soluções para remoção de pelos e, por isso, é natural que o tema depilação masculina seja abordada”.
O Conar informou que o processo foi aberto nesta semana, depois de 15 reclamações - 14 homens e uma mulher - que consideraram o filme preconceituoso. A entidade também deu um prazo de 30 dias para analisar e julgar o caso.
Fonte: Adnews
Era bacana, e agora?
Quando dava resultado, era ótimo. E agora?
Como agem rapidamente os anunciantes.
http://www.youtube.com/watch?v=OHIUAgEYs5I&feature=player_embedded#!
Michael Jordan e os
seus 80 milhões
de dólares anuais
Amir Somoggi*
No último 17 de fevereiro, Michael Jordan, maior astro do basquete mundial, completou 50 anos. O fato me motivou a escrever sobre o maior atleta de todos os tempos junto com o Pelé, em minha opinião. Jordan consegue hoje receber cerca de US$ 80 milhões anuais, segundo cálculo da Forbes.
Sim, parece absurdo para quem lê imaginar um atleta aposentado com 50 anos e com ganhos anuais deste montante! Não para a marca Jordan.
Ainda segundo a Forbes, do valor total, cerca de US$ 60 milhões vem da relação com a Nike, uma parceria iniciada em 1984, quando Jordan assinou com os Bulls e rendia US$ 500 mil anuais.
Este vídeo com os melhores momentos da carreira de Air Jordan apresentado no site da NBA mostra claramente porque coloco Jordan e Pelé no mesmo patamar.
A Nike, líder global de material esportivo, faturou US$ 24 bilhões em 2012. A marca Jordan, criada pela empresa, fatura atualmente US$ 1,75 bilhão, mais de 7% da receita total da companhia!
Esse resultado extraordinário somente foi possível graças à decisão estratégica da marca em criar uma linha exclusiva e de alta qualidade para um atleta patrocinado. Neste caso, o atleta.
Segundo a Forbes, a Nike detém 58% do mercado de basquete dos EUA e a marca Jordan outros 34%, fazendo com que seja praticamente dona das vendas de produtos de basquete. Apenas como comparação, os produtos com a marca Lebron James, o maior vendedor de basquete da Nike, fatura para a empresa pouco mais de US$ 300 milhões anuais. Esta é a área do site da Nike destinada à venda da sua linha Jordan.
O restante dos valores recebidos por Michael Jordan vem de diferentes acordos de patrocínio e publicidade com empresas como Gatorade, Hanes, Upper Deck, 2KSports, Presbyterian Healthcare e Five Star Fragrances.
O patrimônio total estimado de Jordan é de US$ 650 milhões. O ‘atleta aposentado’ ainda é dono de 80% do Charlotte Bobcats, time da NBA que vale US$ 315 milhões, tem dívidas de US$ 150 milhões e apresentou prejuízos anuais de US$ 20 milhões nos últimos anos.
Esse é o Michael Air Jordan, o atleta genial, que soube construir e consolidar sua marca, junto com um parceiro de peso e que figura ainda hoje entre os atletas mais bem pagos do mundo.
Jordan é o atleta que melhor agregou à sua marca singular, sucesso esportivo, mercadológico e financeiro, se transformando em um case do marketing esportivo mundial.
*Amir Somoggi é especialista em marketing e gestão esportiva.
Numa rua da cidade
Se colocarem um saco de tilápias no lago, logo dá para pescar.
Nadar não. Nadar só quando o governo colocar salva-vidas na lagoa.
Antes que perguntem onde fica o buraco, informamos:
fica em qualquer cidade do nosso país.
Silêncio
Antigamente, o silêncio era dos imbecis;
hoje, são os melhores que emudecem.
O grito, a ênfase, o gesto, o punho cerrado,
estão com os idiotas de ambos os sexos.
Nelson Rodrigues
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