Hoje é o Dia mundial
do Amigo
Inovação para os novos tempos
do Amigo
Você já abraçou, enviou mensagem ou outra ação qualquer para comemorar esse dia?
Mova-se.
Inovação para os novos tempos
Fala-se tanto em inovar nesses tempos.
Mas será que inovar é reinventar?
É buscar alternativas que contribuam para o desenvolvimento de pessoas e organizações?
Você já ouviu falar das cidades de transição e ecovilas?
Para falar sobre tudo isto, a convidada é Christina Carvalho Pinto.
Para quem não a conhece, Christina Carvalho é presidente e sócia proprietária do Grupo Full Jazz de Comunicação (http://www.fulljazz.com.br/), é o maior nome feminino da história da propaganda brasileira.
Foi a primeira mulher a presidir, como sócia, um grupo multinacional na América Latina: o Grupo Young & Rubicam, que liderou durante 7 anos. Duas vezes eleita Profissional de Propaganda do Ano pelo Prêmio Colunistas, recebeu em 1991 o reconhecimento maior: Profissional da Década pela ABRACOMP (Associação Brasileira dos Colunistas de Marketing e Propaganda).
Confira o programa completo nos endereços abaixo.
Inovação aberta? O que é isso?
Com inovação aberta, empresa reduz custos e reúne conhecimento.
A criação de novos produtos, serviços e processos é uma atividade que está se tornando cada vez mais interativa e eficiente. Por meio do conceito de Inovação Aberta (Open Innovation), as empresas buscam desenvolver soluções junto com parceiros externos, que podem ser universidades e instituições privadas de pesquisa.
Com a facilidade maior no acesso às informações, possibilitada pela internet, dominar um projeto inovador pode não ser mais uma vantagem competitiva tão importante. Segundo o conceito de Inovação Aberta, o mais relevante não é ser pioneiro, mas fazer um uso mais eficiente da tecnologia.
Veja o que fala o presidente da TerraForum, Dr. José Cláudio Terra sobre o que é Inovação aberta (http://www.terraforum.com.br/institucional/Paginas/nossaequipe.aspx) nos endereços abaixo, e pare de falar torto por aí. É imperdível.
A inovação de Porter
As estratégias genéricas de liderança em custo, diferenciação e enfoque desenvol-vidas por Michael Porter (1980) vêm merecendo destacada aceitabilidade, tanto no meio acadêmico quanto no empresarial.
Confira no endereço (http://dx.doi.org/10.1590/S1415-65551997000300002) as opiniões de diversos autores de renome, os quais têm apresentado críticas, complementos e refinamentos a esta tipologia básica.
Confira no endereço (http://dx.doi.org/10.1590/S1415-65551997000300002) as opiniões de diversos autores de renome, os quais têm apresentado críticas, complementos e refinamentos a esta tipologia básica.
Destaque especial é concedido a Chrisman, Hofer e Boulton (1988) e Miller e Dess (1993), por suas extensões à tipologia de Porter (1980), e a Mintzberg (1988), por seu trabalho de detalhamento da estratégia de diferenciação. Como contraponto à análise externa (baseada na estrutura da indústria) que orienta a tipologia de Porter (1980), são apresentados os conceitos da Resource-Based View, uma teoria de estratégias baseada nos recursos e competências da empresa (análise interna), ainda em desenvolvimento, mas que vem ganhando gradual aceitação no meio acadêmico.
Por fim, a evolução do pensamento de Porter - de 1980 à 1996 - é analisada, de forma a evidenciar como o próprio autor vem detalhando e redefinindo o foco de seu objeto de estudo - da análise da estrutura da indústria até o sistema de atividades da empresa.
Sua empresa é "greenovadora"?
Descubra a resposta no teste desenvolvido pelos autores norte-americanos de Greenovate.
É muito bacana o teste e no final você se surpreenderá com os resultados.
Novos processos, velhas cabeças
Eloi Zanetti*
Inovação em
sistemas trazem mudanças e estas são ameaçadoras para as cabeças mais
conservadoras e comodistas: “Para que mudar, se tudo está tão bom do jeito que
está?”
Desde a
antiguidade processos e sistemas fazem parte do mundo dos negócios. Foram os
contadores que deram impulso à matemática e aos modelos administrativos,
inventaram o zero e a lei das partidas dobradas: "Tudo que entra deve,
tudo que sai tem a haver".
