Neston apresenta surreal bigode verde
A Neston, marca da Nestlé, apresenta sua nova campanha com o filme “Surreal”. Criada pela Publicis a ação pretende atingir os “tweens”, - com idade entre 8 e 12 anos. As cenas mostram crianças consumindo o produto e em seguida ganhando um “bigode verde”, em referência a cor da marca. Tudo para mostrar a proposta da comunicação “Mais que gostoso, é surreal”. Além disso, estão previstos material de ponto de venda e ações online.
Com direção de criação de Leo Macias, a direção de arte é de Antonio Correa e o redator é Luis Felipe Figueiredo. A produção Wetie, com direção de cena de Raphael Gasparin.
Confira nos http://www.nestle.com.br/neston/http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=6UDyG2KFfZA
Food Stylist? Que profissão é essa?
Gilberto Geronimo Oller, mais conhecido na área gastronômica
e publicitária como Peninha, é um food stylist, profissional responsável por
deixar irresistíveis os alimentos e bebidas que aparecem em propagandas, como
no caso dos lanches do McDonald´s, e filmes.
Para isso, Peninha tem formação em gastronomia e já trabalha
com publicitários desde a década de 1980. “O fotógrafo tem um trabalho mais
técnico, eu mexo só com a comida. Recebo o layout da agência e faço o produto,
como se fosse uma escultura viva”, explica o food stylist.
Segundo o
profissional, o fotógrafo tem de 3 a 5 minutos para fazer o clique perfeito – é
esse, em média, o tempo de vida das esculturas que ele monta.
Confira a entrevista que ele concedeu à Amanda Previdelli, repórter
do canal Carreira de EXAME.com
EXAME.com: O que faz um food stylist?
Peninha: O meu trabalho vai além da fotografia publicitária.
Você tem que saber e conhecer de comida. É como se fosse o corpo humano,
precisa conhecer a anatomia dele para produzir a imagem perfeita.
Alguém de bom gosto, supostamente, saberia fazer uma coisa
bonita. Mas é difícil saber a técnica, saber quais produtos usar para conseguir
tal resultado. A gente tem uma didática e um método para construir os pratos. E
você tem de saber como deixar a pessoa com água na boca.
EXAME.com: E demora para preparar o prato perfeito?
Peninha: Depende do prato, mas demora, sim. Já fiquei horas
e horas para acertar um drink. Parece besteira, mas não é.
E para o fotógrafo tirar uma imagem, precisamos de diversos
pratos iguais. Se uso um peru, por exemplo, todo ano eu faço uns três
comerciais de peru... O peru é pintado, passa por um banho de sol (que é um
forno aberto) e a gente dá uma cor neles.
EXAME.com: É como a maquiagem das modelos em um peru?
Peninha: Sim! É a maquiagem das modelos no peru. E não só
isso, assim como com modelos, a gente faz casting de peru. Comida é que nem
gente nesse aspecto: tem tamanhos diferentes, tipos diferentes... O peru pode
ter um peito grande ou uma perna mais longa.
Para fazer o casting, chegam uns 50 perus pra eu escolher.
Seleciono uns oito para tratar. Usei um para mandar para o fotógrafo como
modelo de luz – assim ele já ajusta luzes e câmera para tirar a foto mais
rápido quando o peru “oficial” chegar. Teve uma vez que acabamos usando o peru
modelo, mesmo. Aí eu só dei uma renovada nele, a gente coloca um Photoshop,
esses recursos todos e ficou ótimo.
EXAME.com: Mas são tantos truques, você não acaba vendendo
um produto que não existe?
Peninha: É verdade que não é o mesmo produto, mas acaba
sendo o mesmo, sim. Explico: temos que seguir o padrão da receita do lugar. Os
ingredientes, tudo o que vai na caixinha do sanduíche que você compra vai
naquele que eu monto. Claro que eu tenho um cuidado maior com apresentação, mas
essa história de “químico” é folclore. Eu faço tudo natural.
Tem muita coisa que a gente acaba roubando no jogo. Por
exemplo, a gente frita só a borda da carne do sanduíche se não ela some no pão.
Mas tem muita coisa que acabou a gravação ou as fotos, você pode ir lá e comer,
sim.
EXAME.com: A maioria dos chefs acaba se especializando em
uma área, mas o food stylist, pelo jeito, tem de saber de tudo, mesmo?
Peninha: Eu faço de tudo, mesmo. Tenho um conhecimento
abrangente de gastronomia e culinária. Gosto mais de salgados, mas faço drinks,
também. E estou me especializando em doces ultimamente, até engordei um
pouco...
EXAME.com: Você tem muito contato com os publicitários, como
um chef pode entrar nesse mercado?
Peninha: É realmente um mercado ainda muito fechado. Você
tem de ter um portfólio garantido, ter boas produções. Tenho levado jovens para
me ajudar, recém-formados em gastronomia. Levo porque é importante que eles
aprendam, mas também porque preciso de ajuda, mesmo. Em fotografia levo um ou
dois, mas quando é cinema dá para levar mais.
Gestão do conhecimento:
uma mudança de olhar
Esse vídeo vai para quem pensa que gestão do conhecimento é
uma coisa complicada. Estimular o compartilhamento, colaboração e armazenamento
do conhecimento vai fazer toda a diferença na sua empresa!
Confira http://endeavor.org.br/endeavor_tv/gente-gestao/workshops/cultura-corporativa/gestao-do-conhecimento-uma-mudanca-de-olhar?&utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=BR_News_conte%FAdo_06.07.2012
Os países que mais abocanham
o lucro das empresas
São os impostos que mantém a estrutura do Estado
funcionando. Isso vale para qualquer país. Mas como é notório, alguns Estados
pesam mais que outros.
As empresas repassam anualmente às autoridades
arrecadatórias parte do lucro que obtém. É o chamado, aqui, IRPJ (Imposto de
Renda - Pessoa Jurídica).
O Brasil integra a lista das dez nações com maior alíquota
sobre o lucro das companhias (Considerando apenas nações com mais de um milhão
de habitantes e PIB superior a 20 bilhões de dólares ). Em média, 34% vai para
o governo. Mas, ao contrário do que ocorre em relação à indecifrável cobrança -
onde o Brasil é líder absoluto em complexidade - ao menos neste quesito não
estamos sozinhos ou isolados.
É preciso lembrar que as contribuições sobre o lucro estão
longe de serem as únicas pagas pelas empresas. Para citar alguns exemplos, o
PIS e Cofins incidem sobre a receita bruta; o IPI, sobre a produção.
“Tudo que você faz é tributado. A empresa hoje, quando
compra um insumo, está sendo tributada; quando o transforma, é tributada;
quando tem lucro, é tributada novamente”, afirma o advogado e professor de
Direito Tributário do Centro Universitário de Brasília, Leonardo Manzan.
Algumas nações se arriscam a diminuir estes impostos, como
fizeram este ano África do Sul e Japão, que integram a lista a seguir feita a
partir de dados compilados pela consultoria KPMG em 129 países.
Confira a lista completa no
Pecados de empreendedores
que podem contaminar a empresa
Camila Lam*
O empreendedor muito orgulhoso, por exemplo, acaba não
enxergando os problemas de seu negócio.
O comportamento do empreendedor pode interferir nas atitudes
dos colaboradores e no ambiente de trabalho de uma pequena empresa. Às vezes,
algumas atitudes podem afetar até o sucesso do negócio. Para João Bonono,
professor de empreendedorismo do Ibmec de Minas Gerais, a maneira como o
empresário se comporta diz muito sobre como é a gestão do negócio.
De acordo com Reinaldo Messias, consultor do Sebrae-SP, o
tom da empresa é dada pelo empreendedor. Os pequenos empresários tendem a dar
um toque pessoal no seu negócio, mas às vezes isso acaba atrapalhando. Confira
abaixo, cinco pecados de empreendedores que podem contaminar a empresa:
1. Vaidade
O empreendedor não deve se achar melhor que os concorrentes,
por mais que seja pioneiro no produto e serviço. “A vaidade do dono acaba se
refletindo naquela empresa que acha que sempre faz o melhor e é perfeita”,
explica Messias.
Por ter uma grande habilidade técnica, o empreendedor
associa a sua capacidade com o negócio, e acredita que está fazendo sucesso
porque ele é bom. “O empreendedor tem
que se olhar muito no espelho, ver que é uma pessoa capaz de errar, e que a
habilidade técnica não é tudo no empreendimento”, diz Bonono.
2. Preguiça
É um problema para a empresa se um cliente ou fornecedor
manda um orçamento e ninguém responde. Messias afirma que aquele empreendedor
que é preguiçoso e atrasa na entrega dos pedidos, acaba demonstrando para o
mercado que prazo e eficiência não fazem parte dos valores da empresa.
Além da imagem ruim, dentro do negócio, os funcionários se
espelham no chefe. E, se nem ele se esforça para fazer tudo dentro do prazo,
não é importante que eles façam o mesmo.
3. Inveja
Ficar de olho nas ações do concorrente é importante, mas há
limites. “Pare de olhar o jardim do outro e estabeleça metas de acordo com o
seu perfil”, diz Bonono. Para ele, um empreendedor invejoso acaba ficando
míope, pois foca no sucesso alheio e acha que pode fazer o mesmo replicando a
ideia.
Messias explica que aquele empreendedor que só deseja que as
coisas aconteçam com ele e não faz esforço nenhum para mudar e melhorar o seu
negócio, acaba se dando mal. “Ninguém consegue sucesso sem trabalho árduo”,
afirma.
4. Ansiedade
Antecipar problemas de sua empresa não é vantajoso para o
empreendedor. “Todo mundo tem ansiedades diferentes, mas é preciso cuidado para
não confundir com uma ilusão”, explica Bonono. Você quer que sua empresa, por
exemplo, em três meses seja alvo de interesse de um investidor, mas antes de
sofrer com isso, dedique ao máximo diariamente.
Se você é uma pessoa ansiosa e considera o seu negócio uma
extensão de seu corpo, atenção. “A empresa cresce amarrada à imagem do dono e
as decisões dele”, afirma Sílvio Aparecido dos Santos, professor do curso de
Administração da FEAUSP. Dessa maneira, ou as decisões são feitas rápidas
demais ou lentas demais, o que não é recomendável.
5. Ira
É compreensível que o empreendedor fique zangado de vez em
quando, afinal ser dono de um negócio não é fácil. “Mas se ele briga quando as
coisas não estão do jeito que ele gosta, o ambiente da empresa fica ruim”,
explica Bonono.
Outra desvantagem é de que os colaboradores passam a temer
sugerir melhorias por causa da pressão exagerada do chefe. Nesse caso, o
professor recomenda que o empreendedor não se julgue capaz ou incapaz só porque
é o dono.
*Camila Lam é repórter do canal PME de EXAME.com. Seu
e-email é camila.lam@abril.com.br
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