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As gafes de marketing fazem parte do mundo publicitário desde os primórdios. Elas se reproduzem por aí confirmando que tudo na vida é aprendizado, mesmo que seja para se aprender o que não fazer.
A falta de sensibilidade é a maior causa de “bolas fora” nas campanhas e ações de marketing. E quando elas começaram a ser veiculadas, a péssima repercussão costuma reverberar quase que instantaneamente nas redes sociais. Veja quais foram as maiores gafes cometidas este ano pelas marcas.
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TESCO – A rede britânica de supermercados protagonizou a maior crise de imagem do ano no país quando autoridades descobriram carne de cavalo nos hambúrgueres de fabricação própria do estabelecimento. A indignação dos consumidores gerou burburinho a internet quando o caso explodiu, em janeiro. Mais de 170 mil menções negativas no Twitter em 24 horas deixaram Tesco a terceira marca mais comentada em todo o mundo.
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GLOBO - Em janeiro deste ano, um dia depois do incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria, a Globo disponibilizou na sua rede social um aplicativo que permitia aos seguidores criarem uma lápide virtual como parte de uma promoção da série “Pé na Cova”. A emissora retirou o anuncio do ar às pressas.
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GILLETTE – A campanha da Gillette para incentivar a depilação masculina foi bastante rude com caras que não depilam o corpo e nem a barba. Com o slogan “Quero ver você Raspar”, Sabrina Sato, as gêmeas atletas Bia e Branca e até o cantor sul-coreano Psy estrelaram a campanha que retratava os homens peludos como seres primitivos e nojentos.
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NIKE – A Nike se viu em uma saia-justa horrorosa quando chamou o corredor Oscar Pistorius para uma de suas campanhas. Em seguida, a acusação de que o atleta teria matado a tiros a namorada veio à tona e fez a marca retirar os anúncios. A ironia trágica da campanha da Nike foi ainda maior por causa da seguinte frase colocada ao lado da foto do atleta na campanha: “Eu sou uma bala no cano do revólver”. A alusão à velocidade do corredor acabou virando uma piada de péssimo gosto.
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KIA - No começo de fevereiro, a Kia fez uma ação de “product placement” colocando a marca dentro da novela Salve Jorge. Até aí, sempre uma ótima jogada. Porem, o alvo é que não foi bem pensado. A mulher escolhida para ser garota propaganda foi justamente uma das mulheres vitimas de trafico internacional na trama. A atriz ainda estrelou a peça em trajes sensuais, ao lado de sua cafetina. Mulheres escravizadas representando marcas: FAIL.
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DEVASSA – O comercial que apresentou Alinne Moraes como nova musa da marca começou errando pelo conceito da campanha. “Tenha sua primeira vez com Devassa” pegou muito mal e revoltou os consumidores que questionaram a associação da cerveja com a iniciação sexual. O comercial será julgado em março pelo Conar.
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DANETTE – Em maio, após a eliminação do São Paulo da Libertadores, a fanpage do Danette resolveu alfinetar o time. A marca postou uma imagem com a seguinte frase: “Poderia ser Danette, mas foi um chocolate no seu time do coração”. Depois da péssima repercussão, a Danone tentou se redimir postando um recado na própria fanpage: “Pedimos desculpas a todos que se sentiram ofendidos com um post equivocado publicado hoje aqui na página da marca”.
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AT&T – A AT&T fez post no Twitter sobre o 11 de setembro com a frase “em memória” citando a data. O post, que usava a imagem de um BlackBerry Z10, foi reprovado pelos seguidores da marca, que acusaram a empresa de tentar promover o aparelho “usando uma tragédia para publicidade”. A empresa se desculpou justificando que se tratava de um “tributo”.
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TACO BELL – A rede de fast-food Taco Bell viveu uma crise nas redes sociais nos Estados Unidos depois que uma foto de um funcionário da empresa lambendo uma pilha de tacos foi divulgada na internet. A empresa demitiu o abusado e se desculpou: “Temos rigorosos procedimentos de manipulação de alimentos e tolerância zero para todas as violações”.
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TIM – O garoto propaganda da TIM, Luciano Huck, deu uma mancada daquelas ao compartilhar uma frase que capturava a tela do celular em que era possível perceber que a rede do seu aparelho é da Vivo.
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DOMINO’S – A rede de pizzarias Domino’s respondeu com um pedido de desculpas um elogio feito por uma cliente no Facebook. A cliente elogiou dizendo nas redes sociais: “A melhor pizza de todos os tempos! Continuem o bom trabalho, pessoal!”, De tão acostumada a receber críticas, a Domino’ automaticamente respondeu: “Sentimos muito por isso! Por favor, compartilhe mais informações conosco e mencione a referência #1409193 para que possamos resolver essa situação”.
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SAMSUNG – A tenista Maria Sharapova passou pela mesma gafe que o Luciano Huck. Mais uma vez, as redes sociais denunciaram a infidelidade de parceria. A garota-propaganda da Samsung, Sharapova, postou uma mensagem nas redes sociais para comemorar o título que ficou registrada via “Twitter for iPhone”.
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Fonte: Age
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De acordo com o Ibope, os brasileiros devem gastar R$ 19,63 bilhões em bebidas até o final de 2013, aumento de 11% em comparação com 2012. A pesquisa foi feita através da Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do instituto. Os gastos com bebidas englobam água, refrigerante, suco, refresco, cerveja, vinho, champanhe e destilados. A maior parte do potencial de consumo é da classe C, que corresponde a 53% dos domicílios e deve responder por 42% desses gastos. A classe B aparece na sequência, com 40% do consumo, seguida das classes A e D/E, com 9% cada.
Confira a tabela:
Potencial anual de consumo para bebidas por classe
De acordo com a estimativa, o Sudeste será responsável pela metade do consumo do país, com gasto de R$ 129,56 per capita ao ano. A segunda região do País que mais comprará esses produtos é a região Sul, responsável por 18% do consumo, porém com gasto per capita maior: R$ 146,63. O Centro-Oeste também tem o gasto por pessoa maior do que no Sudeste: R$ 131,10, mas com somente 9% do consumo nacional. O menor consumo está na região Norte, com apenas 6% do total e gasto de R$ 102,15 por pessoa. O Nordeste tem o menor valor de consumo por pessoa: R$ 85,98, mas com 17% do potencial de consumo do país.
Potencial anual de consumo para bebidas por região
Na análise por classe e região, a classe B do Sudeste será responsável por gastos de R$ 4,32 bilhões, enquanto a classe C, também do Sudeste, vai consumir R$ 3,88 bilhões. O menor consumo será da classe A do Norte, de R$ 98,61 milhões.
Potencial de consumo por classe e por região
Fonte: Pyxis Consumo – Versão 2013 – IBOPE Inteligência
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Até o final deste ano, cerca de R$ 143 bilhões devem ser injetados na
economia brasileira a título de 13º salário, de acordo com cálculos do Dieese
(Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O montante representa aproximadamente 3% do PIB (Produto Interno Bruto) do
país, e será pago a mais de 82 milhões de brasileiros. A entidade calcula que,
em média, os trabalhadores vão receber um 13º no valor de R$ 1.740.
O montante será pago aos trabalhadores do mercado formal, inclusive
empregados domésticos; aos beneficiários da Previdência Social, e para
aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados.
De todos os brasileiros que devem receber o 13º, a maior parte é de
trabalhadores formais, aproximadamente 50,6 milhões de pessoas, ou 61,4% do
total. Em segundo lugar estão os aposentados ou pensionistas da Previdência
Social, já que representam 37,4% de todos que receberão o benefício (30,76
milhões).
CRESCIMENTO
O número de pessoas que receberá o 13º este ano é cerca de 2,9% superior
àquele calculado para 2012.
Estima-se que mais de 2 milhões de pessoas passarão a receber o benefício,
por terem requerido aposentadoria ou pensão, por se incorporarem ao mercado de
trabalho ou ainda devido à formalização do vínculo empregatício.
No ano passado, o Dieese havia estimado que R$ 131 bilhões entrariam na
economia a título de 13º pago em 2012. Na comparação com este ano, houve um
crescimento de 9,8%.
METODOLOGIA
Para chegar nos valores divulgados, o Dieese levou em conta dados da Relação
Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Também foram consideradas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), referente a 2012, e informações do Ministério da Previdência
e Assistência Social (MPAS) e da Secretaria Nacional do Tesouro (STN).
Fonte: Dieese
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Outra etiqueta que faz participação estratégica
é a Lilica Ripilica, marca que até então só desfilava em eventos de shopping
centers.
"Deslocamentos" é o tema da edição de inverno 2014 da São Paulo Fashion Week,
que começou na últiam segunda-feira,28.Também poderia ser o título da novela sobre a crise da moda
nacional, que já dura três temporadas.
O socorro é perseguido em várias frentes. Agora, têm espaço na passarela
nomes que nunca antes se encaixaram no estereótipo da inovação buscada pelo
evento.
Outra novidade anunciada é que a curadoria da maior semana de moda da América
Latina passa a ser feita em sociedade com uma publicação comercial: a revista
"Vogue".
"É uma parceria normal, que acontece em vários países, como nos EUA", afirma
Paulo Borges, fundador da São Paulo Fashion Week.
Essa associação com a editora Globo/Condé Nast causou desconforto entre
editores de moda de outras revistas. Já os estilistas gostaram.
"Qualquer ajuda é bem-vinda. Se é para incentivar os criadores que passam por
dificuldades, ótimo", analisa Samuel Cirnansck.
"A moda não está em crise. Apenas alguns processos é que estão", afirmou
Borges. Durante sua entrevista, acontecia um protesto do setor têxtil em frente
a uma feira de tecidos chineses, em São Paulo, contra o sucateamento da
indústria.
A SPFW, que acontece até sexta no parque Villa-Lobos, terá, pela primeira vez, venda de roupas em tempo real.
O designer João Pimenta é um dos que farão parte da primeira ação no Brasil
da plataforma de moda do e-commerce eBay. Suas roupas, assim como as da grife
Amapô, serão postas à venda por meio de um aplicativo de celular enquanto são
apresentadas na passarela do evento.
SAPATOS E CRIANÇAS
Também pela primeira vez em 17 anos de vida, a semana de moda paulista
incluirá desfile de marca de sapatos.
A Melissa, uma das patrocinadoras, desfila seus calçados de plástico
acompanhados de looks criados por seis jovens marcas --entre elas, a Apartamento
03.
O desfile acontece numa estrutura paralela à principal -montada no parque,
com três salas e área total de 15 mil metros quadrados.
Os acessórios, no caso, são as roupas. "Não vamos vendê-las, nosso foco é o
sapato. O desfile é uma plataforma de comunicação com a cliente", diz o CEO da
grife no Brasil, Paulo Pedó.
A grife infantil, com foco na classe B, desfile na programação
do evento como "especial", antes da apresentação de João Pimenta, nesta quinta.
O desfile da marca servirá de teste para uma semana de moda infantil que deve
ser lançada em outubro de 2014 pela empresa Luminosidade, de Paulo Borges.
O investimento feito pela Lilica Ripilica na semana de moda foi de R$ 1
milhão, segundo o grupo Marisol, que controla a marca. "Somos seguidores de
moda; não vamos apresentar criações, e sim uma junção dos estereótipos que
acompanham a moda infantil, lúdica e fantasiosa", diz o presidente do grupo,
Giuliano Donini.
O executivo diz que não há mais como definir a SPFW como um evento de luxo.
"Grifes internacionais tomaram o lugar do luxo no Brasil."
Quem também promete algo "especial" é Fause Haten, estilista à frente da
marca FH.
Um dos maiores críticos do formato tradicional de desfile, ele fará uma
"performance-surpresa" fora do parque Villa-Lobos, em rua que será revelada uma
hora antes do seu "desfile de guerrilha".
"O formato está desgastado. Desfile servia para vender roupa, mas agora é
para vender marca e gerar mídia espontânea", diz Haten.
Fonte:FSP
Uma pintura de 1978
Comercial com a mãe de Bruno Mazzeo no auge de sua beleza.
Quem curte jingle vai gostar de ouvir o saudoso cantor Wilson Simonal (1939-2000) interpretando esta vinheta comercial, gravada em 1970 para o formicida Shell, anunciante atendido na época pela agência Standard, Ogilvy & Mather. A peça publicitária, produzida como um samba rock, serviu como luva para o estilo musical do cantor, com muita ginga e balanço que caracterizaram o repertório do artista. O jingle, criado por Neneco e Carlos Guerra, foi produzido pela Sonotec e dirigido ao homem do campo, motivo pelo qual é desconhecido do público das grandes metrópoles, uma vez que foi veiculado apenas nas emissoras de rádio instaladas nas zonas rurais. Segundo a revista O Cruzeiro, de 15 de setembro de 1970, o dinheiro que recebeu da Shell foi destinado para a Casa dos Meninos de Petrópolis, que cuidava de 80 crianças desvalidas. Vale a pena conferir e reviver o talento deste grande intérprete da MPB.