Mas foi a
partir do início do século passado, com a aceleração da Revolução Industrial,
com suas linhas de produção em massa e o varejo espalhando pontos de vendas por
todos os lugares, que os processos e sistemas empresariais começaram a ser
organizados em novos e sofisticados formatos. A necessidade da produção/venda
em larga escala e de forma econô-mica trouxe o mundo acadêmico para dentro das
empresas e este passou a estudar de forma sistemática o assunto; daí nascerem
os consultores organizacionais. A partir de então, a cada necessidade do mundo
empresarial, foi apresentada uma nova contrapartida em maneiras de se organizar
trabalho e controle. O mundo dos negócios pensa rápido e se adapta com
agilidade às circunstâncias.
Normalmente,
as novidades nascem no ambiente do exército: “A guerra é a mãe de todas as
artes”, dizia Heráclito. As novidades inventadas cumprem as necessidades
bélicas e depois passam com velocidade espantosa para o mundo da indústria e do
comércio. As últimas grandes conquistas foram a internet e o GPS, que surgiram
como instrumentos de comu-nicação militar. A indústria, como principal
fornecedora das carências do “pessoal das armas”, sempre dará um jeito de
adaptar aquilo que inventou para eles ao mundo civil. A busca pela riqueza é o
primeiro impulso da criatividade humana.
Dezenas de
processos nasceram assim, desde os testes psicotécnicos para saber o potencial
de um soldado candidato a um cargo de chefia ou a uma promoção, até o gráfico
Pert e os Escritórios de Projetos que ajudaram a levar o homem à Lua.
Quando uma
empresa percebe que precisa de novos processos e de mudança de sistemas está um
pouco atrasada na sua intenção. Buscam-se novidades e aparecem os consultores
com suas perspectivas e ofertas: “Isto serve para controlar as vendas, este
para o estoque, aquela para administrar a logística e este, infalível,
administra fluxo de caixa e a folha de pagamento”.
Existem
processos e sistemas para tudo; o freguês escolhe. Isso é mais que natural e
neces-sário. Não fossem os profissionais que os montam, não saberíamos nem como
começar o planejamento de um novo processo. É a experiência em trabalhar sempre
com a criação e a aplicação dos mesmos, em diversos tipos de situações e
contextos, que cria a expertise dos consultores.
A empresa
escolhe o modelo que acredita ser o mais adequado à sua necessidade e entra na
fase da implantação. Alguns demoram meses para começar a funcionar e exigirão
mudanças substanciais nos espaços físicos, layouts e na área da computação. Ao
mesmo tempo que se cria um clima de entusiasmo entre os responsáveis pelas
mudanças, cria-se outro de apre-ensão entre muitos. O medo do desconhecido é um
eterno parceiro dos homens.
Os novos
processos e sistemas trazem mudanças e estas são ameaçadoras para algumas
cabeças, as mais conservadoras e comodistas: “Para que mudar, se tudo está tão
bom do jeito que está?”, contra-argumentam alguns. O medo da perda do cargo e
do poder ameaça a implantação da novidade esperada. Resistências invisíveis,
estas as piores, surgem aos poucos - o boicote e a rádio-peão correm soltos.
Degolas de cargos são anunciadas aos sus-surros pelos corredores. Em vez de
estudar a mudança proposta e tirar proveito dela, alguns brigarão contra ela de
forma agressiva, tanto contra a empresa quanto contra si próprio, somatizando o
mal-estar da úlcera, da pressão alta e do estresse. Alguns perdem o sono e
outros a libido.
Para atenuar
as resistências entre os colaboradores, algumas empresas trabalham a cabeça
deles muito antes de alguma mudança ser implantada, o que não garante o
sucesso. Outras implantam as modificações goela abaixo e depois tentam arrumar
a tropa, e algumas desis-tem e colocam a culpa, ora no consultor, ora na empresa
contratada para a implantação, ora no sistema, mas nunca em si próprias.
Implantar
novos processos em velhas cabeças é como ensinar um truque novo para um
cachorro velho. E difícil, mas tem de ser feito.
* Eloi Zanetti
é consultor em marketing, comunicação corporativa,
criatividade e
vendas. Foi diretor de Comunicação do Banco Bamerindus.
Foi também
diretor de Marketing de O Boticário. Ambientalista - foi o
idealizador da
Fundação O Boticário de Proteção à Natureza.
Conselheiro da
SPVS - Sociedade para a Preservação da Vida Selvagem e
da Universidade
Livre do Meio Ambiente, ex-conselheiro da TNC - The Nature
Conservancy
para o Brasil. Escreve sobre marketing, comunicação e vendas para
vários
jornais, revistas e portais especializados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário